A IMPORTÂNCIA DO JOVEM APRENDIZ NA VISÃO DAS EMPRESAS

SENAI

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PROF. STÊNIO LOPES

DEPARTAMENTO REGIONAL DA PARAÍBA

CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO JOVEM APRENDIZ NA VISÃO DAS EMPRESAS

NIKELLY KERLEN SOUZA DA SILVA

Campina Grande, Paraíba

2015

NIKELLY KERLEN SOUZA DA SILVA

A IMPORTÂNCIA DO JOVEM APRENDIZ NA VISÃO DAS EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao corpo docente do Curso Técnico em Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI-PB, como parte dos requisitos para a obtenção do certificado de conclusão de Técnico em Administração

Orientador: Prof.: Acsa Priscila Queiroz Silva.

Campina Grande, Paraíba

2015.

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus por me dar a capacidade de realizar esse trabalho, aos familiares pelo apoio e incentivo, a instituição de ensino e aos professores que contribuíram com o conhecimento adquirido, especialmente a professora Acsa Priscila Queiroz Silva quem participou ativamente com a orientação e sugestões que muitos enriqueceram meus conhecimentos.

Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.

(Charles Chaplin)

RESUMO

O presente trabalho é resultado de um estudo sobre a importância que o jovem aprendiz simboliza dentro das empresas, o tema desenvolvido aborda seus direitos e deveres, enfatizando a ideia de que a lei da aprendizagem foi criada pelo governo para ajudar aos jovens e adolescentes a ingressar no mercado de trabalho por meio do programa e adquirir experiência profissional. Assim, o aprendiz recebe um curso de qualificação profissional como complemento do trabalho exercido na empresa. Dessa forma, as empresas devem ter parceria com alguma instituição de capacitação sem fins lucrativos, um exemplo bem comum desse tipo de instituição é o sistema S, composto por várias entidades profissionalizantes. Porém, uma empresa só poderá contratar um jovem no horário diferente das aulas, para que o trabalho não seja um obstáculo para a formação acadêmica do aprendiz. O referido estudo permitiu acesso às informações necessárias para obter-se o conhecimento básico em relação ao funcionamento do programa e da atuação dos aprendizes nas empresas pontuando as diferenças entre o trabalhador regido pela CLT e os aprendizes.

Palavras-chave: Jovem Aprendiz. Lei da Aprendizagem. Sistema S.

ABSTRACT

This work is the result of a study on the importance that the young apprentice symbolizes within companies, the issue developed approach their rights and duties, emphasizing the idea that the law of learning was created by the government to help young people and adolescents to come in the labor market through the program and work experience. In addition, the student receives a Professional qualification course as complement the work carried out in the company. Thus, companies must have to partnership with some training non-profit institution; a very common example of this type of institution is the S system, composed of several Professional Organizations. However, a company can only hire the young at different school hours, so that work is not an obstacle of intellectual knowledge and it does not affect your personal life. This study allowed access addressing the information necessary to obtain the basic knowledge regarding the operation of the program and the performance of apprentices in companies and showing the differences between the employee governed by the Labor Code and apprentices.

Key words: Young Apprentices. Low of Learning. S system.

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - QUANTIDADE DOS JOVENS EM CADA EMPRESA ................21

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas

CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social

FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

IEL – Instituto Euvaldo Lodi

INSS – Instituto Nacional de Seguro Social

MTE – Ministério de Trabalho e Emprego

PDF - Formato Portátil de Documento

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem e Indústria

SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

SESC – Serviço Social do Comércio

SESCOOP – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

SESI – Serviço Social da Indústria

SEST – Serviço Social do Transporte

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 10

1.1 JUSTIFICATIVA 11

1.2 OBJETIVOS 12

1.2.1 Objetivo Geral 12

1.2.2 Objetivos Específicos 12

2 REVISÃO DE LITERATURA 13

2.1 LEI DO JOVEM APRENDIZ ............................................................................... 13

2.1.1 Carga Horária ................................................................................................. 14

2.1.2 Direitos ........................................................................................................... 14

2.1.3 Deveres ........................................................................................................... 15

2.2 A IMPORTÂNCIA DOS JOVENS APRENDIZES NAS EMPRESAS .................. 16

2.3 SISTEMA S ........................................................................................................ 16

2.4 A DIFERENÇA ENTRE O JOVEM APRENDIZ E O TRABALHADOR REGIDO PELA CLT ................................................................................................................. 17

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 19

3.1 TIPOS DE PESQUISAS ..................................................................................... 19

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................... 19

3.3 COLETA DE DADOS ......................................................................................... 19

3.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ...................................................... 20

3.5 ANÁLISE DE DADOS ......................................................................................... 20

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 21

5 CONCLUSÃO 26

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 28

APÊNDICES ............................................................................................................. 29

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO 29

1 INTRODUÇÃO

A preocupação em relação a participação de jovens no mercado de trabalho é um tema de discursão frequente na pauta do governo. Nos últimos anos nota-se que a faixa etária jovem da população vem ganhando mais destaque, e por isso recebendo uma maior atenção do governo. É notório que um dos motivos no qual há a procura do primeiro emprego é a estrutura de nível familiar, como também, muitos jovens querem iniciar sua carreira profissional mais cedo para adquirir experiência, sendo assim uma porta de entrada para o mercado de trabalho (MATSUZAKI, 2012).

