Combate à Corrupção

COMBATE À CORRUPÇÃO

A deterioração dos Valores Morais relacionada à promoção ou à aceitação do suborno ou da propina com o fito de se obter vantagens, ordinariamente financeiras, em prejuízo de outras pessoas e da sociedade em geral, caracteriza a corrupção.

As grandes tentações contra a integridade moral do cidadão resumem-se em três grandes forças: sexo, poder e dinheiro, de maneira isolada ou combinada entre elas.

Por isso, faz-se necessário fortalecer os Valores Cívicos e Morais para se enfrentar tais forças que quando aceitas em troca da desonestidade proposta materializam a corrupção.

Destarte, o corrupto ativo oferece vantagem indevida (dinheiro, promoção, sexo, etc.) e o corrupto passivo a aceita omitindo em troca uma obrigação, efetuando escolhas e pagamentos ilegais e outros crimes.

Assim, o Bem Comum é desprezado em favor da vantagem pessoal dos corruptos ativos e passivos.

Santo Agostinho (354 - 430 d.C.), bispo de Hipona, explica ser essa palavra a junção de “cor” (coração) e “ruptus” (ruptura) formando a palavra corrupto, ou seja, um coração rompido.

No Evangelho de São Lucas (3:14), Jesus orienta os soldados: “-Contentai-vos com vosso próprio soldo.” Isso se aplica a todas as profissões por serem passíveis de descaírem na corrupção: vendedores, compradores, auditores, gestores públicos, professores, enfim todas as pessoas que buscam vantagens indevidas e imorais.

Portanto, para se combater a corrupção é necessário fortalecer, desde a tenra infância, a busca incessante pelo ideal do Bem Comum. Assim, o cidadão honesto trabalha para servir e jamais para ser servido devido ao seu cargo.