AMOR DE VERDADE!

TRICOLOR DE VERDADE

A FORÇA DO FLU

Zombar faz parte do desespero, inveja é doença sem cura!

Assim que o Fluminense caiu, eu afirmei que devia ser contra a lei do futebol sua queda, apesar de ter que aceitar que não fizemos nada por merecer no ano de 2013.

Um time que foi campeão no ano, ser rebaixado no ano seguinte seria injusto. Sem saber do caso da Lusa que escalou indevidamente seu jogador, declarei ser contra a permanência do Fluminense na série A. Mesmo preferindo que meu time caísse e jogasse de uma vez por todas a tão temida série B pelos até então nunca rebaixados Flamengo, Inter, São Paulo e Cruzeiro. Mas analisando o campeonato, sem querer usar de chororo, percebi que ocorreram muitas falhas e que devido a alguns times estarem sendo beneficiados pela arbitragem como o Criciúma na penúltima rodada, apesar da campanha do Fluminense não ter sido digna de um campeão, um time de guerreiros, ele estava caindo por números de vitória, o que qualquer pequeno erro o livraria da série B. Agora acho que a justiça foi feita, a princípio era contra, mas agora entendi a gravidade do descumprimento da lei de Flamengo e Portuguesa. No final o Rubro-Negro como sempre cagão não caiu. Dane-se o que pensam, as piadinhas no face. O Fluminense tem a mesma capacidade de subir por seus méritos, quanto a de permanecer por irregularidade alheia! A justiça foi feita e que sirva de lição daqui pra frente. FLUMINENSE ETERNO AMOR...

Cair no ano seguinte ao tetra campeonato Brasileiro é inadmissível! Tricolor deve contar consigo mesmo e não ter que depender dos outros, que venha a “segundona” afim de corrigir essa vergonha! Ninguém chora mais que o torcedor, presidente não sofre igual, técnico não sofre igual, jogador não sofre igual. Só a gente que ama sem condição entende mais uma queda, ou o vice de uma competição tão significante como a Libertadores, talvez por causa de um técnico falastrão. Só a gente entendeu a dor de amargar na história uma passagem pela terceira divisão. Mas nada apaga ou substitui as nossas glórias,

Nem mesmo a irresponsabilidade de muitos com a nossa instituição centenária! Nada, nada apaga nosso amor, nem em meio a tanta dor.

Fluminense, te amo pra sempre... sempre... independente...

Não gostaria de ter que contar com o tricolor baiano e o tricolor paulista, mas é isso que me resta fazer domingo.

Hoje segunda feira, segunda que ironia, como já imaginava, vencemos o Bahia. Mas de nada adiantou torcer para os outros, apesar do Vasco ter sido rebaixado de forma humilhante após perder de 5 a 1 pro Atlético Paranaense, o São Paulo também perdeu de 1 a 0 para o Coritiba que se livrou da queda no lugar do Fluminense. Mas nada disso justifica a displicência de um grupo que em 1 ano fez o Flu passar de Tetra Campeão Brasileiro a Tetra rebaixado no mesmo.

Que 2014, ano de Copa do Mundo no Brasil, seja de renovação pro futebol carioca enquanto nossa Seleção se consagra hexa!

Eis o motivo de tanta festa com nossa queda, é muita sede de chegar ao que ninguém chegou em 10 anos . Campeões Carioca 2002 (ano do centenário), Campeões Carioca 2005 ( 4 a 1 no Flamengo na final da Taça Rio), Campeão da Copa do Brasil 2007, Vice Campeão da Libertadores em 2008 com uma campanha épica na qual eliminamos o São Paulo nas quartas e o Boca Juniors nas semi - finais. Por falar em várias competições sul americanas disputadas, batemos na trave duas vezes, mas não fizemos vergonha como alguns sendo eliminado dentro de casa por goleada. A maior prova de que quando se quer, nada se torna impossível para o Fluminense, em 2009 com 98% de chance de queda, permanecemos de forma inacreditável ganhando o título de Time de Guerreiros, o mesmo que em 2010 se sagrou Tri Campeão Brasileiro com Conca e companhia. Em 2012, com Fred artilheiro, Deco e companhia o fluminense inicia o ano como Campeão Carioca(31 títulos na história), goleando o Bota Fogo por 5 a 1 na soma das duas partidas finais. Deixamos de lado mais uma Libertadores, após sermos eliminados para o Boca no último minuto da partida sem nenhum tipo de humilhação. O melhor do ano estava por vir, Galvão Bueno semelhante ao grito de tetra para o Brasil, grita é tetra, é tetra, é tetra... para o Fluzão! Agora em 2013, cabe a nós um novo ato de superação ressuscitando o Time de Guerreiros e o fazendo novamente Campeão. Por que chorar, tivemos uma das melhores décadas de nossa história. Parabéns Fluminense Football Club, obrigado por meu amor a você existir nesta vida!