A lei 10.097 de 19 de dezembro de 2000 determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente à um mínimo de 5% e o máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional.

Para que o jovem aprendiz seja introduzido no mercado de trabalho é necessário que a empresa lhe ofereça um curso de capacitação com no mínimo seis horas semanalmente, e que se o jovem não estiver terminado o ensino médio, deverá frequentar as aulas regulamente. Existem vários tipos de instituições de capacitação para o jovem aprendiz, dentre elas o Sistema S, que são entidades autorizadas a qualificar através de cursos cadastrados no conselho municipal do município em que atuam. (MATSUZAKI, 2012).

O jovem aprendiz deverá frequentar a capacitação como dia de trabalho normal, caso o aprendiz falte a instituição, será descontado do seu salário. Existem dois tipos de formas de capacitação: a que é um dia semanalmente, sendo seis horas, e a que são de segunda a sexta-feira, sendo quatro horas trabalhadas e duas horas na capacitação. O aprendiz deverá receber o valor do salário mínimo/hora (3,58 R$) no mínimo, caso a empresa queira pagar à mais, fica a critério dela (LEI..., 2000).

Assim como o trabalhador regido pela CLT, o jovem aprendiz também tem direitos a férias, FGTS, 13º salário, contribui para o INSS, mas com algumas diferenças em relação à termos monetários. As diferenças entre o funcionário comum e o aprendiz são várias, entre elas será citadas duas: a empresa não tem a obrigação de dar aos aprendizes o vale alimentação como é dado aos funcionários comuns, assim como todos os meses só é recolhido 2% para o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), enquanto para um trabalhador comum o recolhimento é de 8% ao mês (LEI..., 2000).

O máximo de tempo de contrato do aprendiz é de até dois anos, no qual poderá ser efetivado logo após o seu término, caso contrário não poderá ser renovado o contrato. Mas o jovem poderá ser aprendiz novamente em outras empresas, desde que tenha entre 14 e 24 anos de idade, o que não é aconselhado; pois o programa Jovem Aprendiz tem o objetivo de dar a oportunidade do jovem obter sua primeira experiência profissional para que em seguida seja introduzido nas empresas como funcionário comum, tendo em seguida sua trajetória profissional (DECRETO nº 5.598, 2000).

Nesse sentido, este trabalho irá discutir a seguinte problemática:

Qual a importância do jovem aprendiz na empresa e suas diferenças em relação aos funcionários normais?

1.1 JUSTIFICATIVA

O jovem aprendiz é uma peça fundamental para a realização do desenvolvimento de determinada função, pois a empresa poderá molda-lo de acordo com seu estilo de trabalho. "Com exigência do cumprimento da lei as empresas, se veem na obrigatoriedade de contratação de um profissional com um perfil que antes não demandava muita atenção no processo de recrutamento e seleção" (MATSUZAKI, 2012). Com essa nova lei criada, na qual é obrigatório empregar jovens aprendizes em empresas, torna-se mais fácil a entrada no âmbito de trabalho de jovens entre 14 e 24 anos dando início a sua trajetória profissional, sendo assim o "ponta pé" inicial para o jovem ingressar na carreira acadêmica. (MATSUZAKI, 2012).

Com a legislação dentro das empresas, a maioria dos empregadores se sentem na obrigação de contratar jovens aprendizes ¬¬para ser isento de multa, mas outros veem como é interessante e proveitoso para a empresa o jovem aprendiz, que a partir de novos conhecimentos, poderá trazer diversos benefícios para a empresa. Dessa forma, o número de jovens vai aumentando dentro das empresas e dando-lhes oportunidade do seu primeiro emprego. Pensando nisso, o nosso tema será desenvolvido para refletir sobre a importância de ter jovens aprendizes dentro das empresas e questionar as diferenças entre funcionários efetivos e aprendizes. (MATSUZAKI, 2012).

1.2 OBJETIVOS

Os objetivos da pesquisa são elencados a seguir.

