A copa do mundo brasileiro

Não é feio perder, feio é perder feio. A torcida brasileira, da seleção canarinha, tem os torcedores mais otimistas ou os mais inocentes do mundo da copa pretérita. Com orgulho acreditavam incondicionalmente numa equipe vinda quase que inteiramente de outros países onde todo o elenco joga só a serviço de outras bandeiras de interesses mútuos, cujos profissionais eventualmente são apenas convocados para defender provisoriamente a seleção verde-amarelo, que entra em cena sempre apoiada pelo brado retumbante patriota que ecoa de uma torcida de norte a sul. Também esquecemos que a seleção canarinha não é infalível. A certeza é que a esperança que é verde continua brasileira e que muito resplandece. O futebol, que é profissionalizado deve ser encarado como uma grande batalha de estratagemas; ganhará quem estiver mais e melhor preparado para os entraves. Todos devem proceder como um combatente. Sempre preparado, tem que ter vigor, mas fazer uso moderado das energias, usar mais as estratégias, as táticas e outras aptidões para superar a equipe adversária que também se encontra disposta e preparada para o embate. O psicológico deve ser plenamente preparado como equipe e como indivíduo. Deve conhecer o terreno, tem que distinguir individualmente cada um dos adversários e a jogada da equipe em conjunto, deve saber jogar também com a torcida e dela tirar proveito, tem que saber avançar e recuar quando oportuno. Como em qualquer disputa, sendo válida para o futebol, quando a linha de frente avança as retaguardas dos combatentes são protegidas, pois, inesperadamente surgem adversários e surpresas desagradáveis, que de um instante para outro o jogo se inverte e não tem mais tempo de uma contraofensiva, pois a bola rola a todo vapor, enquanto nenhum artilheiro é suficiente para promover uma inversão, às vezes, se mostra uma jogada decisiva, final, abatendo o moral e inviabilizando qualquer alento, sediando o fracasso. Um novo combate sempre nos espera. A todo tempo a nossa bandeira continua tremulando nas mãos de quem pode desfraldar o nosso grande símbolo. Salve o nosso pendão. Que ninguém tire proveito nem da derrota nem da esperança, senão das lições construtivas.

Agora é deixar de lado o país do futebol e se ligar só no Brasil real para que tudo volte a melhorar. O Brasil acima de tudo e de todos os interesses menores.