(ARTIGO DO GLOBO.COM)

São apenas duas palavras e duas letras. Mas que quando reunidas na mesma frase, dão origem a uma expressão que vem mexendo com os torcedores brasileiros nos últimos meses - sejam eles tricolores ou não. Nos comentários das matérias publicadas sobre o clube das Laranjeiras, elas estão sempre lá. A cada rodada do Campeonato Brasileiro, a cada tropeço do Fluminense, a cobrança dos rivais aumenta. A defesa dos tricolores também. A verdade é que a frase "Pague a Série B" ganhou ainda mais fama recentemente. E deu origem a uma série de questionamentos.

A expressão remete ao tempo em que o futebol brasileiro permitia as chamadas viradas de mesa. No fim dos anos 90, o Fluminense foi rebaixado três vezes seguidas. Em 1996, caiu para a Série B. Depois de um escândalo de manipulação de resultados envolvendo Atlético-PR e Corinthians, o rebaixamento daquela edição do Campeonato Brasileiro foi cancelado. Em 1997, o Flu caiu novamente. Disputou a Série B no ano seguinte e amargou a queda para a Série C. Em 1999, sob o comando de Carlos Alberto Parreira, o Tricolor ganhou a Terceira Divisão. Mas, graças a uma nova polêmica envolvendo outros clubes, acabou pulando direto para a elite do futebol brasileiro, o que até hoje incomoda os seus rivais e virou motivo de brincadeiras.

Para o advogado tricolor Mário Bittencourt, no entanto, o Fluminense não deve nada ao futebol brasileiro. Segundo ele, o clube foi beneficiado por "algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade". Mas ele não deixou de lamentar o que classifica como um ato negativo que acabou marcando a situação: o fato de o então presidente Álvaro Barcellos ter aberto um champanhe para comemorar a permanência na Série A em 1997.

- A rigor, é uma grande mentira que os adversários repetem tentando transformar em verdade. Fato é que o Fluminense não esteve envolvido em nenhuma virada de mesa. O Fluminense, como vários outros clubes no Brasil, acabou sendo beneficiado por algumas mudanças originadas em problemas alheios à sua vontade. Frise-se, em uma época onde as mudanças ocorriam com frequência. Basta analisar caso a caso, ler a história real e ver que não há, em nenhuma delas, qualquer envolvimento do Fluminense, seja de fato ou de direito. Talvez, por terem sido os últimos episódios deste tipo no nosso futebol, e, pelo fato do Fluminense ter vivido naquela época os seus “anos de chumbo”, essa vinculação tenha sido feita de forma maliciosa, até mesmo para ofuscar episódios anteriores envolvendo outras equipes. Só que do ponto de vista do fato e técnico - e digo isso como torcedor e advogado - não existiu qualquer participação direta ou indireta do Fluminense nestas mudanças que todos chamam de “virada de mesa”. Aliás, a marca que existe certamente está relacionada à inconsequência de um ex-presidente do clube, que, de forma lamentável, comemorou o nosso retorno em 97 em frente às câmeras - frisou.

1996 - CASO IVENS MENDES

Álvaro Barcellos 1997 Fluminense (Foto: Gabriel de Paiva / O Globo)

Álvaro Barcellos estoura champanhe para comemorar permanência do Flu na 1ª Divisão

(Foto: Gabriel de Paiva / O Globo)

O Fluminense terminou o Brasileirão de 1996 na 23ª posição e foi rebaixado ao lado do Bragantino. O Tricolor disputaria a Série B no ano seguinte. Mas tudo mudou quando o Jornal Nacional, da TV Globo, denunciou - no dia 7 de maio de 1997 - um esquema de corrupção dentro da CBF envolvendo venda de jogos e financiamento para campanhas políticas. O pivô da confusão foi Ivens Mendes, que era presidente da Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol) desde 1988. Gravações telefônicas mostraram Mendes supostamente negociando o resultado de jogos com o então presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, e o presidente do Corinthians na época, Alberto Dualib.

O dinheiro envolvido seria utilizado na campanha de Ivens Mendes a deputado federal em 1998. No dia seguinte à reportagem, o presidente da Conaf pediu afastamento do cargo, mas alegou ser inocente. Como os únicos indícios do crime foram apontados por gravações clandestinas, o processo não foi adiante na Justiça Comum. Já o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomou algumas decisões: baniu Ivens Mendes do futebol, Petraglia e Dualib foram impedidos de representar seus clubes perante à CBF e o Atlético-PR começou o Campeonato Brasileiro de 1997 com cinco pontos negativos. Por fim, o rebaixamento de Fluminense e Bragantino em 96 foi cancelado, o que deixou o Brasileirão com 26 clubes.

Furacão e Timão, no entanto, pouco ficaram marcados pelo escândalo. A fama recaiu sobre o Fluminense, clube que acabou permanecendo na Série A após as decisões do STJD. Muito também pela atitude do então presidente tricolor Álvaro Barcellos, que abriu uma champanhe para comemorar o cancelamento do rebaixamento.

Mesmo quase duas décadas depois, o ex-mandatário não se diz arrependido pelo gesto.