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar importância do jovem aprendiz na visão das empresas.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Enfatizar a importância do jovem aprendiz dentro nas empresas

b) Elencar os principais aspectos da legislação do jovem aprendiz.

c) Diferenciar o jovem aprendiz do trabalhador regido pela CLT.

d) Aplicar um questionário com empresas do comercio de Campina Grande, abordando a importância do jovem aprendiz.

e) Demonstrar os resultados encontrados, a partir dos questionários aplicados com as empresas.

 

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A LEI DO JOVEM APRENDIZ

A lei jovem aprendiz foi criada com o objetivo de regulamentar o trabalho “infantil”, pois existiam vários casos de menores de 18 anos trabalhando sem fiscalização; e para introduzir os jovens dentro das empresas, ofertando-lhes um curso profissionalizante, no qual ajudará os aprendizes a se desenvolver, lhes dando a oportunidade de conseguir um futuro de boa qualidade. Com essa lei, os adolescentes trabalham tendo todos seus direitos e deveres assegurados pela lei. Todas as empresas de médio e grande porte são obrigadas a ter a quantidade de aprendizes equivalente a 5% a 15% dos seus funcionários (LEI DO APRENDIZ, 2000).

A lei também foi ampliada pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro 2005, como o objetivo de regulamentar a contratação de aprendizes e fornecer outras providências. Agora todas as empresas de médio e grande porte estão obrigadas a contratar adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos como aprendizes pelo regime CLT. Isso faz com que os jovens se deparem com muitas oportunidades – o que não acontecia até há alguns anos. Conforme a lei, o mínimo de 5% e no máximo 15% do seu quadro de funcionários deve ser composto por jovens aprendizes, que com isso irão também obter uma formação profissional (LEI..., 2000).

No momento da criação dessa lei (Lei do Jovem Aprendiz), nenhuma das metas que o governo estabeleceu para inserção dos jovens nas empresas foram alcançadas. No entanto, o governo conta com a ajuda do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) para fiscalizar, assim ajudando ao governo nessa batalha contra o desemprego de jovens. (LEI..., 2000)

O governo criou a lei do programa de aprendizagem por dois motivos: Educacional e Social. Educacional pois esse programa faz com o que o jovem coloque em prática dentro da empresa tudo o que estar aprendendo na capacitação e assim diminuir o nível de desemprego no país. E social pois faz com que os jovens obtenham um caminho longe das drogas, da criminalidade e que se encaixe no mercado de trabalho já sendo capacitado, através do curso, tendo a oportunidade de ter um futuro melhor. (ENSINO..., 2015)

O programa Jovem Aprendiz também aceita jovens que tenham algum tipo de deficiência. Para os que possuem deficiência mental deverão ser comprovadas suas habilidades e competências em sua área de profissionalização. (ENSINO..., 2015).

2.1.1 Carga Horária

O jovem aprendiz só poderá trabalhar seis horas diárias, salvo se já estiver terminado o ensino médio, que então poderá até oito horas por dia, sendo obrigatório a empresa fornecer-lhe um curso de capacitação. (LEI..., 2000).

A jornada de trabalho do jovem aprendiz não deve ser superior a seis horas diárias, sendo de oito horas para os aprendizes que já tiverem completado o Ensino Médio. Neste caso, estas horas a mais na jornada deverão ser computadas, além das horas destinadas à aprendizagem teórica. (LEI..., 2000).

Quando for computada as 6 horas por dia do trabalho do aprendiz deve ser incluso no curso. Caso o aprendiz já esteja terminado o ensino médio e trabalhe 8 horas diárias é necessário que no mínimo 2 horas o jovem esteja na capacitação, para que ele também possa ter tempo suficiente para desenvolver suas atividades pessoais cognitivos e afetivas. A distribuição da carga horária do curso não precisa necessariamente ser 2 horas por dia, mas também poderá ser apenas um dia na semana cursando no horário, e como um dia de trabalho normal. (MOVIMENTO DEGRAU, 2014).

2.1.2 Direitos

O Jovem Aprendiz assim como o trabalhador comum tem todos os direitos assegurados pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), na qual o aprendiz tem o direito da carteira ser assinada, de receber seu 13 º salário, de todo mês a empresa recolher a alíquota de 2%. O contrato do jovem aprendiz pode ser até no máximo 24 meses (2 anos), com anotação na CTPS, o salário do jovem aprendiz deverá ser baseado no salário mínimo. (MOVIMENTO..., 2014)

O contrato do jovem aprendiz tem a duração máxima de 24 meses, com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, salário mínimo/hora bem definido e todos os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos.

