Rui Barbosa

Eu cheguei ao Maranhão em 1946, na época das poesias e polêmicas da língua portuguesa que atravessavam fronteiras e a capital São Luís com o titulo Atenas Brasileira, mergulhando nesse meio procurei acompanhá-los, bem assim, de outros escritores nacionais.

A polêmica que gerou interesse nacional surgiu entre Rui Barbosa e Ernesto Carneiro Ribeiro e eu acompanhei-a com tanto interesse que posso fazer um apanhado hoje se há tanto me ajudar à memória.

“Sempre, sempre, desse modo, virgulou Vieira - o grande e o mestre Carneiro Ribeiro diz que não encontrou essa virgulação em nem um escritor”. (Trasladado da Réplica de Rui Barbosa)

Quando Clóvis Beliváqua foi escolhido para escrever o Código Civil, Rui Barbosa discordou para dizer na imprensa que a escolha foi mais um rasgo do coração do que da cabeça.

A comissão do Senado com oito dias para revisão do projeto, foi às presas a Salvador/BA pedir a colaboração do Professor de Português Ernesto Carneiro Ribeiro. Devolvido no prazo e recebido no Senado.

Rui Barbosa já tinha elaborado o seu parecer e aí começou a polêmica Carneiro Ribeiro respondeu: “Em Ligeiras Observações” os erros que Rui Barbosa lhe atribuiu.

Por seu turno, Rui Barbosa apresenta ao Brasil a sua Réplica em dois volumes e Carneiro Ribeiro encerrando a polêmica apresentou a sua Tréplica.

Cordiais saudações

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 27/09/2010
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