- Não houve nada. Mas qualquer coisa diferente fica marcada. Foi um momento triste da minha vida, mas nunca tive arrependimento. Foi um momento que eu soube que não tinha caído, o Carlos Henrique trouxe champanhe. Não houve nada pré-estabelecido. Não tinha nada combinado, foi um momento de alegria de todos presentes. Senão eu nem teria aberto, nunca fui de querer aparecer. Sempre fiz o bem pelo clube. Mas no Brasil só é lembrado por coisas ruins. Coisas ruins que saem na manchete. O que fizeram comigo foi uma chantagem emocional, de me perseguir - disse Barcellos em entrevista ao GloboEsporte.com.

1999 - CASO SANDRO HIROSHI

Flu seu barriga (Foto: Montagem)

Até o Seu Barriga, da série mexicana Chaves, já

apareceu 'cobrando a Série B' do Flu na internet

(Foto: Montagem/reprodução)

Três anos depois, nova confusão no futebol brasileiro. Em campo, o Fluminense venceu a Série C e se classificou para disputar a Segunda Divisão. Mas o Campeonato Brasileiro de 2000 não foi realizado. Em 1999, o caso Sandro Hiroshi mudou o fim da competição. Naquele ano, o rebaixamento era definido pela média dos pontos obtidos nos dois últimos campeonatos. Pelos resultados em campo, Botafogo-SP, Juventude, Paraná e Botafogo deveriam disputar a Série B. Mas o clube carioca conseguiu ganhar no STJD os três pontos da partida na qual foi goleado por 6 a 1 pelo São Paulo, alegando que o atacante Sandro Hiroshi atuou de forma irregular (além do problema na inscrição, descobriu-se depois que o jogador também havia adulterado sua idade).

O Internacional também ganhou dois pontos no Tribunal após empatar com o São Paulo, mas essa decisão não influenciou no rebaixamento. Com os pontos dados ao Botafogo, o Gama-DF acabou caindo para a Série B. O clube de Brasília não aceitou a manobra e recorreu à Justiça Comum. A disputa se estendeu por meses e a CBF desistiu de organizar o Brasileirão de 2000. No fim, o Clube dos 13 assumiu o comando e criou a Copa João Havelange, que teve a participação de 116 clubes divididos em quatro módulos. Na hora de esquematizar o Módulo Azul, correspondente à Série A, ficou decidido que ele seria formado por 25 clubes: os 17 que, pelos critérios esportivos deveriam permanecer na série A, Santa Cruz e Goias (que subiram da Série B), Botafogo (que não foi rebaixado por decisão do STJD), Gama e Juventude (que não desceram para Série B), Fluminense (que ganhou a Série C em 1999), mais Bahia e América-MG (que jogaram a Segunda Divisão em 1999).

O presidente tricolor na época era David Fischel. Foi ele que recebeu o convite para disputar a Série A da Copa João Havelange e aceitou. Em campo, o Fluminense ficou em terceiro lugar na fase classificatória, mas acabou eliminado nas oitavas de final pelo São Caetano, clube que veio do Módulo Amarelo, suposta Série B. Por essa boa campanha e por outras que viriam nos anos seguintes, o ex-mandatário diz não se arrepender de ter aceitado a proposta.

- Não (não voltaria atrás). Tem que pensar é para o futuro, o passado já passou. Naquele ano, nós tivemos a oportunidade e fomos convidados para a divisão principal da Copa João Havelange. Veio o convite e não recusamos. Agora já está esquecido. Depois daquilo já fizemos várias boas campanhas, e isso tudo acaba - resumiu Fischel.

Expressão ganha força após títulos tricolores

Os torcedores rivais, porém, não parecem ter esquecido. Ainda assim, a expressão "Pague a Série B" ganhou ganho corpo nas últimas temporadas. Em 2009, quando o Fluminense quase foi rebaixado outra vez e precisou de uma arrancada histórica para escapar, a frase raramente aparecia - tirando um ou outro torcedor rival do Rio mais fanático. Com a conquista de dois títulos brasileiros em três anos, no entanto, a história mudou. Vendo o Tricolor em alta, os adversários voltaram a questionar as polêmicas dos anos 90. E bastou uma nova campanha ruim como a atual, com chance real de rebaixamento, para a expressão explodir.

- O Flu foi duas vezes campeão brasileiro em três anos e isso, é claro, mexe com o torcedor rival. Até mesmo porque ganhamos em 2010 e 2012 de forma incontestável. O momento ruim pelo qual passamos em 2013 é explorado pelos adversários. Ninguém é de ferro. Nos últimos três anos, ganhamos dois brasileiros, um carioca e disputamos três vezes a Libertadores. É normal que os nossos rivais estejam ávidos por nossas derrotas - explicou Mário Bittencourt.

Gente, desculpa estar voltando falando de futebol, sei que nem todos curtem o assunto. Estarei voltando aos poucos!

DANIEL GUIMARAES
Enviado por DANIEL GUIMARAES em 04/12/2013
Reeditado em 16/12/2013
Código do texto: T4598199
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