Além disso, o jovem aprendiz tem direito a 13º salário e a todos os benefícios concedidos aos demais empregados, e as suas férias devem coincidir com o período de férias escolares, não sendo possível o parcelamento. As empresas devem recolher a alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. E o recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, pois o jovem aprendiz também é segurado-empregado, como qualquer outro trabalhador CLT. (LEI... 2000).

Como foi dito na citação acima todo e qualquer jovem aprendiz tem o direito de que sua carteira de trabalho seja assinada com o contrato de duração máxima de 2 anos (24 meses), o salário aprendiz deve ser de no mínimo salário/mínimo hora (3,58), caso a empresa queira pagar a mais poderá. O jovem aprendiz também direito a 13º salário no qual será dividido em duas parcelas, suas férias têm que coincidir com o período escolar no qual não poderá ser parcelada. A empresa deverá recolher a alíquota de 2%, para a conta do FGTS, e, como o jovem aprendiz também é segurado-empregado é obrigatório o recolhimento para contribuição do INSS. (LEI... 2000)

2.1.3 Deveres

O jovem aprendiz deverá frequentar a instituição de ensino na qual a empresa oferta para que o aprendiz seja capacitado, também deverá cumprir todas as normas estabelecidas pela empresa na qual foi contratado. Caso o aprendiz não cumprir essas regras correrá o risco do seu desligamento com o programa, também poderá ocorrer o desligamento se o jovem optar por essa opção (CLT, ART. 433, 1943).

Este contrato se extinguirá ao seu termino ou quando o aprendiz completar vinte e quatro anos, salvo nos casos de aprendizes com deficiência, ou ainda, antecipadamente nas seguintes hipóteses:

a) Desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz;

b) Falta disciplinar grave;

c) Ausências injustificadas à escola regular que implique a perda do ano letivo;

d) A pedido do aprendiz (CLT, ART. 433,1943).

2.2 A IMPORTÂNCIA DO JOVEM APRENDIZ NAS EMPRESAS

O Estado vem sempre buscando novas formas de prevenir ou tirar os jovens das drogas, da prostituição, da marginalização, enfim, dos caminhos mais escuros da sociedade. É muito comum crianças de classe baixa e média entrar no meio da marginalização para satisfazer as suas necessidades e/ou até obter apenas desejos. Com a lei da aprendizagem os jovens e adolescentes tem a oportunidade de trabalhar para poder realizar desejos ou necessidades de sua atualidade. (REVISTA..., 2012)

Na vida dos jovens, o trabalho é de extrema importância para a sua inserção na sociedade, onde é o momento de processo entre adolescência para a vida adulta, com responsabilidades. Nesse processo o jovem aprendiz não deve ser levado em consideração apenas como mão-de-obra, mas também como um processo de educação e de aprendizado para o convívio social (MOVIMENTO DEGRAL, 2014).

Nesse sentido, “a esfera do cotidiano do trabalho contribui para despertar nele o conceito de responsabilidade, disciplina, compromisso, respeito à individualidade do outro e às regras de comportamento do grupo”. (MOVIMENTO DEGRAL, 2014). Ao proporcionar ao jovem a oportunidade de trabalhar e ao mesmo tempo fazer um curso profissionalizante, ajudará o aprendiz a se formar com competências além das expectativas devido ao auxílio do curso (MOVIMENTO..., 2014).

2.3 SISTEMA S

O aperfeiçoamento profissional é uma forma de preparar o jovem para o mercado de trabalho fazendo com que sua maneira de trabalho seja cada vez mais aprimorada. As empresas contam com a ajuda de um grande aliado para ajudar na qualificação dos jovens: o sistema S, que é formado por organizações criada pelos setores de produção (indústria, comércio, agricultura, transportes e cooperativas) no qual são ofertados cursos gratuitos em áreas importantes da indústria e do comércio (PORTAL BRASIL, 2014).

O Sistema S conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos espalhados por todo o território nacional. Também há ofertas de cursos pagos, geralmente com preços mais acessíveis do que oferecidos por instituições particulares de ensino. (PORTAL BRASIL, 2014)

O sistema S tem como finalidade qualificar e promover o bem-estar social e disponibilizar uma boa educação profissional, ele também conta com 10 instituições, entre elas o SEBRAE (Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que orienta a empresa como abrir e gerencia-la e contratar funcionários. As demais que compõem o sistema S são: SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), SESI (Serviço Social da Industria), IEL (Instituto Euvaldo Lodi), SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), SESC (Serviço Social do Comércio), SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes), SEST (Serviço Social de Transportes) e SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem de cooperativismo). (PORTAL BRASIL, 2014).

