Análise da 2ª rodada do Brasileirão

Frase que ouvi hoje à tarde de um torcedor tricolor, minutos antes do jogo com o Botafogo: “Esse time B do São Paulo é melhor do que a maioria dos times da série A”. Restou provado que não é. Deu vexame em casa contra um Botafogo que estava sem o seu principal jogador, o uruguaio Loco Abreu.

E o Santos sofreu um apagão na Vila Belmiro. Diante de um Ceará bem fechado na defesa, os meninos perderam-se em campo. Fizeram um gol num pênalti duvidoso e tiveram sorte de não levar mais um aos 43 do segundo tempo. Se jogar assim na quarta-feira, será deletado da Copa do Brasil pelo Grêmio.

OS DEMAIS JOGOS DA RODADA

* Grêmio Prudente 4×0 Atlético-MG

A cara de Luxemburgo tentando explicar o inexplicável pagou o ingresso. E o Prudente queimou a minha lingua, porque, na semana passada, “profetizei” aqui que o time era forte candidato ao rebaixamento. Talvez não seja.

* Vitória 1×1 Flamengo

Na estréia da camisa do “Tabajara”, o Flamengo poderia ter decidido o jogo no primeiro tempo. Depois cansou e o Vitória foi melhor no segundo tempo.

* Fluminense 1×0 Atlético-GO

Alívio para o técnico Muricy que conseguiu a primeira vitória. Mas o Atlético é um time muito bem armado por Geninho. Pode ir longe.

* Goiás 2×3 Inter

Dificil saber quem está mais decadente: se o time do Goiás ou o técnico Emerson Leão. Abriu 2×0 e permitiu a virada, em casa. Já está na ZR.

* Grêmio 1×2 Corinthians

O Corinthians vive a experiência de jogar sem pressão. Tá certo que o Grêmio estava “meia boca”, pensando na Copa do Brasil, mas os 100% de aproveitamento vão revigorar o ambiente do time paulista.

* Vasco 0×0 Palmeiras

Dez anos atrás, seria um clássico de favoritos ao título. Hoje foi um circo de horrores, oO retrato de dois clubes que precisam se reinventar.Um 0×0, com vaias, muitas vaias no final.

* Cruzeiro 2×2 Avaí

Assim como o São Paulo, o Cruzeiro só pensa na Libertadores, mas, pelo poder de reação, o empate com o bom time do Avai não chegou a ser um vexame.

* Atlético-PR 2×2 Guarani

Esse Guarani nada tem a ver com aquele time que quase caiu para a série A-3 do Paulista. Tampouco com o que foi goleado pelo Santos (8×1). Mérito para Wagner Mancini, que juntou às pressas um monte de renegados e deu um calor no Atlético-PR.

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Marcondes Brito
Enviado por Marcondes Brito em 16/05/2010
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