BONS AMIGOS (vulgo)
Título: Benditos

por Isabel Machado
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


Isabel Machado


Nota: a) O poema nada tem a ver com o a linguagem machadiana, procure por ex ler: As Rosas/Crisálidas Machado de Assis, não consta em Obras Completas - Machado de Assis, Editora Nova Aguilar.

b) As duas frases finais no poema de Isabel Machado, vem sendo atribuída a Confúcio: "There are people who cry knowing roses have thorns. Others smile because thorns have roses”. (Confucius) e fala da personagem de Tom Wilson o "Ziggy" - personagem de quadrinhos.

Também encontrado em: (Trecho de
BLESSED ARE THOSE WHO HAVE FRIENDS ) There are people who cry to know that roses have thorns, There are others who smile to know that thorns have roses. no livro: Friendship Poems by Michaela Iacoe

...................

"Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz...” (Machado de Assis) in: Joias do Pensamento Brasileiro, Ed. Tecnoprint S.A, p. 38
________
__

"Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram." (quem anda repassando esta frase como sendo de Machado de Assis, favor citar a fonte)




http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/cronica/machado-de-assis-autor-de-auto-ajuda/


POESIAS DE MACHADO DE ASSIS
CRISÁLIDAS
(1864)
 

Musa Consolatrix
visio
Quinze Anos
stella
Epitáfio do México
polÔnia
erro
elegia
sinhÁ
Horas Vivas
Versos a Corina
Última Folha
............
 

POEMAS PRESENTES na primeira edição

Lúcia
O Dilúvio

A Caridade
A Jovem Cativa
No Limiar
Aspiração
Cleópatra
Os Arlequins
As Ondinas
Maria Duplessis
As Rosas
Os DOUS Horizontes
Monte Alverne
As Ventoinhas
Alpujarra
Embirração
____________
FALENAS (1870)
ÍNDICE
Flor da Mocidade
Quando Ela Fala
Manhã de Inverno
La Marchesa de Miramar
Sombras
Ite, Missa Est
Ruínas
Musa dos Olhos Verdes
Noivado
A Elvira
Lágrimas de Cera
Livros e Flores
Pássaros
O Verme
Un Vieux Pays
Luz entre Sombras
Lira Chinesa
Uma Ode de Anacreonte
Pálida Elvira
POEMAS PRESENTES na primeira edição
PRELÚDIO
VISÃO
MENINA E MOÇA
NO ESPAÇO
OS DEUSES DA GRÉCIA
CEGONHAS E RODOVALHOS
A UM LEGISTA
ESTÂNCIAS A EMA
A MORTE DE OFÉLIA
*
AMERICANAS (1875)
ÍNDICE
POTIRA
NIÂNI
A CRISTÃ-NOVA
JOSÉ BONIFÁCIO
A VISÃO DE JACIÚCA
A GONÇALVES DIAS
OS SEMEADORES
A FLOR DO EMBIRUÇU
LUA NOVA
SABINA
ÚLTIMA JORNADA
OS ORIZES
POEMA PRESENTE Na primeira edição
CANTIGA DO ROSTO BRANCO
*
Gazeta de Holanda (1886)
Títulos:
N.° 1
1.º DE NOVEMBRO DE 1886.

N.° 2
5 DE NOVEMBRO DE 1886.

N.° 3
12 DE NOVEMBRO DE 1886.

N.° 4
17 DE NOVEMBRO DE 1886.

N.° 5
21 DE NOVEMBRO DE 1886.

N.º 6
28 DE NOVEMBRO DE 1886.

N.° 7
6 DE DEZEMBRO DE 1886.

N. 8
14 DE DEZEMBRO DE 1886.

N.° 9
21 DE DEZEMBRO DE 1886.

N.º 10
10 DE JANEIRO DE 1887.

N.º 11
20 DE JANEIRO DE 1887

N.° 12
5 DE FEVEREIRO DE 1887.

N.° 13
24 DE FEVEREIRO DE 1887.

N.° 14
7 DE MARCO DE 1887.

N.° 15
20 DE MARCO DE 1887.

N.° 16
27 DE MARCO DE 1887.

N.º 17
6 DE ABRIL DE 1887.

N.° 18
13 DE MAIO DE 1887.

N.° 19
12 DE JUNHO DE 1887.

N.° 20
18 DE JUNHO DE 1887.

N.º 21
4 DE JULHO DE 1887.

N.° 22
1.° DE AGOSTO DE 1887.

N.° 23
20 DE AGOSTO DE 1887.