2.4 A DIFERENÇA ENTRE O JOVEM APRENDIZ E O TRABALHADOR COMUM

A diferença entre os aprendizes e os trabalhadores comuns retrata suas próprias percepções acerca da aprendizagem junto à empresa, onde há algumas diferenças entre tais empregados em meio ao modelo de formação dos jovens. (AMAZARRAI...et al, 2009)

O jovem aprendiz só poderá desenvolver suas atividades com acompanhamento de um empregado monitor responsável pelas atividades do aprendiz na empresa. O trabalho doméstico também é proibido pois submetem o jovem á praticarem esforços físicos intensos, isolamento, abuso físico, psicológico e social, longas jornadas de trabalho, calor, exposição ao fogo, sobrecarga muscular, e posições ante ergonômicas, entre outros. (TST, 2015)

O jovem aprendiz não poderá trabalhar em locais que prejudiquem sua formação, desenvolvimento psíquico, físico, moral e social e em horários de estar em escola. A necessidade de trabalhar não poderá prejudicar sua convivência no meio familiar e em sua educação, pois sem isso não será possível o seu crescimento e lhe impossibilitará de se integrar no meio social futuramente. O aprendiz também deverá frequentar à instituição regularmente na qual a empresa oferecerá um curso profissionalizante para que o menor possa ser capacitado para determinada função, na qual a entidade que ajudara na qualificação dos jovens é o sistema S. O aprendiz não poderá trabalhar durante a noite das 22h às 5h. (LEI..., 2000)

De acordo com a Lei da Aprendizagem (2000), as principais diferenças que existe entre o aprendiz e o trabalhador comum são:

• A alíquota que é recolhido para o FGTS, enquanto para o empregado normal é de 8% para o aprendiz é de apenas 2%, ou seja, 75% inferior ao recolhimento de um efetivo;

• O Aprendiz não tem direito ao aviso prévio remunerado;

• Ao contratar o jovem aprendiz, a empresa é isenta de pagar uma multa rescisória;

São enormes as vantagens para as empresas contratarem o jovem aprendiz, pois além dessas diferenças existentes todas as empresas registradas no “simples”, que optarem por participarem do programa de aprendizagem, não tem acréscimo na contribuição previdenciária. (LEI..., 2000)

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 TIPO DE PESQUISA

Essa pesquisa se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica. Segundo GIL (2002) “A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Essa pesquisa também se configura como estudo de campo pois foi feito um questionário e aplicado em empresas do comércio de Campina Grande. Segundo GIL (2002) “o estudo de campo procura muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis”.

3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A Pesquisa de Campo foi realizada com cinco empresas localizadas no centro de Campina Grande-PB no ramo de ramo de utensílios domésticos. Os sujeitos foram os Gerente de RH das empresas.

3.3 COLETA DE DADOS

A pesquisa bibliográfica foi elaborada através de artigos científicos, de sites em PDF e em livros para obter as devidas informações a respeito do presente trabalho.

Já a pesquisa de Campo realizada foi uma coleta de dados primários. Segundo Rodrigues (2005) os dados primários consistem na “observação dos fatos tal como ocorrem. Não permite isolar e controlar as variáveis, mas perceber e estudar as relações estabelecidas”.

A coleta de dados foi realizada através de questionários aplicados em três empresas do comércio do centro de campina grande no ramo de farmácia; artigos de cama, mesa e banho; e comércio atacadista; as quais todas têm no mínimo um jovem aprendiz e no máximo nove.

3.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Foi elaborado um questionário contendo sete perguntas abertas baseadas no conteúdo do presente trabalho com a finalidade demonstrar a importância que os jovens têm dentro das empresas. O questionário é um dos métodos mais usados para obter informações, onde apresentará questões iguais para todos os locais onde serão aplicados, e que poderão conter questões para finalidade especifica da pesquisa já que é anônimo. No qual também é muito comum ser utilizado pois o custo é razoável. (BARBOSA, 2013)

3.5 ANÁLISE DE DADOS

A análise dos dados foi elaborada com base nas respostas dos entrevistados e, portanto, qualitativa. Foram discutidos cada ponto do questionário, procurando explanar os principais aspectos evidenciados nos questionamentos.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir serão apresentadas as informações colhidas a partir dos questionários aplicados.

Gráfico 1 - QUANTIDADE DOS JOVENS EM CADA EMPRESA

FONTE: ELABORAÇÃO DA AUTORA, 2015

Foi feito uma análise de cada empresa questionada, para identificar a importância e quantos jovens aprendizes têm em cada uma das empresas entrevistadas, onde mostra o gráfico acima.

