A FÁBULA COMO UM GÊNERO EDUCATIVO

A FÁBULA COMO UM GÊNERO EDUCATIVO

Antônia Raquel Chaves Luciano

Heliomar de Oliveira Clarindo

Jorgiane de Souza Gameleira

Joselina Silva Rocha

Luzirene Felismino de Meneses

RESUMO

O presente trabalho traz como principal finalidade, exemplificar e esclarecer o real sentido que tem as fábulas. Apresentar desde a sua criação e evolução, a partir das fábulas de Esopo, Fedro e La Fontaine para chegar exatamente aos dias atuais, com os novos modelos de fábulas com as de Monteiro Lobato, porém desde seu inicio até a sua evolução aos dias de hoje, não deixando sua característica principal, que é a sua lição de moral. Mostrar o seu poder educativo e como pode ser importante tanto para a formação das pessoas, como ajudar na pedagogia em sala de aula para a formação de novos leitores críticos, capazes de ver além das palavras o significado que a leitura de fábulas pode proporcionar à suas vidas. Observou-se também, que o uso do gênero fábula está cada vez mais crescente nos ambientes escolares. Pois, como são textos de fácil compreensão, não só para os professores, mas principalmente para os alunos, passam a proporcionarem verdadeiramente um grande passo para a formação dos mesmos. Em nossas pesquisas teóricas, alguns autores como: Nelly Coelho, Antonieta Cunha, Salvarote D’Onofrio, Maria Lajolo, Monteiro Lobato, Gabriel Perissé, Terezinha Rios e Regina Zilberman serviram para subsidiar teoricamente este trabalho. Procurou-se mostrar da forma mais clara e objetiva possível o verdadeiro sentido que as fábulas possuem que é exatamente, formar a parir de seus textos, com seus personagens feitos por animais, valores e novos pensamentos e comportamentos dos leitores, para assim terem uma nova visão de mundo, e uma visão menos egoísta acerca de tudo e de todos.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Fábula. Educação. Valor Pedagógico. Aquisição da Leitura.

1 INTRODUÇÃO

Sabe-se que os gêneros podem ser facilmente usados para se referir a vários tipos de linguagens, tanto na forma escrita, como na oralidade. Por isso dizer que a noção de gênero inclui um conjunto de atividades e de seleção de elementos na realidade, pois o gênero opõe-se ao formal a ao social. Várias são as perspectivas a respeito dos gêneros. Hoje, gênero é facilmente usado para referir uma categoria distintiva de discurso de qualquer tipo, falado ou escrito, com ou sem aspirações literárias.

Aponta-se neste estudo o gênero fábula, para apresentar o seu papel instigante e educativo à cerca da sociedade. Como se sabe a fábula é um gênero literário que se derivou do conto popular e são apresentadas como narrativas em prosa, ou mesmo em verso, que se aproximam do mito e da poesia.

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

2.1 Conceito, Surgimento e evolução

A fábula está muito próxima do provérbio e do poema. É muito comum também as pessoas confundirem fábula com o conto, mas existe uma diferença bem clara a respeito de ambos, pois o “conto” conta justamente história sobre as afeições humanas, já a “fábula” é uma história curta, em prosa e verso, apresentando geralmente animais, sob uma ação alegórica, encerrando uma instrução, um princípio geral ético, político ou literário, que se depreende naturalmente do caso narrado. Mas a principal diferença mesmo entre conto e fábula é que esta vem transmitir uma lição de moral, e por isso é que pode ser considerado um gênero educativo.

No oriente, a fábula foi usada desde cedo como veículo de doutrinação budista. O fabulista Esopo, onde sua existência foi considerada duvidosa, a ele são atribuídas as fábulas reunidas por Demétrio e Falero no século IV a.C., teria sido ele uma espécie de orador popular que contava histórias para convencer os ouvintes a agirem de acordo com o bom senso e na defesa de seus próprios interesses.

Na evolução do gênero fábula, o primeiro dos três períodos da fábula, aquele que a moralidade constitui parte fundamental, é o das fábulas orientais, que passaram da Índia para a China, o Tibet, a Pérsia, e terminaram na Grécia com Esopo. Aristóteles afirmou que as fábulas de Esopo não eram uma forma de poesia, mas pelo contrário, era uma forma de persuasão aos seus ouvintes.

O segundo período da fábula inicia-se com as tremendas inovações até muito formais de Fedro, fabulista latino. A ele atribui-se o mérito de ter fixado a forma literária do gênero fábula, o que garante para ele um lugar na poesia. Fedro começou a escrever suas fábulas, partindo dos modelos de Esopo, sendo assim reinventados novos modelos a cerca deste gênero,pois ele trata das histórias de uma forma mais satirizada, por meio dos personagens animais, ele fazia críticas à sociedades da época de uma forma divertida, porém não deixando de lado o significado principal deste mesmo, que é a lição de moral e de formação.