N.° 24
23 DE AGOSTO DE 1887.

N.° 25
30 DE AGOSTO DE 1887.

N.º 26
6 DE SETEMBRO DE 1887.

N.° 27
13 DE SETEMBRO DE 1887.

N.° 28
20 DE SETEMBRO DE 1887.

N.° 29
27 DE SETEMBRO DE 1887.

N.° 30
4 DE OUTUBRO DE 1887.

N.º 31
11 DE OUTUBRO DE 1887.

N.° 32
18 DE OUTUBRO DE 1887.

N.° 33
29 DE OUTUBRO DE 1887.

N.° 34
2 DE NOVEMBRO DE 1887.

N.º 35
8 DE NOVEMBRO DE 1877.

N.° 36
15 DE NOVEMBRO DE 1887.

N.° 37
22 DE NOVEMBRO DE 1887.

N.° 38
29 DE NOVEMBRO DE 1887.

N.º 39
6 DE DEZEMBRO DE 1887.

N.° 40
14 DE DEZEMBRO DE 1887.

N.° 41
20 DE DEZEMBRO DE 1887.

N.° 42
28 DE DEZEMBRO DE 1877.

N.º 43
3 DE JANEIRO DE 1888.

N.° 44
18 DE JANEIRO DE 1888.

N.° 45
4 DE FEVEREIRO DE 1888.

N.° 46
10 DE FEVERE1RO DE 1888.

N.° 47
16 DE FEVEREIRO DE 1888.

N.° 48
24 DE FEVEREIRO DE 1888.

*
OCIDENTAIS (1901)
ÍNDICE 
O DESFECHO
CÍRCULO VICIOSO
UMA CRIATURA
A ARTUR DE OLIVEIRA, ENFERMO
MUNDO INTERIOR
O CORVO
PERGUNTAS SEM RESPOSTA
TO BE OR NOT TO BE
LINDÓIA
SUAVE MARI MAGNO
A MOSCA AZUL
ANTONIO JOSÉ
ESPINOSA
GONÇALVES CRESPO
ALENCAR
CAMÕES
JOSÉ DE ANCHIETA
SONETO DE NATAL
OS ANIMAIS ISCADOS DA PESTE
DANTE
A FELÍCIO DOS SANTOS
MARIA
A UMA SENHORA QUE ME PEDIU VERSOS
CLÓDIA
NO ALTO
*
O ALMADA (1910)
 
ÍNDICE

ADVERTÊNCIA
CANTO PRIMEIRO
CANTO II
CANTO III
CANTO IV
CANTO V
CANTO VI
CANTO VII
CANTO VIII
*
POESIAS DISPERSAS
(1855 - 1939)

ÍNDICE
A PALMEIRA
ELA
TEU CANTO
UM ANJO
MINHA MUSA
COGNAC!...
MINHA MÃE
O SOFÁ
VAI-TE
ÁLVARES D'AZEVEDO
REFLEXO
A MORTE NO CALVÁRIO
UMA FLOR? — UMA LÁGRIMA
CONDÃO
A AUGUSTA
SONETO CIRCULAR
ÍCARO
CORAÇÃO PERDIDO
FASCINAÇÃO
O CASAMENTO DO DIABO
HINO PATRIÓTICO
A CÓLERA DO IMPÉRIO
DAQUI DESTE ÂMBITO ESTREITO
A FRANCISCO PINHEIRO GUIMARÃES
À MEMÓRIA DO ATOR TASSO
NO ÁLBUM DO SR. QUINTELA
VERSOS 
SONETO
NAQUELE ETERNO AZUL, ONDE COEMA
DAI À OBRA DE MARTA UM POUCO DE MARIA
RELÍQUIA ÍNTIMA
A DERRADEIRA INJÚRIA
REFUS
ENTRA CANTANDO, ENTRA CANTANDO, APOLO!
A GUIOMAR
PRÓLOGO DO INTERMEZZO
A CAROLINA
SONETO
A FRANCISCA
À ILMA. SRA. D. P. J. A.
A SAUDADE
JÚLIA
MEU ANJO
UM SORRISO
PARÓDIA
A SAUDADE
NO ÁLBUM DO SR. F. G. BRAGA
A UMA MENINA
O GÊNIO ADORMECIDO
O PROFETA
O PÃO D’AÇÚCAR
SONETO A S. M. O IMPERADOR, O SENHOR D. PEDRO II
À MADAME ARSÈNE CHARTON DEMEUR
O MEU VIVER
DORMIR NO CAMPO
CONSUMMATUM EST!
SAUDADES
LÁGRIMAS
NÃO?
RESIGNAÇÃO
AMANHÃ
A***
DEUS EM TI
ESTA NOITE
VEM!
ESPERANÇA
A MISSÃO DO POETA
O PROGRESSO
À ITÁLIA
A UM POETA
A PARTIDA
A REDENÇÃO
S. HELENA
NUNCA MAIS
A CH. F. FILHO DE UM PROSCRITO
OFÉLIA
A ESTRELA DA TARDE
A UM PROSCRITO
SONHOS
UM NOME
TRAVESSA
À D. GABRIELA DA CUNHA
MEUS VERSOS
À MME. DE LA GRANGE
SOUVENIRS D’EXIL
A S. M. I.
AO CARNAVAL DE 1860
NO ÁLBUM DA ARTISTA LUDONIVA MOUTINHO
GABRIELA DA CUNHA
ESTÂNCIAS NUPCIAIS
EM HOMENAGEM À D. ISABEL E AO CONDE D’EU
NO CASAMENTO DA PRINCESA ISABEL
CALA-TE, AMOR DE MÃE
TRISTEZA
O PRIMEIRO BEIJO
A F. X. NOVAIS
ONTEM, HOJE, AMANHÃ
26 DE OUTUBRO
AS NÁUFRAGAS
AO DR. XAVIER DA SILVEIRA
13 DE MAIO
 