Empresa 1 – Afirma que as empresas devem agir direta ou indiretamente mesmo onde o governo não desse tanta importância para uma sociedade com menor desigualdade, entre os colaboradores têm dois aprendizes entre 16 e 20 anos cursando o ensino médio ou já concluído, os quais atuam no setor administrativos e em vendas. A implantação do programa trouxe mudanças para a empresa, onde todos passaram a praticar o companheirismo e divisão de conhecimentos, relatou-se também que é de grande importância o jovem aprendiz nas empresas, pois é onde estar formando e qualificando profissionais para o mercado de trabalho e os aproveitando em seu quadro de funcionários no futuro.

Esta empresa foi a que apresentou mais resultados positivos em todas as questões estabelecidas, demostrando em todas as respostas a diversidade dos temas proporcionados nas perguntas como: A importância dos jovens para as empresas, os benefícios tanto para as empresas quanto para o aprendiz, a motivação que empresa obteve em adquirir essa política governamental, a importância que há em as empresas contratar jovens, combatendo assim, a pobreza.

Empresa 2 – Alegou que a parceria entre ação privada e pública fortalece o combate à criminalidade, onde a empresa aderiu essa política governamental acreditando no intuito de ajudar o jovem a se inserir no mercado de trabalho e assim outras portas podem ser abertas. A faixa etária da empresa em relação aos jovens é entre 14 e 24 anos, que tenha cursos de administração e/ou vendas, com nove aprendizes. Os aprendizes trouxeram mudanças para a empresa na otimização de serviços e agilidade nos demais, onde são importantes pois se mostram responsáveis.

Essa empresa se sobressaiu menos em relação as demais, com o percentual mais baixo, onde respondeu todos os requisitos corretamente, porém não explorou o tema tanto quanto as demais empresas (respondendo às perguntas incompletamente).

Empresa 3 – Opinou que todas as empresas devem se preocupar com a responsabilidade social, e que aderindo a política governamental de aprendizes é estar dando a oportunidade do primeiro emprego aos jovens. Nessa empresa tem apenas um jovem aprendiz com 16 anos, com curso de operador de caixa, mas que trabalha em vários segmentos, como: caixa, vendas, setor administrativo e estoquista. O programa desenvolvido dentro das empresas contribui para a capacitação dos jovens com cursos e palestras para que os aprendizes se preparem para o mercado de trabalho. As mudanças que os jovens trouxeram para a empresa, foi a responsabilidade e pontualidade. É importante o jovem aprendiz dentro das empresas, pois dando a oportunidade aos aprendizes de se introduzir no mercado de trabalho.

Essa empresa preencheu todas as respostas na média, respondendo ao questionário com bom senso, onde alcançou alguns resultados pretendidos, falando sobre todos os temas de maneira inteligente e com o máximo de cuidado.

Empresa 4 – Afirmou que é de extrema importância essa junção entre empresa pública e privada para o combate da pobreza e que a política governamental de aprendizagem motivou a empresa aderir esse programa devido ao ver a importância. Onde possuem seis aprendizes com cursos de administração, desenvolvendo suas atividades nos setores administrativos da empresa, com idades entre 15 e 20 anos. O programa desenvolvido na empresa contribui para o enriquecimento profissional do aprendiz, além de trazer mudanças, onde todos se mostravam bem dinâmicos. O jovem se faz importante dentro da organização por colocar em prática todo seu potencial, para conseguir uma futura efetivação.

Essa empresa respondeu ao questionário dando sempre importância ao programa do governo “Lei da Aprendizagem” que ajuda alguns jovens a sair da pobreza.

Empresa 5 – Alegou que é de extrema importância a participação das empresas em ações sociais, pois ajuda na inserção dos jovens no mercado de trabalho. Com exigência da lei, a política governamental deve constar na empresa, no entanto, foi mostrado que é importante esse programa na empresa para ajudar os jovens na inserção no mercado de trabalho. A empresa contém dois colaboradores, entre 14 e 24 anos atuando no setor de vendas da empresa. O programa contribui com a sociedade dando a oportunidade de um futuro melhor para os jovens, com a implantação do programa foi visto um maior desempenho. A empresa ver uma grande importância para o jovem a inserção no mercado de trabalho, pois através do programa Jovem Aprendiz abrira novas “portas”.

Essa empresa falou sobre todos os temas de maneira clara e objetiva, sem muitas explicações, mas respondeu corretamente em relação as repostas desejadas.

O questionário ao todo obteve uma média de 87,2% aproveitamento, e uma média de quatro aprendizes por empresa, o que implica dizer que foi uma pesquisa onde conseguiu bons resultados, baseado em assuntos proveitosos e de bastante discursão tanto para as empresas quanto para os jovens e adolescentes.

Essa pesquisa foi feita com o objetivo de entender a importância que os jovens têm dentro das empresas através de sete perguntas distintas. Onde foi notório que todas as empresas demostraram uma atenção especial a esse programa (Lei da Aprendizagem), as quais responderam todas as questões atenciosamente.

