REESCRITA LITERÁRIA E PEDAGÓGICA DAS FÁBULAS DE ESOPO : PARTE II

4. AS FABULAS ORIGINAIS :

As Fábulas Originais de Esopo , foram passadas oralmente de geração á geração por volta do Século v, para ensinar e estimular as classes ricas e pobres da Grécia a refletirem e criticarem seus vícios humanos e valorizar suas virtudes no meio social onde todos os gregos viviam.

4.1 A FORMIGA E A CIGARRA:

A Formiga e a Cigarra:

Em toda a bela estação uma formiga incansável tinha levado para sua casa as mais abundantes provisões: quando chegou o inverno, estava à farta. Uma cigarra, que todo o verão levara a cantar, achou‐se então na maior miséria. Quase a morrer de fome, veio esta, de mãos postas, suplicar à formiga lhe emprestasse um pouco do que lhe sobrava, prometendo pagar‐lhe com o juro que quisesse. A formiga não é de gênio emprestador; perguntou‐lhe, pois, o que fizera no verão que não se a precatara. "No verão, cantei, o calor não me deixou trabalhar. ‐ Cantastes! tornou a formiga; pois agora dançai." MORALIDADE. ‐ Trabalhemos para nos livrarmos do suplício da cigarra, e não aturarmos os motejos das formigas. ( ROCHA, Justiano José.2002. p.28 )

A Fábula de A Formiga e a Cigarra, não ensina a ninguém que os artistas são a ralé e os vagabundos da sociedade e a formiga os servidores públicos, os exímios trabalhadores desta sociedade. A fábula oralizada por Esopo a milhares de anos, ensina a arte de poupar versus a arte do ócio humano, note que o autor usa apenas um simbolismo das virtudes da formiga, trabalhadora e os vícios da cigarra, a vagabundice, o ócio musical. Esopo no entanto não fala dos defeitos da formiga perfeccionista e nem as virtudes da cigarra , alegrar a sua sociedade.

4.2 O CÃO E A CARNE:

Havia um cão atravessando um rio; levava na boca um bom pedaço de carne. No fundo da água viu a sombra da carne; era muito maior. Cobiçoso, soltou a que tinha na boca para agarrar na outra; por mais, porém, que mergulhasse, ficou logrado.

MORALIDADE ‐ Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas, a cobiça é a mais comum, e é todavia a mais castigada. ( ROCHA, Justiano José.2002. p.4)

A Fábula ensina que devemos nos contentar e aperfeiçoar nossos dons e talentos , habilidades e competências humanas e não procurar algo que por fora é bela viola , que nos dá sentimento de posse e prazer e que por dentro é bolo bolorento, o resultado é catastrófico , é ruina de vida. Assim era o filé que o cão queria , por fora era um filé suculento e gostoso e no entanto por dentro era uma simples ilusão, ou seja no final por seu egoísmo ficara ele sem nada.

4.3 A LEBRE E A TARTARUGA:

"Condoo‐me de ti, dizia uma vez a lebre à tartaruga : obrigada a andar com a tua casa às costas, não podes passear, correr, brincar, e livrar‐te de teus inimigos. ‐ Guarda para ti a tua compaixão, disse a tartaruga : pesada como sou, e tu ligeira como te gabas de ser, apostemos que eu chego primeiro do que tu a qualquer meta que nos proponhamos a alcançar. ‐ Vá feito, disse a lebre : só pela graça aceito a aposta."Ajustada a meta, pôs‐se a tartaruga a caminho; a lebre que a via, pesada, ir remando em seco, ria‐se como uma perdida; e pôs‐se a saltar, a divertir‐se; e a tartaruga ia‐se adiantando. Olá! camarada, disse lhe a lebre, não te canses assim! que galope é esse? Olha que eu vou dormir um poucachinho. E se bem o disse, melhor o fez; para

escarnecer da tartaruga, deitou‐se, e fingiu dormir, dizendo : Sempre hei de chegar a tempo. De súbito olha; já era tarde; a tartaruga estava na meta, e vencedora lhe retribuia os seus chascos : Que vergonha! uma tartaruga venceu em ligeireza a uma lebre! MORALIDADE. ‐ Nada vale correr; cumpre partir em tempo, e não se divertir pelo caminho. ( ROCHA, Justiano José.2002. p.32 )

Devemos ter a consciência que só se ganha uma disputa o que tem e usa seu talento e coragem para vencer e não aqueles que possuem apenas essa qualidade natural de velocidade .

4.4 O PASTORZINHO E O LOBO

Um Jovem Pastor de ovelhas, encarregado que fora de tomar conta de um rebanho perto de um vilarejo, por três ou quatro vezes, fez com que os moradores e donos dos animais, viessem correndo apavorados ao local do pasto, sempre motivados pelos seus gritos: "Lobo! Lobo!". E quando eles chegavam ao pastoreio, imaginando que o jovem estava em apuros com o Lobo, encontravam-no zombando do pavor que estes demonstravam. O Lobo, entretanto, por fim, de fato se aproximou do rebanho. Então, o jovem pastor, agora realmente apavorado, tomado de pavor, gritava desesperado: "Por Favor, venham me ajudar; o Lobo está matando todo o rebanho!". Mas, ninguém deu ouvidos aos seus gritos. Moral da História: Ninguém acredita em um mentiroso, mesmo quando fala a verdade. ( Esopo . Fábulas Ilustradas,2000-2001)

A Fábula nos ensina a não mentir , pois toda mentira gera uma consequência cruel á seu praticante e ao grupo ao qual ele convive. Nessa história , um garoto sempre menti para pastores experientes que um lobo se aproxima e sempre é mentira até que eles se irritam de vez e nunca mas ajudam o menino, resultado da mentira, uma morte cruel , e quem o comeu, foi o lobo, ou seja a mentira se tornara real , na pior maneira possível.