SONETO

RICARDO
VELHO TEMA
POR ORA SOU PEQUENINA
CÉSAR! FULGE MAIS LUZ
NÃO HÁ PENSAMENTO RARO
VIVA O DIA 11 DE JUNHO
VOULEZ-VOUS DU FRANÇAIS?
 
Visite o site oficial de MACHADO DE ASSIS
http://machado.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=165:poesia&catid=34:obra-completa&Itemid=123

..................

...Um poema que vem sendo mal divulgado é: 
Mulheres são como maçãs

Dizem que este texto pode ser de Victor Hénaux 
na tradução de Machado de Assis,  possivelmente a organização seja:
Ana Cláudia Suriani da Silva e Eliane Fernanda Cunha Ferreira


Segue a sinopse copiada em um dos tópicos da Comunidade:
Afinal, quem é o autor? (orkut)
 (...) o ensaio satírico Queda que as mulheres têm para os tolos causou polêmica. Originalmente publicado em francês por Victor Hénaux, suas idéias controversas foram debatidas e combatidas na imprensa belga do final da década de 1850. Publicado em 1861 no Rio de Janeiro, em tradução pelo estreante Machado de Assis, o ensaio fomentou o debate antigo a respeito da originalidade e da imitação na literatura, tendo sido ora considerado texto original do grande escritor brasileiro, ora adaptação, ora tradução. Esta edição bilíngüe, cuidadosamente preparada por Ana Cláudia Suriani da Silva e Eliane Fernanda Cunha Ferreira, resolve finalmente a dúvida sobre a autoria de Queda, ao mesmo tempo em que (re)abre o caminho para novas polêmicas e pesquisas. Histórias antigas ainda capturam a nossa imaginação. Autores modernos como os antigos traduzem, transformam mitos e outros textos originais por razões diversas. Para um autor-tradutor, como o jovem Machado, deter-se numa tradução é exercer uma forma peculiar de meditação estética. É a partir desse material que muitas obras originais vem à tona.

Não confundir com:
Queda que as mulheres têm para os tolos
por Machado de Assis
http://machado.mec.gov.br/images/stories/html/miscelanea/mams02.htm

...................................... 


Nota (sobre o site do Pensador): no momento é uma espécie de depositário de textos de diversos leitores, sem referenciais bibliográficos (como não se tem a preocupação da demarcação de IP, se torna mais provável erros de informações) por lá não se tem como localizar... isto é quem está proliferando por ex.: autor desconhecido com nome ilustre; um mesmo conto/crônica e/ou poema às vezes é apresentado com dois ou mais autores devido as atribuições de autoria, sem pesquisa.
FAVOR levar em conta a seguinte observação: se faz necessário separar o joio do trigo.

*

Visite a Comunidade: Afinal, quem é o autor? (orkut/um dos membros)/ no Facebook (blog pessoal); 
autoria desvendada por um dos membros Sirlene, vide o tópico: Machado de Assis (?)


(Desconheço o ilustrador) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rosangela Aliberti
Enviado por Rosangela Aliberti em 05/04/2011
Reeditado em 02/08/2015
Código do texto: T2892031
Classificação de conteúdo: seguro