Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para concepção contemporânea da adolescência, concurso público de direção de escola 2017, SP.

As autoras: Senna Sylvia Regina Carmo Magalhães; Dessen, Maria Auxiliadora.

Stanley Hall abordagem biológica calculada através do desenvolvimento das espécies, sustentada na filogênese ou no indivíduo a ortogênese. Influências mútuas na determinação da formação do adolescente, genética e cultural.

Acepção freudiana, a questão dos impulsos sexuais, em cada fase distinta da evolução humana, adaptação aos conflitos da puberdade formatizando a personalidade em sua perspectiva cognitiva psicológica.

Abordagem psicossocial no campo da antropologia cultural, sustentada nas dimensões: intelectual, sociocultural, histórica e biológica, a memória intelectiva estruturada como produto complexo.

Impacto em referência aos momentos evolutivos, a crise resulta pelo princípio da identificação, o que é normal na perspectiva do amadurecimento.

As informações adquiridas interações cotidianas, portanto, o ambiente social político. Margaret Mead, autora da teoria em referência.

Jean Piaget a valoração dos processos de cognição, os conflitos resultados nas mudanças e formas de pensar, na construção de sistemas filosóficos, éticos, políticos e morais na tentativa de adaptar ao mundo.

Outra questão colocada a relação das teorias clássicas, mudanças diversas em relação a múltiplos fatores, relacionados com realidades contextualizadas. Os antagonismos do que é herdado em relação com o que é adquirido.

A desvinculação das teorias clássicas no desenvolvimento do psicossocial, o fluxo das contínuas mudanças, a relação com o meio ambiente, desenvolvimento humano formatado, pela dialética da sistematicidade da vida.

Carolina Consortium, a defesa da organização, a síntese das diversas disciplinas, psicológicas, biocomportamentais sociais e políticas.

O desenvolvimento do adolescente é multifacetado, pelo conjunto dos processos estruturais as interações dentro do tempo, inter relações sistêmicas, epigenética.

Portanto, o desenvolvimento ocorre por forças internas e externas. A evolução diante de situações novas complexas e diversas.

A teoria do curso da vida, os estágios da infância a adolescência até a velhice em contextos processuais na definição da formação humana.

Nessa perspectiva as mudanças resultam dos desenvolvimentos históricos, geográficos e humanos.

Relações micro e macros sociais, as estruturas intermediarias proximais. O indivíduo está envolvido em uma dinâmica de múltiplos relacionamentos.

Para as autoras a teoria do curso da vida, ultrapassa modelos, tradicionais, lineares, unidimensionais e unifuncionais. Portanto, uma visão holística da maturação humana.

Modelo bioecológico, considera além do meio ambiente, o indivíduo, contexto e tempo. As variações do desenvolvimento, interações recíprocas, contextualizadas e definidas por diversos princípios hierárquicos as relações micro e macro.

Entretanto, na formação as relações interdependentes, procedimentos proximais microssistêmicos.

Nas tendências atuais do desenvolvimento, as diferenças reforçam as diversidades, questões raciais, etnias, classes sociais entre outros aspectos, o contexto auxilia no desenvolvimento global.

As autoras consideram que a compreensão da adolescência, caracteriza-se por momentos na evolução, com dificuldades e conflitos, sendo o adolescente não acabado, como não é também o adulto.

É fundamental entender o comportamento sócio psicológico cognitivo do adolescente, o funcionamento estrutural da memória, a integração dos múltiplos fatores, no estabelecimento com maior entendimento entre a ciência e o meio, na evolução constante, na formulação de um projeto político pedagógico.

Edjar Dias de Vasconcelos.