4.5 O LEÃO E O LENHADOR:

Essa Fábula, nos ensina á não colocar qualquer desejo sentimental e amoroso acima de nossa essência que define quem somos nós de verdade, ao tirar sua coroa , ao cortar a sua juba ,suas unhas , o Leão nega a sua natureza de rei dos animais e de animal feroz e passa a ser um simples gato doméstico e então rejeitado pelo pai da menina , pois não quer um genro manso e submisso , pois não vira mas nele o Leão que era robusto e bravo , a menina que era delicada e meiga , não queria ter um marido fojo que não pudesse a defender, pois toda a tentativa de O Leão se amado pela essa moça saiu pela gulada, pois negara a sua natureza, não servindo mas para nada , de um sublime rei das selvas que já foi, agora é um simples gatinho domestico.

O Leão e o Lenhador:

Um Leão pediu a filha de um lenhador em casamento. O Pai, contrariado por não poder negar, já que o temia, viu também na ocasião, um excelente modo de livrar-se de vez daquele incômodo. Ele disse que concordaria em tê-lo como genro, mas com uma condição; Este deveria deixar-lhe arrancar suas unhas e dentes, pois sua filha tinha muito medo dessas coisas. Feliz da vida o Leão concordou. Feito isso, ele tornou a fazer seu pedido, mas o lenhador, que já não mais o temia, pegou um cajado e expulsou-o de sua casa. Assim, vencido, ele retornou à floresta. Moral da História: O amor é capaz de amansar a mais selvagem criatura. Todos os problemas, quando examinados de perto, acabam por revelar sua solução. ( Esopo . Fábulas Ilustradas,2000-2001)

4.6 O CÃO E A MASCARA:

O Cão e a máscara, revela que a aparência física é inferior á aparência intelectual e moral, a sociedade não precisa apenas de rostos bonitos, primeiro pelo fator genético, há pessoas que nascem bonitas e outras feias e o fator médico pessoas que fazem cirurgias plásticas , no entanto não se critica o caráter do ser humano pela sua aparência física pois pode ser natural ou artificial, porém que as pessoas devem ser avaliados para se empregado ou líder de empresas, cargos eclesiásticos pela sua intelectualidade, conhecer e praticar os ensinamentos de livros jurídicos e eclesiásticos em sua vida social , para então advogar causas ou doutrinar pessoas e pela sua moral, ter humildade , seriedade, espirito de liderança , espirito de equipe, espirito reflexivo e critico etc.

O CÃO E A MASCARA:

Procurando um osso que roer, encontrou um cão uma máscara: era formosíssima, e de cores tão belas quão animadas; o cão farejou‐a, e reconhecendo o que era, desviou-se com desdém. A cabeça é de certo bonita, disse; mas não tem miolos. MORALIDADE: Sobram neste mundo cabeças bonitas, porém desmioladas que só merecem desprezo (ROCHA, Justiano José. 2002, p.10)

4.6 O PAVÃO E JUNO:

A Fábula, O Pavão e Juno, é afirmado que não devemos questionar as características espirituais e físicas dadas a nós pela natureza, se uns receberam o dom de cantar, que aperfeiçoe seu dom com treinos vocais, se recebeu o dom da beleza interior e exterior , aperfeiçoe esse dom cuide de sua pele, tome banho todos dias, use xampu e condicionador , se seu dom é ser professor aperfeiçoe esse dom, lendo e interpretando a literatura especializada sobre os diversos conhecimentos humanos e para então usa-los em sala de aula.

O pavão e Juno:

Um formoso pavão excitava com a beleza das suas penas a curiosa atenção de alguns homens que o estavam admirando, e que lhe não poupavam gabos. Súbito ouviram estes o cantar de um rouxinol, e logo tudo esquecendo, procuram chegar‐se para o lugar de onde partiam tão suaves melodias. Abandonado, o pavão encheu se de raiva, e queixoso foi ter com Juno. Porque há de um passarinho, feio e sem graça, cantar melhor do que eu; porque me não deste a voz do rouxinol? perguntou, Não sejas ingrato, respondeu lhe Juno; cada animal tem suas prendas, nenhum tem tudo; à águia coube a força, ao rouxinol a voz, a ti essa plumagem recamada de estrelas e de esmeraldas; não és dos mais mal aquinhoados. ‐ Sim; mas quisera cantar como o rouxinol, tornou o pavão. MORALIDADE. ‐ Poucos se contentam com o que têm, todos invejam o alheio, e assim se fazem desgraça.(ROCHA, Justiano José.2002,p.11 )

4.8 O LEÃO E O RATO:

0 Leão e o Ratinho divulgam alguns pontos sociológicos e os psicológicos ,como a posição social e político de rei do Leão por isso arrogante mas do que um monarca, um ditador que se achava o dono e não administrador do reino se contrasta com a posição social e política do súdito rato, humilde porém ousado e corajoso, humilde por respeitar a autoridade do Rei Leão, ousado por acreditar que poderia ajudar o soberano da selva e corajoso por cumprir a sua missão salvando o leão e mostrando que amizade entre seres tão diferentes por causas naturais e políticas podem ser construídas.

