Gestão da Qualidade e Qualidade da Gestão (Parte 2)

A educação está em pauta, está nas ruas. A educação está em pauta e está em recintos fechados também, está em conferências e seminários. Afinar os motores do desenvolvimento é uma necessidade. A busca de uma mudança de paradigmas, um novo azimute deve ser determinado.

O pensamento do ser humano é cartesiano, e por isto há sempre uma necessidade de repensar fatos para nortear novamente a um novo futuro, um novo porto. Realinhar o rumo do barco analisando ventos, velas, leme e capacidade de propulsão da embarcação. Um navio segue na direção do seu porto de destino, mas tem sua rota alterada por ventos e correntes marítimas e vez por outra é necessário corrigir a rota. Com uma bússola, cartas de navegação, compasso e esquadros, o piloto corrige as rotas de navegação, traçando um novo rumo, onde o alvo continua sendo o porto de destino.

A visão cartesiana exclui o mundo, define rumos e metas baseando-se em gráficos e números, e o mundo é exercido por pessoas, por atores sociais, que alteram o rumo do mundo e da sociedade, tal como o rumo do navio, daí a necessidade de traçar novos rumos para a sociedade. Hoje a sociedade passa por uma tempestade de ideias, um brain storm social vem acontecendo nas ruas.

René Descartes intuiu e deduziu que pensava, mas não identificou o que pensava. Quando alguém pensa, logo pensa em alguém ou em alguma coisa, em algo, em um objetivo. Descartes mostrou um leque de rumos de 360 graus, mas não mostrou a direção. Os governos querem sejam eles federais, estaduais ou municipais perderam os rumos, as direções de seus barcos durante a travessia. Diz um ditado que não se faz bons marinheiros com calmaria. Vamos aguardar os resultados depois da tempestade, também se diz que depois da tempestade vem a bonança, mas cuidado! No olho do furacão existe uma calmaria.

Em tempos de águas revoltas o melhor a fazer a buscar abrigo em um porto seguro. Avaliar os estragos e programar reparos, abastecer o barco de provisões e decisões para ai então lançar-se novamente ao mar. Traçar novos rumos, estudar as cartas de navegação, distribuir tarefas aos tripulantes. Simular situações de crise para que cada um saiba o que fazer em momentos de crise, que possam colocar o navio em perigo. Quando os barcos eram menores e navegavam a distancias mais curtas ainda era possível baldear água para evitar levar a navegação a pique. Hoje o barco é maior, em um mundo globalizado, as empresas são maiores e o numero colaboradores pode ser enorme.

Eventos para discutir a educação já vêm acontecendo em Natal/RN. Um evento promovido pela série Motores do desenvolvimento do RN. Um seminário onde a temática principal foi gestão: “Gestão e qualidade da educação básica”, apresentado por Gabriel Chalita, professor, escritor, advogado, jurista e parlamentar, que apresentou uma palestra com argumentos de uma classe de aula, marcada por seu

conhecimento amplo e profundo sobre o tema, avaliando sobre diversos pontos de vistas determinados a partir de cada uma de suas ocupações e conhecimentos.

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Texto elaborado para ser encaminhado ao

Jornal Metropolitano Entre Natal e Parnamirim/RN ─ 20/07/2013 Roberto Cardoso (Maracajá)

Cientista

Roberto Cardoso (Maracajá)
Enviado por Roberto Cardoso (Maracajá) em 20/09/2015
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