O CÓDIGO DÁ VINTCHCINCO DE ABRIU-Loooooo!... o Gógò


O Código Dá VintchCinco de Abriu-loooooo!... o Gógò... é o título do Livro que pretendo publicar em breve, tão logo tenha condição financeira para o fazer por conta própria.
Este projeto já baila na minha mente desde uns anos a esta parte, e pretendo nele deixar registrados alguns eventos dos quais fomos (eu e muitos dos meus leitores, escritores e amigos) todos e ainda somos testemunhas vivas pois achamos importante fazer estes relatos aos vindouros e a quem mais interessar possa!
A título de prólogo;
Depois de vários anos ausente das chamadas “conversas de soalheira” que se faziam ali pelas esquinas das ruas da Baixa Lisboeta, logo após a assinatura dos Acordos de Luzaka e do Alvor, e daquele burburinho que se levantava a cada chegada de um Novo “Retornado” ao grupo, que infelizmente nós frenquentámos ainda por alguns meses de 1975, no máximo por mais dois anos... os de 1976 e 1977. Foi quando surgiu uma possibilidade de emprego. Naquele tempo, nós resolvemos então partir em busca de alternativas pessoais outras, que não a da pregação repetitiva do “vamos a ver como diz o cego”!...
Pregação e peregrinação estas que, já se tornavam uma rotina daquela busca pelo impossível Uma autêntica via sacra desde o Algarve a Trás os Montes e algumas tentativas pela Espanha, França, etc. mas nada!...
- Sempre que surgia uma chance de ir a Lisboa, mesmo que fosse de passagem, e naquele tempo “todos os caminhos iam dar ao Rossio”, lá íamos nós invariávelmente passar na Praça do Rossio, a ver se por lá encontrávamos algum Amigo, algum parente, alguma Alma Perdida de Amores pelo Recto Ângulo Ibérico, (nesse tempo ainda acreditávamos que havia “almas” – só mais tarde concluímos que os governantes que se apossaram do poder administrativvo do Estado Português, eles não tinham “alma”, nem grande nem pequena, nem boa nem má,  nada!
- Na maioria deles até o espírito de solidariedade esfumou-se no apogeu do grito do VintchCinco de Abriu-loooooo!!! ... o gógó popular, para gritar o direito de cada um à sua integração em sociedade Luz & Tana de onde jamais deveríamos ter sido alijados, fosse por vontade própria, fosse por necessidade permente de encontrarmos o próprio rumo.
E, dizía eu, foi quando resolvi colecionar toda a informação que recebêsse sobre tais factos, tais acontecimentos, alguns na verdade eram meras “acontecências” relatadas de boca em boca e sempre na velha dinâmica do estilo populacionista: quem conta um conto, aumenta-lhe um ponto!
Neste meu relato aqui escrito aleatóriamente, sem definição ou cuidado em manter a cronologia de datas e acontecimentos, quero deixar apenas registrados aqui alguns factos e, quando possível, a inclusão de alguns documentos em base de “fac símile” para aqueles que vierem depois de nós. Com certeza e eles virão!. Virão de alguma maneira em seqüente obediência às coisas da Natureza Mãe de tudo e todos, assim eles virão e todos irão encontrar aqui algo para no mínimo reflectir; porque sim, e porque não!?... de onde somos e de onde viemos!?... E para onde vamos?!.
Nesta corruptela da palavra, aliás das palavras que marcaram o movimento social mais frisante da segunda metade do Século Vinte em Portugal, que... alegóricamente, eu também costumo apelidar de “século vin-te!?... buscar para irmos para o meio de coisíssima nenhuma! Fomos todos para o centro do nada em que nos deixaram as forças politicas da época. Porisso e não só, tomamos por base o linguajar típico do habitante natural Carioca quando ele fala o seu Português Brasileiro e ele diz "vintch" . É o jeito natural do falar Carioca e o naturalizado por direito de residência, da cidade do Rio de Janeiro outrora Jóia do Império, cuja beleza é eterna apesar do sofrimento para tantos que lá moram, por não terem lugar melhor aonde ir.
O “carioca” tem o seu jeito de pronunciar a grande maioria das palavras da língua Portuguesa com aquele chiado no final da palavra fonèticamente, e... por si só, já lhe confere um certo ar de gozação tão típico ao Brasileiro comum em toda a parte.
O “Código Dá VintchCinco de Abriu-loooooo!...”  É tão só por isso aqui pronunciado da forma que o escrevemos, e isto leva-nos a um submundo imaginário onde muitas vezes vamos encontrar depoimentos que encarnam o velho segredo Lusitano do inconfessável feito heróico porém não fácil de revelar por uma questão de cultura milenar.
Sabemos que já no tempo das Grandes Navegações todos os detalhes de eventuais "Diários de Bordo" pertenciam ao Comandante e não ao Poder Público, na volta ao Reino, o Comandante da Esquadra, e só ele, tinha o direito e o dever sagrado de relatar a Sua Majestade os acontecimentos da tarefa para a qual fora incumbido perante a Igreja e o Monarca.
Por isso O “Código Dá VintchCinco de Abriu-loooooo!...” tem um certo segredo é assim como que uma espécie de “segredo dos Deuses”... No final da chamada "revolução dos cravos" tudo não passou de um "Golpe de Estado" que os Militares repetem até hoje com uma réplica do velho fado; “de quem eu gosto, nem às paredes confesso”! (data vênia aos seus autores e cantores mundo afora).
- Não queremos, e não vamos fazer um livro com princípio meio e fim!. Não tem princípio porque o Abril Mentiras Mil ninguém sabe quando quando começou! Nós não sabemos, ninguém sabe!  aonde começou o "código" de cada depoimento, verdadeiro ou falso!
E, logo, portanto, não lhe atribuiremos qualquer data para registrar o seu “principio”.  Nem mesmo tem um princípio moral, porque os urdidores de tais códigos jamais seriam capazes de perder tempo com sentimentos dessa natureza.
Quanto ao “meio” é algo onde, também, quase nunca nos inserimos plenamente, porque somos, e sempre fomos fieis a uma única liberdade de expressão, a nossa!
E o “fim” deste livro não existe porque, se acaso ao findarmos o relato do último capítulo actualizado, (ou atualizado como preferirem) surgirá sempre uma nova pista, um novo indício de novas revelações. Quando elas vierem, aqui estaremos para as registrar enquanto Deus assim quiser que assim seja.
Abraço Luz & Tano e até breve...
Silvino Potêncio - Emigrante Transmontano
Ex Residente em Angola
Ex Combatente
Ex Retornado
Ex Comungado do Gueto Aulgarveschwitz
Eis Criba Autor de Livros de "Fique São"...
Ex Pulso do I.A.R.N. 
www.silvinopotencio.net
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 07/02/2011
Reeditado em 02/06/2019
Código do texto: T2778257
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