O leão e o Rato:

Pôs‐se a dormir um leão; uns ratos, cheios de imprudente intrepidez, vieram brincar ao redor dele, e com os seus saltos o acordaram. Todos, fugiram; um único, por mais descuidado, ficou no poder do leão. Felizmente é nobre como um rei, o rei dos animais; condoído dos sustos do mísero ratinho, desdenhou tão mesquinha vingança, e soltou o animalejo. Dai a dias, andando desprevenido, deixou‐se o leão enlear em uma rede, e sem embargo da sua força, estava no poder dos caçadores. O ratinho soube deste desastre, e logo foi ter com o seu benfeitor, para retribuir‐lhe o favor que dele recebera. De feito, agarrou‐se à rede e com tal diligência pôs‐se a roer malhas e cordéis, que logo o leão pôde desenlear‐se, e voltar para suas brenhas. MORALIDADE. ‐ Uma boa ação nunca fica perdida. Não há quem, por mísero insignificante, não tenha sua hora de força e valimento. (ROCHA, Justiano José.2002, pp.20-21)

5. A REESCRITA DAS FÁBULAS DE ESOPO:

As fábulas de Esopo , foram aqui reescrita para serem adaptadas a qualquer público de leitores e escritores , que queiram aproveita-las para ensinar e ser ensinados sobre a premissa de serem mas seres sociais reflexivos e críticos de suas atitudes sejam esses leitores e escritores representantes do povo ou da elite política.

5.1 A CIGARRA E A FORMIGA :

Havia há muitos anos uma cigarra e uma Formiga , a Formiga sempre trabalhava e a Cigarra sempre cantava, veio o inverno intenso , e a cigarra não tinha o que beber e comer, pois não poupara sua alimentação, já a formiga que poupara toda comida o verão todo , não tinha o que comer e pediu a formiga vários alimentos para se alimentar , e a Formiga pedira a Cigarra: Por que não poupastes a sua alimentação e a cigarra disse a formiga : E por que eu cantava demais e a Formiga respondeu : Não poupou e só cantava, pois então agora dance sem reclamar, logo depois morrera de desidratação .

Moral da estória: Quem poupa o seu alimento e dinheiro como a Formiga, fica bem de vida , quem não poupa como a Cigarra, morre de fome e frio .

5.2 O CÃO E O PEDAÇO DE CARNE:

Havia numa aldeia um cão muito faminto que estava com uma enorme vontade de comer uma carne suculenta, seu dono logo percebera , e deu essa carne ao pobre e faminto animal , e este andara com ela pelas ruas da cidade, causando inveja a qualquer cão que andara por ela, pois todos queriam come-la , e o cão logo pelo seu instinto de propriedade percebeu essa investida dos cachorros vadios , correrá então para um beco escuro para comer o pedaço de filé mas suculento, mas na hora que iria abocanha-o, viu uma sombra no beco, mas era apenas um reflexo seu na agua , tentou ele se defender do ‘’animal’’, que queria comer sua preciosa carne, no entanto cachorros reais e larápios devoraram sua carne, aproveitando de sua distração, então ele ficaria sem sua carne para sempre.

Moral da estória : Lute pelo que você quer pelo seu raciocínio pois isto te levara para o sucesso e nunca lute por instinto, que nos iludem e só nos fazem fracassar.

5.3 A LEBRE E A TARTARUGA:

Havia uma lebre e uma tartaruga que viviam numa linda e rica floresta , todos os animais da floresta viviam na paz e nunca numa guerra , jamais um animal como a lebre que representava a rapidez numa corrida poderia pensar e agir perdendo numa corrida de um animal considerado lerdo para a corrida como a tartaruga , jamais uma Tartaruga que sempre perdera uma corrida , poderia pensar e agir para ganhar de uma lebre.A ironia da estória é que uma corrida incomum acontecera ,a Lebre como sempre saiu em disparata e a tartaruga como sempre andando lerdamente em cada passo que fazia, mas que derrepente no meio da corrida, a Lebre prepotente , resolveu dormir , pois achava que como sempre ganharia da Tartaruga , que sempre ficava em último lugar, era a melhor atividade que poderia fazer naquele momento .

A fraqueza da Lebre foi a sua maior qualidade, a confiança em si mesmo, mas ela esqueceu um detalhe obvio, analisar sempre outras habilidades e competências de seus concorrentes e não apenas uma, a tartaruga ao ver a Lebre dormindo resolveu aumentar um pouco sua velocidade , a Lebre já acordara , porém a Tartaruga já estava muito na frente dela, já chegando perto do termino da corrida, a lebre percebeu que perdera a corrida que achava se fácil ganhar.

Moral da estória: Não vale apenas ter uma velocidade enorme como a Lebre e perder uma corrida ,mas devemos ser como a Tartaruga que mesmo devagar , usou a sua sabedoria para vencer a Lebre.

