Concepção dialética da historia: concurso público universidade federal.

Antônio Gramsci.

1891-1937, Roma, Itália.

O livro é um estudo do materialismo histórico por meio da filosofia. Uma interpretação da realidade materialista, a mostra que a história se efetiva pelo caminho da dialética.

Uma crítica ao senso comum, oferece conceitos para interpretações como entender a realidade política, a sociedade civil, sobretudo a religião e a política, particularmente, liberalismo econômico.

Toda realidade está permeada de ideologia, então como entender a realidade, como deve ser a postura de um filósofo social e politicamente.

Não se deve imaginar unidade entre as massas, mas é essencialmente esse o trabalho proposto pela filosofia, através de uma revolução cultural.

Exatamente a ideia do intelectual orgânico, na busca de uma unidade de concepção de mundo, objetivando a transformação social. A mudança política do mundo.

A função de a filosofia articular a construção da consciência crítica, sua interação com a massa, propositadamente por meio do partido político.

Para Gramsci a religião é um grande problema, particularmente, o catolicismo, o calvinismo com a predestinação fruto da graça de deus.

Entretanto, o cristianismo a maior organização cultural humana, pois atinge milhões de pessoas culturalmente.

Qual o verdadeiro problema filosófico, é que a realidade deve ser pautada pela verdade cientifica, sob esse aspecto a filosofia como fundamento é indispensável.

Deve buscar a verdade racional, histórica e dialética, a respeito do lado prático da transformação social, em benefício de uma sociedade melhor que não poderá ser fundamentada no liberalismo econômico.

A linguagem o mecanismo usado em consonância com o meio coletivo, o grande objetivo uma revolução cultural política.

O homem como sujeito ativo precisa entender a importância de uma revolução cultural com a finalidade de mudar o regime produtivo.

A necessidade de superação da ideologia cultural que sustenta o liberalismo como filosofia de Estado em favor da burguesia.

O movimento dialético ajuda compreender as contradições sociais, as razões da pobreza, a impossibilidade da solução da mesma no regime de iniciativa privada.

A teoria crítica dialética o modo de entendimento das relações sociais, os conceitos de estrutura e superestrutura, o fenômeno kantiano, a conexão da mudança e o desenvolvimento da práxis dialeticizada por meio da filosofia crítica.

A história como produto da ação humana, a superação do caráter especulativo, a filosofia deve conduzir a uma práxis revolucionária. O pensamento não pode ser excluído da ação, do mecanismo de transformação política da sociedade.

Indispensável o modo do agir ético, exigência da transformação. Com efeito, o autor da obra coloca a questão do conceito da ideologia ao que se refere às práticas da dominação, o que deve ser desmascarado para as massas.

Portanto, qualquer entendimento desvinculado da matéria, simplesmente ideologia, ilusão do espírito humano, motivo da concepção dialética da história.

O grande objetivo, a superação da ideia que qualquer mudança deve continuar os motivos das desigualdades entre os homens, em razão que nenhuma modificação real da sociedade poderá ser feita pela classe dominante, as denominadas reformas liberais, hoje neoliberais.

Com a filosofia política Gramsci procurar superar os grandes antagonismos humanos, levando o sujeito na ação pensar, na relação sujeito e objeto, compreendendo o cotidiano social.

O trabalho individual e social, como agente cultural coaduna com a ciência ligada à práxis, oferecendo pela filosofia à compreensão legitimadora do domínio, o entendimento das ideologias.

Negar a ideia cínica da neutralidade, por outro lado, não se prender no objetivismo cego.

Muito importante desenvolver a ciência a lógica, todavia, afirmação contínua de tal procedimento lógico apenas indutivo, enfraquece autonomia do sujeito da ação cultural política.

Jamais formar concepções ilusórias, a filosofia da práxis deve ser orgânica, profunda, dialética e revolucionária. A filosofia da ação sustenta-se em epistemologizações de Marx e Engels.

[Para finalizar recobre a filosofia de Marx do êxito, no entendimento interpretativo da realidade e, sobretudo, de sua acepção revolucionária.]

Finaliza mostrando à importância da concepção materialista da história, sobretudo, a ideia da transformação política de um modelo anti-humanista, o liberalismo econômico.

Portanto, destruindo a complexidade do pensamento de Hegel entretanto, salvando a dialética na perspectiva do marxismo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/04/2017
Reeditado em 18/04/2017
Código do texto: T5971395
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