As empresas ressaltaram a importância de os jovens conseguir seu primeiro emprego através do programa Jovem Aprendiz, na intenção de obter uma maior diminuição dos jovens “jogados” nas ruas, estando sujeitos a marginalização, as drogas, a pobreza e a falta de estudos tanto nas escolas quanto nos cursos profissionalizantes. O programa criado pelo governo (Lei da Aprendizagem) além de tirar as crianças dos caminhos mais escuros, também dar a oportunidade de o jovem estudar e ser capacitado, pela instituição a qual empresa tem parceria.

É obrigatório que todas as empresas de médio e grande porte contratem jovens aprendizes para sua empresa, com um percentual de 5% a 15% do seu quadro de funcionários, aprendizes. Assim, dando a oportunidade a jovens e adolescentes de conseguir seu primeiro emprego iniciando sua carreira profissional.

Ao iniciar a carreira profissional, os jovens sentem-se na responsabilidade de cumprir as normas da empresa que está inserido. Pois para que o jovem possa ter todos os seus direitos é necessário que ele cumpra todos os seus deveres dentro da organização com competência, usando sempre o bom senso para se sobressair. Mostrando assim, sua capacidade de estar trabalhando naquela determinada empresa, buscando sua efetivação.

Ao ingressar no mercado de trabalho o jovem aprendiz deverá fazer um curso de capacitação oferecido pela empresa, no qual é designado um complemento teórico do trabalho. Caso o aprendiz falte o curso, será descontado do seu salário como um dia de trabalho normal. Assim o aprendiz se sente na responsabilidade de comparecer ao trabalho e a capacitação regularmente para obter sua realização profissional.

As empresas veem como é proveitoso a inserção do jovem no âmbito de trabalho, pois além do aprendiz obter suas primeiras experiências profissionais ainda traz ideias novas para a empresa. Como é o primeiro emprego, as empresas poderão molda-lo de acordo com o modelo de trabalho que é exigido. Desse modo, facilitando o trabalho que o empregador poderia ter com funcionários comuns, já que trabalhou em outras organizações, e que talvez não conseguirá se adequar ao modelo de trabalho exigido pela organização.

As diferenças que há entre o trabalhador regido pela CLT e o jovem aprendiz, é a respeito de leis, e não em haver algum tipo de inferioridade em relação ao jovem. O jovem aprendiz a maioria das vezes se sobressaem igualmente ou até mais que os funcionários efetivos. Não é percebível nenhum tipo de diferença entre ambos em termos de competência e responsabilidade com seu emprego.

Desse modo, é sabido que os aprendizes dentro das organizações são de extrema importância tanto para as empresas quanto para sua vida pessoal e profissional. O jovem colocará em prática todo o seu conhecimento intelectual, e que, através do programa de aprendizagem dará início a sua carreira profissional sendo uma porta de entrada para o mercado de trabalho, onde atualmente é tão exigido algum tipo de experiência.

5 CONCLUSÃO

O presente trabalho relatou a importância do jovem aprendiz dentro das empresas, abordou temas e subtemas que são de bastante uso na atualidade. É de extrema importância ressaltar que as empresas aderiram essa política de governo pensando não somente em cumprir a lei, como também nas mudanças que o aprendiz poderá trazer para sua empresa.

As empresas vêm dando bastante atenção a contratação de jovens e adolescentes, pois é mais viável para as organizações obter “mentes novas”, do que permanecer com aqueles que vivem na mesmice, com medo de novos desafios. O programa dar a oportunidade aos jovens de um futuro melhor e com dignidade, sempre pensando na capacidade de aprendizagem do aprendiz dentro e fora da organização.

É interessante lembrar que o jovem só poderá trabalhar em horário diferente de seu período escolar, para que o seu trabalho não afete o seu desenvolvimento intelectual e psíquico. A empresa além de ter um profissional, ainda estar capacitando-o para um futuro próximo.

A partir do momento em que a empresa adquiri um aprendiz para a organização, além de ser de extrema importância para o jovem e a empresa essa contratação, ainda estará contribuindo com a sociedade. No entanto, é percebível a importância que há dos jovens aprendizes para as empresas, em sua própria vida, e até para que seja reduzido o número de marginalização na sociedade.

É necessário que haja uma legislação ativa nas empresas, para que seja comprovado que determinada organização está legalizada perante a lei em relação a lei da aprendizagem. Com isso nota-se a importância de que todas as empresas de médio e grande porte faça cumprir as leis estabelecidas.