5.4 O MENNO E O LOBO:

Havia numa aldeia, um pequeno pastor de ovelhas, que todos os dias dizia para os seus semelhantes, á um Lobo que quer me devorar e todos os dias os pastores experientes , iam a seus encontros e se frustravam pois não encontraram nenhuma marca de patas e mordidas de lobos no garoto pois o menino estava inteiro,logo perceberam que o menino havia mentindo e resolveram nunca mas ajudar o menino. Certo dia os pastores no mesmo local dos mentirosos ataques descritos pelo menino, encontraram ele que estava todo ensanguentado e morto por lobos famintos. De certo que a mentira se tornara verdade, uma verdade que custou a vida daquele menino e o lamento dos pastores pela morte de um ser humano que no futuro poderia ser também um pastor de ovelhas, muito querido pela sua comunidade.

Moral da estória : Uma mentira bem empregada , gera sempre desconfiança , por mas que um mentiroso no dia que conta versões verdadeiras da mesma estória que antes era falsa , será impossível os outros semelhantes aceitarem como algo verdadeiro e real.

5.5 O LEÃO E O LENHADOR:

Certo dia , O Leão, o rei dos animais , começou a reparar na beleza da filha caçula de um famoso lenhador da região, e por mas que o Leão fosse da realeza dos animais e o lenhador da plebe humana , o lenhador jamais aceitaria o Leão como genro, pois este poderia ferir , machucar, estrangular e matar sua filha na noite de núpcias .

O Lenhador então buscou falar ao Leão com educação, quando este foi a sua casa pedir a mão de sua filha , promovendo uma exceção para se ter concedido o matrimônio, O Leão deveria excluir todas as características principais de um Leão como símbolo de macheza, realeza e ferocidade, deveria arrancar sua coroa e cortar suas jubas que representam sua macheza e a sua realeza e retirar suas garras pontiagudas e afiadas e seus dentes cortantes que representam sua ferocidade.

O Leão então aceitou essas condições do lenhador, tirando todo o seu simbolismo natural e político de poder supremo, perdendo então toda a sua essência , o lenhador o expulsando de sua casa , pois não deixaria sua filha casar com um ser fraco e manipulado por qualquer um , apenas para conseguir um matrimônio onde deve haver uma balança entre autoridade , submissão e fidelidade, pois este que era rei se tornara nem a sombra do que era no passado.

Moral da estória : É melhor aceitar o que você é de verdade tanto nas situações fáceis ou difíceis de sua vida do que perder toda a sua essência natural de sua espécie.

5.6 O CÃO E A MÁSCARA :

Há muito tempo atrás dentro de uma aldeia, havia um cão muito curioso e faminto , que vasculhava ossos para comer , mas sua perspicácia instintiva ao caçar , logo se ativou e percebera que entre muitos objetos úteis ou inúteis abandonados nos latões de lixos da rua, havia uma mascara de teatro, que exalava para o cachorro como algo glamouroso, charmoso e sofisticado ,observou isso ao perceber o quanto seu ornamento era belíssimo , porém percebera ser um objeto inanimado , então ele pensara ,a sua face é a mas bela que já vi em toda a minha vida canina , mas essa mente é pequena demais, pois pensa e agi como um ser altamente mesquinho, arrogante e bobalesco .

Moral da historia: O que adianta glamour, charme e sofisticação como a beleza externa da mascara , se esta possui um cérebro pequeno que faz com que pense e agi pouco para melhora o mundo em sua volta .

5.7 O PAVÃO E JUNO:

Há muito tempo atrás , um pavão que chegou até a Deusa Juno e pedirá que ela fizesse cantar melhor que todos os pássaros pois a sua voz era horrível, a Deusa dissera com uma tremenda paciência e compaixão com a sua belíssima criatura, que jamais poderia lhe conceder o dom de cantar , pois ele ganhara dela a maior beleza física que um pássaro possui, com aquelas plumas esfoaçantes que causava inveja á qualquer pássaro, e que ao canário e ao Bem te vi foi dado o dom de canto , cada pássaro deve estar cientes de seu dom e talento, mas ele continuava a questionar a sua autoridade como Deusa .

A Deusa Juno deu uma última chance para o Pavão, de se redimir de sua rebeldia e ignorância e nunca questionar as regras naturais previamente criadas e impostas para o equilíbrio de todo universo . Depois daquele tempo de anarquismo ele, nunca mas questionou o seu dom natural, e hoje vive fazendo o que melhor sabe na vida , se exibir.

Moral da história: Se contente e aperfeiçoe o dom que você possui, jamais critique e usurpe o dom alheio.

5.8 O LEÃO E O RATO:

Havia há muito tempo na floresta , um Leão que vivia sempre no luxo proporcionado pelos seus súditos que faziam de tudo para ele e um Rato um animalzinho pequeno , franzino , mas trabalhador. Certo dia, O Rei Leão viajava pelo subúrbio da floresta quando derrepente o rato irritava ao fazer cócegas na sua barriga e isso fez o rei se zangar com o pobre rato e a realeza disse a seu súdito, aldeão rato por que me irritas , não sabes que com uma pata de esmago e com os dentes de deslace-rar -lo , ao acaso não tens medo de mim , pois sou o rei dos animais e o animal mas feroz da floresta.

E o Rato corajoso porém humilde disse, majestade , não tenho medo do senhor , tenho apenas respeito , mas só o senhor não sabes , que a floresta deve ser um lugar que deve possuir cooperação de tarefas , me solte que algum dia podereis de ajudar. O Rei o soltou por pena e não por considerar seu relato inteligente e eficaz .

