Como escrever um sucesso editorial

Qual o segredo para escrever bem, ou, mesmo o grande público não aceitando as coisas que você escreve, mas, na sua cabeça de escritor você concordaria com tudo que você escreve?

A escrita é autônoma, sem métrica, sem feitura, e sem originalidade, no sentido “que não existirá além-universo um padrão literário para eu copiar”. Grande parte dos escritores omissos conhece essa premissa, e essa quase exclusividade da arte, e ela em geral. Mas para a obra do escritor logo fazendo muito sucesso entre as grandes camadas dessa sociedade, de um modo geral, ela é toda capitalista, a toda premissa antes exposta tudo isso parece ser ignorado. As pessoas estão atrás de coisas para ler que absorvem o grau de conhecimento que elas têm no círculo de convívio delas. Ou "absorvem", quer dizer, não sobressaía ou diminua nada do contexto “discutido” ali, as coisas que elas conheçam e elas comentam mediante as mesmas leituras já compartilhadas por seus membros. "Discutido", faça-se uma ressalva, por isso fiz questão de colocar as aspas, nem tudo o que o grande público ler e mesmo assim vão compartilhando mediante aquela troca de divulgação das obras preferidas, eles, os leitores, vão buscar na teoria ou na origem histórica o endereço do autor e o endereço da obra. Vai-se assimilando pelo estilo “bom” que os jovens vêem na obra de sucesso. Para ilustrar o dito, vemos muitos exemplos, no Brasil mesmo, de livros que se tornaram sucesso, e receberam uma enxurrada de comentários, e a divulgação boca-boca foi que favoreceu mais. Mas o que julgar da procedência do conhecimento dessas pessoas que, fizeram dos livros, aqui chamarei tão somente eles de “livros de mídia”, por que tão sucesso fazem eles nas mídias eletrônicas de televisão e de vídeos em internet. Também não poderei deixar de dizer das manchetes com interesse em fazer uma resenha original da literatura e da obra do autor, se refiro às revistas e jornais que trabalham nesse molde nas suas editorias de cultura. Qual o problema deles se uma outra obra excluísse dos corredores supremos desses círculos consagrado pela vigilância de jornalistas até mesmo em trabalhos de investigação literária eles em outras editorias e não é a editoria que fala exclusivamente de cultura.

A história das artes passa por uma doença enorme. Como escrever um sucesso editorial não é preciso em primeiro lugar o sucesso que ele é preciso para acreditar na outra, na obra consagrada, uma feitura e um acabamento por causa desse sucesso todo gerado á obra, a divulgação e o boca-boca. Tudo o que vem depois, gerado pelo sucesso da obra, é supérfluo. E as pessoas têm que se dar contar disso. O que faz um livro ser bom? Todo livro, mas, esse, só o que grande público fala dele, que é bom, não é o acabamento “estiloso” ou a feitura “ideal de literatura” verificado, por que até mesmo isso, às pessoas saberem, mais uma vez elas tem que se dar conta disso, é relativo mesmo: se eu parto desse princípio é por que eu vejo “a cabeça do escritor”, isto, todos tem que verificar é a cabeça quem manda em tudo do que sobra do corpo humano? É a cabeça um sistema, ou um chip necessário que só por meio dele todas as outras funções oriundas respondem e só á ele admitem uma ligação de centro? Como um deus, a cabeça foi quem recebe ação e só ela dar a todos uma ação e todas as ações? Nisto existe uma ligação, congênita-transgênita-celular.

Em artes o caminho para se buscar a origem, Idéias, para Platão, fica difuso por que ou a arte não tem caminho algum, ou a sua origem se remete a não fazer nenhuma referência sobre o possível criador da arte. Quem primeiro escreveu o primeiro livro? Daí até mesmo se identificado o Criador para a arte nessa busca de encontrar o primeiro escritor, apenas por que existe o primeiro escritor, o Criador também não aparecerá, por que a arte, como foi exposto acima, é ela autônoma. O que isso quer dizer, arte tem começo, meio e fim e se baseia para dar uma nova forma à realidade (fantasia), pintando-a conforme a visão do autor foi penetrando no passado, este, perigosamente, por causa do passado, pincela no seu painel o empirismo e a visão do autor.

O que é Madame Bovary, de Gustave Flaubert? Uma realidade intríseca da visão de Flaubert sobre o contrato do casamento? Mas, então, por que a sua personagem não se levanta e não fala diretamente ao seu escritor que não é assim que ele deve partir e começar... E o livro de Flaubert fez um enorme sucesso.

sergio bittencourt silva filho
Enviado por sergio bittencourt silva filho em 09/06/2012
Código do texto: T3714846
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