história da literatura infantil - linha do tempo

Os primeiros livros infantis surgiram no final do século XVII com finalidade pedagógica, o objetivo era ensinar valores às crianças, ajudar a enfrentar a realidade social e propiciar a adoção de hábitos, porém é possível citar que a literatura infantil dividiu-se em dois momentos: a escrita e a lendária.

A lendária nasceu da necessidade que as mães tinham de se comunicar com seus filhos, de contar histórias, e estas não eram registradas por escrito. A literatura escrita, como mencionado acima, iniciou-se com caráter didático e se modificou ao longo dos anos até os dias atuais.

O início da literatura infantil pode ser marcado com Perrault, entre os anos de 1628 e 1703, com os livros "Contos da Mamãe Gansa", "O Barba Azul", "Cinderela", "O Gato de Botas" e outros. Depois disso, apareceram os seguintes escritores: Andersen, Collodi, Irmãos Grimm, Lewis Carrol, Bush. No Brasil, a literatura infantil só chegou no final do século XIX, antes disto, a literatura oral prevaleceu com influência do misticismo e o folclore indígena, africano e europeu. Em 1921 surgiu Monteiro Lobato, com seu primeiro livro “Narizinho Arrebitado”. ”Dez anos depois de seu primeiro empreendimento literário na área da literatura infantil, Lobato remodela a história original de Narizinho e reúne a algumas outras que escrevera até então. O texto resultante constitui as “Reinações de Narizinho” que, em 1931, dá início a etapa mais fértil da ficção brasileira” (Literatura Infantil Brasileira, p.47)

Quando se fala em literatura infantil é inevitável a menção das fábulas de Esopo – viveu em torno de 620 antes de Cristo como escravo na Grécia-, onde a generosidade e a moral estão presentes na maioria de seus contos.

Tão importante quanto as Fábulas de Esopo estão as histórias clássicas traduzidas para o português e segundo Marisa Lajolo e Regina Zilberman é “graças a Carlos Jansen e Figueiredo Pimentel que circulam no Brasil “Contos seletos das mil e uma noites” (1882), “Robinson Crusoé” (1885) “D. Quixote de La Mancha” (1901). Enquanto isso, os clássicos de Grimm, Perrault e Andersen são divulgados nos “Contos da Carochinha” (1894) e nas “Histórias da baratinha” (Literatura Infantil Brasileira, p.29)

Liliane Maciel
Enviado por Liliane Maciel em 26/09/2010
Código do texto: T2521546
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