No outro dia caçadores estavam querendo buscar o único Leão da floresta, que pelo azar, era a sua grandiosa majestade, então os caçadores , aplicaram tranquilizantes no animal e colocou –o numa rede bem resistente, sem os caçadores saber , o Rato que era muito pequeno e astuto , roeu e soltou o grande animal , os caçadores vindo essa cena e sabendo que depois de algumas horas o Leão acordaria , largaram este lá com O Ratinho , o Leão quanto acordara percebera que o rato estava lá , só esperando para conversar com o rei, daquele dia em diante , o rei deixou de ser um governante cruel e mesquinho e passou a governar com uma autoridade democrática , e nomeou seu então agora amigo e resgatador Ratinho , a primeiro ministro.

Moral da estória : O maior poder que um ser humano pode ter, não é o poder de governar e ser governado e sim o poder da cooperação de um amigo com outro amigo, pois sem cooperação de reis com seus súditos, reinados caem , pois sem cooperação entre presidentes com seus ministros e povo, democracias caem.

6. A INFLUENCIA DAS FÁBULAS DE ESOPO NA LITERATURA :

O leão e o camundongo, a lebre e a tartaruga, a raposa e a cegonha, a cigarra e a formiga são algumas das duplas que protagonizam fábulas muito conhecidas. Há também o homem que matou a galinha dos ovos de ouro, fábula de La Fontaine da qual se extrai a lição: "Quem tudo quer tudo perde.

"Fábula é uma narrativa alegórica em prosa ou verso, cujos personagens são geralmente animais, que conclui com uma lição moral. Sua peculiaridade reside fundamentalmente na apresentação direta das virtudes e defeitos do caráter humano, ilustrados pelo comportamento antropomórfico dos animais. O espírito é realista e irônico e a temática é variada: a vitória da bondade sobre a astúcia e da inteligência sobre a força, a derrota dos presunçosos, sabichões e orgulhosos etc. A fábula comporta duas partes: a narrativa e a moralidade. A primeira trabalha as imagens, que constituem a forma sensível, o corpo dinâmico e figurativo da ação. A outra opera com conceitos ou noções gerais, que pretendem ser a verdade "falando" aos homens.(SILVA, Tatiane Leite da. Fábula, Cola na web, 2010)

A Alegoria consisti em atribuir valores imorais e morais , éticos e antiéticos á animais que aparentemente na natureza sâo apenas quiados por instinto mas fábulas de Esopo possui uma grande importância literária de ensinar e incentivar as pessoas a refletirem e criticarem suas ações pecaminosas e valorizar suas ações virtuosas, nessas histórias , animais criam e destrói reinos , animais viram homens ou mulheres, animais pedem mulheres em casamentos, animais fracos vencem ou ajudam animais fortes, animais desafiam autoridades humanas e divinas etc.

A afinidade com o provérbio encontra-se no nível mediano - lugares-comuns proverbiais - a que geralmente se reduz a lição extraída da narrativa. Sob esse aspecto, a fábula também se distingue da parábola, que procura maior elevação no plano ético, além de lidar com situações humanas mais reais. (SILVA, Tatiane Leite da. Fábula, Cola na web, 2010)

O provérbio é diferente da fábula , pois este é uma narração , onde os personagens que criam e destrói civilizações, sentimentos e conhecimentos diversos são humanos . O Paradoxo é diferente da Fábula, pois este se utiliza além das figuras de animais que possui senso de valorização da moral e desprezo e punição da imoralidade humana , no entanto os animais além de falar e agir como seres humanos , eles criam e destrói civilizações organizadas, criam fábricas, computadores, escolas , universidades ,Shoppings e supermercados , ou seja é uma recriação da vida humana só que controlada pela autoridade governamental dos animais.

Fábula oriental e Esopo.

Na evolução do gênero, o primeiro dos três períodos da fábula, aquele em que a moralidade constitui a parte fundamental, é o das fábulas orientais, que passaram da Índia para a China, o Tibet, a Pérsia, e terminaram na Grécia com Esopo. No Oriente, a fábula foi usada desde cedo como veículo de doutrinação budista. O Pantchatantra, escrito em sânscrito, chegou ao Ocidente por meio de uma tradução árabe do século VIII, conhecida pelo título de Fábulas de Bidpay, depois retraduzida do árabe para várias línguas. Esopo, fabulista grego de existência duvidosa a quem se atribuem as fábulas reunidas por Demétrio de Falero no século IV a.C., teria sido uma espécie de orador popular que conta histórias para convencer os ouvintes a agir de acordo com o bom-senso e na defesa de seus próprios interesses. De acordo com Aristóteles, a fábula esópica é uma das formas da arte de persuadir e não poesia. (SILVA, Tatiane Leite da. Fábula, Cola na web, 2010)

Esopo aperfeiçoou na oralidade , com um brilhante e pioneiro método de fazer fábulas , criar animais que falam e agem como seres humanos, refletindo e criticando os pecados humanos e valorizando as virtudes humanas, há inúmeras figuras de linguagem como ironia onde um Leão , o rei da selva é salvo por um rato fracote .

A moralidade ou significação alegórica, ainda que anime o todo, jaz de preferência nas entrelinhas, de maneira velada. Os antigos tinham ponto de vista diferente. Para eles, a parte filosófica era essencial. Para atingirem de modo mais direto o alvo moral, sacrificavam a ação, a vivacidade das imagens e o drama. Assim, a evolução da fábula pode ser cifrada na inversão do papel desses dois elementos: quanto mais se avança na história, mais se vê decrescer o tom sentencioso, em proveito da ação.

