O grande temor de Messi era o beijo na boca de Maradona

Luiz Felipe Scolari, técnico do penta do Brasil, advertiu desde a primeira fase que a Argentina precisava enfrentar um adversário de verdade, antes de ser apontada como favorita. “Eles ainda não foram atacados”, dizia Felipão.

Apesar de algumas estrelas individuais, a própria imprensa argentina tinha dúvidas da capacidade do seu comandante. Todos sabiam que Maradona não é técnico de futebol, no máximo um animador de auditório. Basta ver a dificuldade que esse mesmo time encontrou para se classificar nas Eliminatórias Sul-Americanas, com direito a goleada e humilhação diante da Bolívia.

Hoje, contra a Alemanha, a Argentina recebeu o tratamento que merecia: tomou um banho tático e uma goleada histórica. Lionel Messi, seu principal jogador, foi uma decepção.

Dizem que Messi temia os afagos públicos de Maradona. Se fizesse gol hoje, não duvidem se a comemoração merecesse um escandaloso beijo de lingua. Messi é um craque digno de todos os elogios, mas só agora descobriu-se por que ele atravessou toda a Copa do Mundo sem marcar um golzinho sequer.

Ninguém merece um técnico como este. Graças à goleada alemã, ninguém vai precisar vê-lo nu no Obelisco.

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