Enquanto o Santos voa o Flamengo afunda

O São Paulo não fez nem cócegas no Santos. Precisava ganhar por 2 gols de diferença, mas não ameaçou em nenhum momento. O sexto clássico disputado, a sexta derrota consecutiva. Por muito menos chutaram o traseiro do tricampeão brasileiro Muricy.

Mas o mérito maior é do time do Santos que, convenhamos, não se resume apenas ao extraordinário brilho de Neymar e de seus coadjuvantes Robinho e Paulo Henrique Ganso. O Santos é um time que se posiciona bem, marca muito forte e ataca de forma avassaladora. Por isso mesmo já marcou quase 100 gols numa temporada que ainda está começando.

É curioso como o cenário do futebol proporciona mudanças tão repentinas e radicais. O Santos foi apenas o décimo segundo do Brasileirão 2009 e hoje é o melhor time do País, enquanto o Flamengo, campeão do ano passado, vai afundando cada vez mais. Perdeu mais uma vez para o aplicado Botafogo de Joel Santana e deixa ainda mais rachado um ambiente visivelmente conturbado.

Fora de campo, a presidente Patrícia Amorim briga com a CBF e com antecessores. Dentro de campo – segundo a imprensa carioca – o grupo é dividido em três blocos. Bloco dos Chefes, formado por Bruno, Adriano, Vagner Love, Léo Moura e Álvaro. Bloco dos Indiferentes: Marcelo Lomba, Marcelo Carné, Ronaldo Angelim, Galhardo, Jorbison, Juan, Maldonado, Léo Medeiros, Lenon, Rômulo, Willians, Fierro, Camacho, Kleberson, Vinícius Pacheco, Saba e Bruno Mezenga. E o Bloco do Eu Sozinho, protagonizado por Petkovic.

Não que ninguém esteja torcendo por isso, mas, a julgar pelas circunstâncias, se tudo der certo, o Flamengo vai se ferrar.