A presença da moral, no entanto, nunca desapareceu de todo da fábula. Explicitada no começo ou no fim, ou implícita no corpo da narrativa, é a moralidade que diferencia a fábula das formas narrativas próximas, como o mito, a lenda e o canto popular. Situada por alguns entre o poema e o provérbio, a fábula estaria a meio caminho na viagem do concreto para o abstrato. (SILVA, Tatiane Leite da. Fábula, Cola na web, 2010)

As fabulas possuem uma ótima relação com a filosofia, pois os animais que ali estão representados nas obras literárias , ensinam as pessoas a pensarem , refletirem e criticarem os vícios e valorizar as virtudes humanas .As Fábulas ensinam e estimulam as pessoas a lerem e escreverem melhor pois um ser critico nessa área , comprendera melhor essa Fábula e poderá adapta-la para qualquer área que quiser .

7. A INFLUENCIA DAS FÁBULAS DE ESOPO NA PEDAGOGIA ATUAL:

Despertar o interesse da criança para o aprendizado; Lidar com a diversidade em sala de aula; é desafio diário enfrentado pelos professores.

Conhecer o valor pedagógico e didático das fábulas e sua utilização na formação de valores nas crianças de séries iniciais do ensino fundamental, é uma alternativa apresentada neste trabalho no auxílio da prática pedagógica. Assim sendo, pretende-se apresentar, alguns esclarecimentos sobre Fábulas, como surgiram, principais autores, e como a utilização da mesma pode ser eficaz no processo ensino e aprendizagem.

Lidar com os conteúdos das diferentes áreas, com o mundo da informação, do conhecimento e da literatura é exigência que induz a repensar a escola e sua função. A grande necessidade de dinamizar o processo de aprendizagem nas escolas de ensino público fundamental de séries iniciais levou ao estudo sobre a relação da criança com a literatura, tendo em vista também ser da escola a responsabilidade de formar cidadãos ativos e conscientes que possam atuar produtivamente dentro da sociedade moderna.

Neste sentido o estudo sobre a importância das fábulas como recurso didático para a formação de valores nas crianças enfatiza a valorização da transmissão, construção e reconstrução de conhecimentos, formação de atitudes e valores, através do processo ensino e aprendizagem de uma maneira significativa e prazerosa.

Ao se questionar sobre a formação do caráter e da conduta das crianças na sala de aula, percebe-se que há a necessidade de se inserir a literatura na formação intelectual e moral dos educandos; sendo do gênero textual, as fábulas poderão ser utilizada como alternativa metodológica que permite esclarecer de forma agradável "uma verdade" a fim de ensinar virtudes aos alunos pois, desde a antiguidade, a moral implícita nas fábulas tem contribuído para o desenvolvimento da criança, além de esta ser um recurso de entretenimento capaz de trabalhar a formação de valores dentro e fora da escola.

7. 1 BREVE HISTÓRICO:

Fábula vem do Latm fari que significa falar e do grego phaó, que é o mesmo que dizer, contar algo. NELLY COELHO (2000, p.165) a define como a narrativa de uma situação vivida por animais que alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade.

Ao que parece, a fábula é uma narração em prosa e destinada a dar relevo a uma idéia abstrata, permitindo, dessa forma, apresentar, sob forma agradável, uma verdade que, de outra forma, se tornaria árida, ou muito difícil l de ser assimilada. Por isso, o ensino moral, que é o fim, e o meio, deve entrar na composição de uma fábula, numa justa proporção.

"Fábula é uma narração alegórica, quase sempre em versos, cujos personagens são, geralmente, animais, e que encerra em uma lição de caráter mitológico, ficcção, mentira, enredo de poemas, romance ou drama. Contém afirmações de fatos imaginários sem intenção deliberada de enganar, mas, sim, de promover uma crença na realidade dos acontecimentos." (BARSA, 2001, p. 178).

Afinal, é uma estória com estrutura em verso que conclui uma lição de vida capaz de contribuir para a formação de valores morais da criança já que ela é usada como diversão e entretenimento a qual ajudará a criança a manter uma vinculação efetiva com sua família e com o aprendizado em geral, pois é uma maneira prazerosa de desenvolver sua capacidade intelectual nas primeiras séries da educação básica pelo ato de ouvir e contar estórias.

Dessa forma, ouvindo estórias, a criança familiariza-se com virtudes e defeitos do caráter do homem, muitas vezes, personificado por animais que assumem características dos seres humanos. O espírito da fábula é realista e irônico, possuindo variedade de temas como: a vitória da bondade sobre a astúcia; da inteligência sobre a força; a derrota dos presunçosos, sabichões e orgulhosos.

