COVID-MODA E COVID-FATO, NO PAÍS DA REPRESSÃO...

COVID- MODA E COVID-FATO, NO PAÍS DA REPRESSÃO...

VALÉRIA GUERRA REITER


Aos poucos vão se revelando nomes de “personalidades” que contraíram a COVID-19, virose grave que já ceifou quase 90.000 pessoas no Brasil. Sem levar em conta os casos subnotificados.
Como é perigoso viver no Brasil. As estatísticas oficiais apontam que o número de mortos nas Favelas do Rio de Janeiro somam mais mortes do que em 15 estados do Brasil.
E os políticos contaminados fazem questão absoluta de comunicar seus contágios, como se contassem votos. Alguns vão além do velho "parasitismo" contumaz e avançam no campo da difusão virótica para quem passar por perto. Há um novo ritual bem ao estilo absolutista em nosso pobre país/continente: "O RITUAL DO LOUVA CLOROQUINA"; e ele é uma cerimônia altamente contagiosa, que ocorre em Brasília.
Ter COVID-19, para os assintomáticos/famosos já virou moda, eles declaram seu estado de saúde com orgulho e por vezes altivez. Porém, o que venho constatando em Redes Sociais (virtuais e reais) são pessoas que morrem todos os dias. E a maioria é pobre; ou remediada.
Uma foto tirada pelo fotojornalista Joshua Irwandi (de uma vítima do coronavírus) em um Hospital da Indonésia, mostra um corpo envolvido em plástico sobre uma maca, e tal registro causou um frisson no mundo todo.
O click foi feito para a revista National Geographic. A pessoa estava praticamente mumificada, de maneira a não revelar o sexo do morto. A foto foi divulgada dia 14 último e mesmo sem a permissão de Irwandi: foi publicada e republicada milhares de vezes. E o fotojornalista de 28 anos foi até acusado de oportunista por alguns, incluindo um cantor mui popular no país...
O mais importante é que a foto que causou emoção e revolta gerou evidências de que a doença é avassaladora. O punctum da imagem traduz o quanto o ser humano é descartável. E descartáveis são também nossos professores e policiais, que agora estão na mira do Ministério da Justiça: que criou um dossiê para enquadrá-los como antifascistas. Através da SEOPI.
A tal Secretaria de ações integradas, que à guisa do DOPS - órgão que na Ditadura militar de 1964 - desempenhava função similar. Caberá à referida Secretaria vigiar as ações de funcionários federais e estaduais, ou seja, ela efetuará um monitoramento para detectar o ANTIFACISMO.
E o que é antifascismo? O nome já diz tudo; o prefixo ANTI significa OPOSIÇÃO, e FASCISMO que vem de FASCES (que significa FLAGELAR) conceitua-se como: corrente ideológica onde impera o despotismo, a censura e a violência.
Aí fica a pergunta: Vivemos sob qual regime no Brasil?
Por enquanto de forma oficial (que eu saiba) vivemos sob o manto de uma República Federativa Constitucional. E qualquer coisa que passe disso é REPRESSÃO.

#LEIABRAZILEVIREBRASIL
#FIQUEEMCASA
#BRASILLIVRE






 
Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 24/07/2020
Código do texto: T7015731
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.