As diferenças que existem entre os aprendizes e os trabalhadores comuns, são por alguns direitos que há um certo tipo de distinção entre ambas as partes, onde essa diferença não interfere na sua competência profissional. O jovem aprendiz poderá chegar a um mesmo nível de profissionalismo de algum trabalhador efetivo, desde que se esforce ao máximo.

Os jovens aprendizes em alguns casos são descriminados, por terceiros acreditarem que quando está na fase da adolescência, os jovens não têm a responsabilidade de exercer o seu trabalho com competência, sendo que, nem sempre isso acontece. Com o programa de aprendizagem, os adolescentes aprendem cada vez mais dentro das organizações elevando assim seu potencial.

Analisando a importância dos jovens dentro das empresas é percebível que a maioria dos empregadores contratam aprendizes, pensando na capacidade intelectual que o jovem tem de aprender coisas novas com mais facilidade. Com esses adjetivos torna-se mais fácil uma efetivação.

Para que o jovem se desenvolva de maneira correta dentro da empresa faz-se necessário que ele saiba mostrar suas qualidades profissionais, ser resiliente, se mostrar preciso e com capacidade de permanecer dentro de determinada organização.

Logo após o termino ou durante o contrato, o aprendiz poderá ser efetivado desde que ele seja maior que 18 anos e que se esforce ao máximo, mostrando suas qualidades e interesses dentro da empresa, na qual está inserido. Mesmo que a empresa não o contrate, é sabido que o programa jovem aprendiz foi de extrema importância para a inserção do jovem no mercado de trabalho, que além do adolescente ter se profissionalizado, também adquiriu experiência profissional.

Com o desenvolvimento do tema (jovem aprendiz nas empresas), é notório que foi enfatizado a importância dos aprendizes para as organizações, elencando os principais aspectos da legislação, e assim mostrando seus direitos e deveres, analisando as diferenças existentes entre aprendizes e efetivos.

Com base em tudo que já foi explicado e esclarecido, pode-se afirmar que a inserção dos jovens dentro das empresas tem bons resultados tanto para a organização quanto para os aprendizes, no qual ambos os lados veem a importância que o programa tem na sociedade e no desenvolvimento do jovem, tanto profissionalmente como intelectualmente.

REFERÊNCIAS

APRENDIZ legal. Disponível em: <www.aprendizlegal.org.br/main.asp?team=%7b44ba8d389dca>. Acesso em: 30 ago. 2015.

DECRETO Lei nº 5452 de 01 de maio. Disponível em: < www.jusbrasil.com.br/.../artigo-433-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio > Acesso em: 01 set. 2015.

DECRETO Lei nº 5598. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/.../decreto/d5598.htm >. Acesso em: 25 ago. 2015.

JOVEM Aprendiz. Disponível em: < www.brasil.gov.br/@@search?Subject%3Alist=Jovem%20Aprendiz >. Acesso em: 17 ago. 2015.

LEI do aprendiz. Disponível em: < www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10097.htm >. Acesso em:

22 set. 2015.

MANUAL do aprendiz. Disponível em: <www.degrau.org.br/materias/manualaprendiz.pdf>. Acesso em: 02 ago. 2015.

POLÍTICAS da juventude Disponível em:< www.mte.gov.br/politicas_juventude/aprendizagem_default.asp >. Acesso em: 18 ago. 2015.

Disponível em: <www.puckergallery.com/pdf/Matsuzaki%202012.pdf >. Acesso em: 25 ago. 2015.

Disponível em: <www.revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/viewFile/28/22>. Acesso em: 29 ago. 2015.

Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ptp/v25n3/a06v25n3>. Acesso em: 30 set. 2015

Disponível em: < www.tst.jus.br >. Acesso em: 17 ago. 2015.

Disponível em: < www.espro.org.br >. Acesso em: 04 set. 2015

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APÊNDICES

APENDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO

1. Qual a importância sobre a participação das empresas em ações sociais principalmente inserindo-se em políticas públicas de combate à pobreza?

2. O que motivou a empresa aderir à política governamental de aprendizagem voltada para o público de 14 a 24 anos?

3. Qual a quantidade e qual o perfil dos beneficiários do Programa de Aprendizagem na sua empresa (faixa etária, formação, etc.)?

4. Em que segmentos da empresa os aprendizes desenvolvem suas atividades?

5. Qual é, em sua opinião, a contribuição do Programa desenvolvido na sua empresa par a inserção do aprendiz no mercado de trabalho?

6. A implantação Programa de Aprendizagem trouxe mudanças para a organização? Quais?

7. Qual a importância do jovem aprendiz nas empresas em sua opinião?

NIKELLY KERLEN SOUZA DA SILVA
Enviado por Maria Lais Silva em 21/11/2015
Código do texto: T5456230
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