No Brasil, a Fábula teve início com Monteiro Lobato que utilizou a estória de forma inteligente e educativa num conjunto de sensibilidade, ingenuidade, humildade, amor, obediência e outros atributos que o bom caráter de uma criança, e, é no Sitio do Pica-Pau Amarelo onde se desenvolvem os personagens de cada estória que Monteiro Lobato reescreveu inspirado nas fábulas de Esopo e La Fontaine, as quais ressurgem com um saber todo especial: são comentados o tempo todo, e até criticadas através de "Emilia" que diz tudo o que pensa. Em resumo, a fábula antes de ser um gênero literário, passou na boca do povo, com o objetivo de entreter e aconselhar, engrandecendo o folclore de cada região, o que é acima de tudo cultura. (ARRUDA. Soraya da Silva, O uso das fábulas no processo de ensino e aprendizagem no ensino fundamental. administradores.com.br. 2010)

A Práxis , diversão e pedagogia é o grande foco da Fábula , pois ela ensina e estimula os alunos através do comportamento irônico , engraçado , estupido e frágil dos personagens animais bons e maus das fabulas, fazendo com elas reconheçam suas assimilidades e diferencialidades com a vida real, os personagens são animais para que as crianças possam ver as características instintivas e racionais de lobos, corujas, cordeiros , formigas e cigarras , Os animais das fábulas ao mesmo tempo que ruivam, rosnam, ruam etc , são verozes com dentes pontiagudos e patas com garras afiadas e não vestem roupas como os animais reais, mas eles possuem também características morais e éticas humanas, como ser egoísta, cruel, perverso, ladrão , assassino, corajoso, leal , amoroso, romântico, preguiçoso , trabalhador, arrozeiro etc.

7.2 LIÇÕES DAS TEORIAS SÓCIO-CONSTRUTIVISTAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Ao cita Construtivismo, MATUI (195, p. 32 ) o definiu como sendo "um sistema de epistemologia que fundamenta a construção da mente e do conhecimento sobre saberes anteriores". Considerando tal afirmação, entende-se que o conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independente da realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais.

Para Vigotshi, o desenvolvimento é um processo que se dá de fora para dentro. É no processo de ensino e aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e o consequente desenvolvimento do individuo. (apud BOCK, 2002, p. 124). Nessa perspectiva, os alunos apresentam uma diversidade de conhecimentos prévios e cada qual possui um repertório distinto.

É a partir desses conhecimentos que se dá o contato com o novo conteúdo, atribuindo-lhe significado e sentido que são os fundamentos para a construção de novos significados. Com isso, a realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física e/ou mentalmente. A interação permite interpretar a realidade, construir significados e, também, construir novas possibilidades de ação e de conhecimentos. Essas idéias, construídas e transformadas são expressões de inteligência, que é a capacidade do indivíduo de resolver problemas, estabelecer relações, para compreender e inventar. (FALCÂO, 1989, p.234).

Os alunos possuem conhecimentos prévios de mundo , já são contadas histórias orais e escritas por pais e avós , já são ensinadas a matemática utilizada na compra de supermercado , a química da receita de bolo e na bula de remédio etc... A escola só sistematiza os conhecimentos em Empírico, teológico, filosófico e cientifico , colocando as crianças em séries diferentes de acordo com a sua habilidade e competência ligadas as sua s idades psicológicas, sociológicas e cronológica.

Ambas histórias são importantes para desenvolver na criança o seu espírito individualista e cooperativista na sociedade , a diferença é que a família informar crianças para conviver moralmente em uma sociedade democrática , já escola forma cidadãos que reflitam e critiquem os erros sociais seus e de outras pessoas e valorizem as virtudes humanas em todos os meios sociais.

“A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquela.” (FREIRE, 1982).

As crianças já são levadas a lerem e escreverem fábulas desde de cedo por seus pais e avós , que utilizam esta por que percebem a similidade dos caráteres morais e imorais, das causas e consequências boas ou ruins dos animais presentes na fábula que ao mesmo tempo diferencia por causa do fato do s animais latir, ruivar , mugir, andar sem roupas e semelhantes , valorizar a individualidade , cooperativismo, a vaidade, humildade, coragem, desprezo , ousadia e solidariedade.

A Fábula fazem com que a criança , que ao mesmo tempo em que encanta com personagens protagonistas e antagonistas com personalidades distintas, roteiros dependentes e independentes a drama, conflitos entre seres humanos e animais antropomorfos e finais surpreendentes.

A Pedagogia se envolve no mundo da Fábula , pois este estimula a criança a reconhecer que há elementos similares a vida real, como caráter, conflitos e resolução destes, porém estimula os pequenos a reconhecer que a magia empregada neste texto é para incutir o julgamento dos valores morais presentes em toda realidade humana .

7.3 A IMPORTÂNCIA DA FÁBULA NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM

O fato de a fábula ser um produto espontâneo do ser humano, ela constitui em si, uma alegoria que tem dupla finalidade: instruir e divertir. Tal finalidade encerra sempre uma grande filosofia e uma verdade moral,na qual, segundo a ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA ( 199, p. 2171) " o enredo é vivido entre animais, pessoas, personagens mitológicos deuses e outros seres imagináveis e não só com animais e/ ou seres inanimados (apólogos), como também não só representados por homens como é o caso da parábola, mas sim numa mistura de personagens a fim de não impor limites à alma do fabulista. Sendo a fábula um produto natural do ser humano, o professor poderá utilizá-la para desenvolver o senso crítico do educando, com a intenção de faze-lo refletir sobre as mensagens transmitidas.

A moral contida nas fábulas é uma mensagem animada e colorida. E, como se sabe, uma estória contém moral quando desperta valor positivo no homem. Acredita-se que a estória, ao ser imposta à criança com a finalidade puramente intuitiva, não permite que ela tenha interesse pela mensagem. (MACHADO, 1964, p.58).

