A FILOSOFIA DA QUARENTENA: NÃO INCLUI OS FORNOS DE HITLER.

A FILOSOFIA DA QUARENTENA: NÃO INCLUI OS FORNOS DE HITLER.

VALÉRIA GUERRA REITER

Amar a sabedoria é de suma importância AGORA. Se você meu querido leitor, meu querido leitor general: morador das grandes comunidades do imenso Brasil, ou o aluno mais ingênuo (no frescor da sua adolescência quer sair e respirar o oxigênio da vida, que além do componente químico que te faz respirar; te faz respirar (também) com o lirismo esplêndido do amor): fique atento à FILOSOFIA.

A filosofia, não é, o que um querido aluno me disse: “Coisa de museu”; não queridíssimo pupilo, a filosofia é a ciência do pensar. E como disse o filósofo Immanuel Kant: “Não se ensina filosofia, mas apenas a filosofar”. E neste barco da vida, inclusive da vida acadêmica, precisamos do ancoradouro filosófico para restaurar o nosso âmago (naturalmente investigativo) de espécie (aparentemente) mais sábia da face da Terra.

Pascal já dizia: O Homem é um ser pensante. E nós seres humanos somos seres aventureiros, que por vezes filosofamos sem saber. E a filosofia, muito ao contrário do que meu aluno imagina é atemporal. Ela caminha pari passu ao lado da Biologia, das Artes, da Química, da Física, da Astronomia e de outras Ciências.

O logos é grego. A filosofia nasce na Grécia, e valoriza a razão. A razão é primordial no momentum de nascimento de esta perpétua manifestação do discurso racional.

Na realidade a filosofia nasce na Jônia, após a invasão dos dórios, povo bárbaro, que valoriza a guerra; e então duas colônias independentes surgem afastadas do novo belicoso domínio, como ponto alto de Cultura: Mileto e Éfeso; e Tales (de Mileto) será o pai da filosofia, e esta passará por fases diversas.

A viagem da “Amante da sabedoria” é tensa, e categórica, perpassando por períodos: Antiga, Patrística, Medieval, da Renascença, Moderna, da ilustração (ou Iluminismo), e por fim a atual Filosofia Contemporânea.

Perene e categórica? Sim, pois a filosofia questiona: “Somos livres, ou submetidos a um determinismo?” O destino realmente está nas mãos das moiras?

E sem filosofia não poderíamos levantar tais hipóteses, e ela nos “liberta” neste sentido transcendente até que Átropos, de forma inflexível venha cortar o fio de cada vida, determinando o tempo que cada ser viverá, pensemos e pesquisemos!

Há filosofia na quarentena? Se há moral, e ética (nesta forma de isolamento que se tornou imprescindível à sobrevivência do Homo sapiens em nível mundial); é sinal que ela é filosófica. Só que no Brasil, o povo vive em condições de exploração incomensurável, ou seja, o nível de conhecimento sobre fatos científicos e políticos não chega à maioria da população, que estatisticamente soma doze milhões de analfabetos.

Há um povo desescolarizado e o “pior” há também um povo escolarizado de forma incipiente e alienante. Uma parte certamente está diluída nos 57 milhões de (incautos ou não) que colocaram no poder pessoas que sem sombra de dúvida: não nutrem “amor à sabedoria”, e através de uma campanha da morte contra a vida promovem “carreatas” que apregoam sem nenhuma filosofia que seres humanos arrastem as correntes da contaminação em um caminho (sem volta) de um holocausto nacional instituído: carregando em suas mãos (os sabonetes) para um banho “incinerante” com ares de Auschwitz.

“Ser ou não ser”, eis a questão – “Só sei que nada sei” – “Quanto menos inteligente um homem é, menos misteriosa lhe parece à existência” – “A burrice é infiel”: Tais citações filosóficas contribuem e muito para que a filosofia se una a biologia e possa salvar vidas: em tempos visceralmente pandêmicos.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL

#FIQUEEMCASA

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 29/03/2020
Código do texto: T6900140
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