A moralidade nas histórias como as fábulas é essencial, pois o mundo necessidade de normas para se organizar, e fábula faz o papel de criadora e executora de conteúdos interdisciplinares e extracurricular que facilitam a assimilação de todos os conhecimentos humanos , e com isso a criança percebe que como as fábulas , as organizações humanas criam regras através das quais , a família pune ou absorve os filhos segundo os atos bons ou maus , as doutrinas religiosas que fazem conhecer a origem do bem e do mal , as causas e consequências boas ou ruins ao se cometer virtudes ou pecados e nas normas cientificas quando fazemos experiências e trabalhos acadêmicos , individualidade e cooperativismo, a seriedade, rigor e ética ,desde a sua produção á sua apresentação.

Para terem estórias moralizadoras, é preciso fazê-las com amor para que atinjam diretamente a alma do leitor, a sua imaginação, a sua sensibilidade, para que seja alcançada e sentida a beleza e, com ela, a moral implícita, e, neste âmbito, a estória fabulosa torna-se um excelente recurso, pois diverte, educa e instrui a criança naturalmente, despertando alegria e emoção nela, prendendo sua atenção e realizando suas finalidades educativas.

(ARRUDA. Soraya da Silva, O uso das fábulas no processo de ensino e aprendizagem no ensino fundamental. administradores.com.br. 2010)

CONCLUSÃO

A importância das estórias na vida da criança pode ser percebida logo na tenra infância, isso é evidente quando a criança responde com sorrisos ao som da voz da mãe, ou do pai ou mesmo dos avós; A criança sorrir ou gargalha e pode ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira e divertimento vivido pelos personagens, suscitando o imaginário.

ABRAMOVICH (1991, p.162) "ouvir ou ler estórias é uma possibilidade que a criança encontra para descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses e as soluções que todos os seres humanos vivem a atravessam ao longo da vida. Assim, é através de uma atividade prazerosa de leitura ou ouvir estórias que se pode descobrir outro lugar, outros tempos, outros modos de agir, de pensar e ser.

A Fábula será uma útil história utilizada sempre para promover a práxis pedagogia e diversão , onde se apontara as diferenças e semelhanças do mundo real e ficcional , até onde os animais da fábula se comportam como animais irracionais, através do instinto quando começam ruivando, latindo , trotando , repetindo palavras , tendo comportamento de animais domésticos , selvagens etc, como sempre foram e quanto passam a assimilar comportamentos morais e éticos, imorais e antiéticos exclusivos aos Seres humanos, ao pensar e agir pelo intelecto quando viram reis e súditos, marido e esposa, professores e alunos, presidente e povo, chefe e empregado , diretor e professor , namorados e namorados , lideres e liderados etc.

Essas características facilitam a assimilação,diferenciação , acomodação , comparação , absolvição e julgamento que as crianças vão fazer durante toda a sua vida , em casa, com relacionamento familiar, na escola, com relacionamento pedagógico, igreja, com o relacionamento religioso, na faculdade , com o relacionamento acadêmico ,no namoro , com o relacionamento sentimental e amoroso e no trabalho , com o relacionamento trabalhista.

Nesses relacionamentos eles deverão, assimilar ,amigos de colegas , ciência de religião , família de escola, diferenciar amigos de inimigos , disciplina de castigo , ganhar de perder , julgar com critérios justos , verificar os pros e contras , escolheu uma faculdade por que quer sequir a carreira ou porque os pais escolheram para ti, escolheu ela por que é mas barata ou porque possui métodos de ensino diversos, cursos extracurriculares, estágios remunerados etc.

BIBLIOGRAFIA :

ABRAMOVICH, Fany. Literatura infantil e bobices. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1991.

BÁRBARA, Glady Maria Ferraz. Hora do conto: Da fantasia ao prazer de ler. Porto Alegre: SAGRALUZZATO, 1995.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas: tradução de Arlene Caetano, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 17 ed. 2003.

BREVES, José Filho. Uma leitura da literatura infantil na escola. Fortalize. Breves Palavras, 2004.

COELHO, Betty. Contar histórias uma arte sem idade. 6 ed. São Paulo - SP, Ática. 1995.

ENCICLOPÉDIA. Grande Brasileira de Consultas e Pesquisa. Vol. VII - MP. P. 2171, Rio de Janeiro, 2004.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 4 Ed. São Paulo, Cortês, 1992.

FREIRE , Paulo. Pedagogia da autonomia .9.ed.Sâo Paulo , Paz e Terra, 1996.

LA FONTAINE, Jean de. Fábula. Rio de Janeiro: Brasil América. 2000. vol I.

MACHADO, Freire A. A Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1994..

MATUI, Jiran. Construtivismo teoria construtivista sócio-histórico aplicada ao ensino. São Paulo: Moderna, 1996.Lixo Eletrônico

•Não é lixo eletrônico

ROCHA, Justiano José. Fabula de Esopo e La´Fontaine, Virtual Books,2002.

SILVA, Tatiane Leite da. Fábula, Cola na web, 2010 . http://www.coladaweb.com/literatura/fabula. Acesso em 07/08/2011.

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http://sitededicas.uol.com.br/garoto_pastor.htm

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http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-uso-das-fabulas-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-no-ensino-fundamental/46948/

Observação visite meus sites: literaturanaweb.no.comunidades.net,religiososdanet.no.comunidades.

net e Teologianaweb.no.comunidades.net.

Carlos Angrense
Enviado por Carlos Angrense em 08/08/2011
Reeditado em 17/08/2011
Código do texto: T3146752
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