O terceiro período inclui justamente os grandes fabulistas modernos, sendo Jean La Fontaine, considerado o mestre. O grande passo para La Fontaine modificar um pouco a fábula, foi transformá-la um pouco em teatro, fazendo assim com que o interesse das pessoas em ver o verdadeiro sentido da fábula crescesse ainda mais. Torna-se importante ressaltar que foi a partir de La Fontaine nos séculos XVIII, XIX e XX que a fábula ganhou o mundo, tornando-se famosa por grandes países como, França, Espanha, Portugal, Inglaterra, Alemanha e Brasil.

As fábulas fazem parte dos primeiros relatos da humanidade e, ainda hoje, alimentam o imaginário daqueles que sabem ouvir as vozes dos animais. Narrativa de natureza mágica, elas atravessaram gerações acolhidas pela memória dos contadores de histórias, portadores da tradição oral. Há mais de dois mil e quinhentos anos, as fábulas do grego Esopo, o mais antigo fabulista de que se tem noticia, reconhecendo o valor das fábulas na leitura da infância, a educação no Brasil copiou modelos do fabulário europeu para o imaginário brasileiro adaptando várias fábulas de Esopo, La Fontaine e outros.

Um fato muito importante a cerca da fábula na Idade Média é que ela era contada ou escrita somente para adultos, a sua finalidade era realmente transmitir uma mensagem para homens e mulheres adultas, diferentemente dos dias atuais dos dias atuais, onde as fábulas são em sua maioria diretamente transmitidas para crianças infanto-juvenis.

A fábula é definida por Tomachevski como “o conjunto de acontecimentos ligados entre si que nos são comunicados no decorrer da obra” (D’ Onofrio, p. 63). Pode-se perceber a partir desta visão que os conteúdos presentes nas fábulas vão estar justamente ligados à informação que elas demonstram repassar para o leitor. Pois como a fábula possui esta característica informativa e educativa a cerca da lição de moral que a passa através de textos, é capaz de intervir nos pensamentos e atitudes das pessoas.

2.2 A importância das fábulas como valor lúdico e pedagógico para melhoria da aprendizagem

Reconhecer a importância da literatura infantil e incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos se formam, isto é, na infância, é proposta deste trabalho, enfatizando o gênero literário fábulas. No contexto educacional, sabemos da importância que as atividades lúdicas têm para o desenvolvimento da criança. São freqüentes os estudos que comprovam a necessidade e os benefícios que os jogos, as brincadeiras e a literatura infantil têm para a ampliação do imaginário do aluno/leitor.

A literatura infantil é considerada uma ferramenta poderosa para o aprendizado de conteúdos e comportamentos socialmente valorizados, pois permite que as crianças vivenciem situações e problemas, e assim possam interagir e superar situações consideradas difíceis. Desse modo, a literatura infantil serve como objeto de formação da mentalidade das crianças, no intuito de reafirmar valores e normas que assegurariam a formação de indivíduos passivos e obedientes.

Desde cedo, é preciso formar um leitor que tenha o envolvimento integral com aquilo que lê, mas para isso, é preciso ajudá-lo a sentir liberdade e prazer ao estar lendo. Existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios. No entanto, de acordo com a UNESCO (2005) somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não é leitora. Nesta perspectiva, a escola é o espaço privilegiado para o encontro entre o leitor e o livro. Em face dessa realidade concreta e desafiante, torna-se cada vez mais urgente uma nova reflexão sobre a educação e o ensino. É perceptível que a verdadeira evolução de um povo se faz apresentam uma forma de construção que cada um vai assimilando desde a infância. As fábulas trazem a realidade de tal modo que, à consciência infantil desenvolver um ato de responsabilidade atuante. O caráter educativo das fábulas define-se pela união da ficção e da informação, numa “didática” que possibilita o interesse da criança pelo assunto “dado”, transformando em atraentes e saborosas lições. O lúdico das fábulas, a literatura infantil proporciona à criança questionamentos, desperta sua imaginação, desenvolve sua criatividade e também seu espírito crítico ela proporciona à criança o conhecimento de mundo e de si mesma, ampliando-lhe os seus horizontes. O que o diferencia os escritores de fábulas dos demais escritores é a sabedoria de criar obras com emoção, de forma simples e colorida, na qual o elemento principal para dá sentido as suas histórias no aspecto de vivência. Assim sendo, as fábulas são criações que parte das experiências aproveitando de forma criativa as narrativas fabulosas das lendas e mitos regionais dando-lhes vidas e levando-lhes para a realidade. O ato de contar histórias é muito apreciado pelas crianças, por isso a importância das fábulas na aprendizagem significativa. Enquanto os mitos tentam explicar a vida, as fábulas são histórias imaginárias que tentam explicar o comportamento dos homens, alertando para o descompasso que pode existir entre a fala das pessoas e suas ações. Delas sempre se tira uma lição. A fábula é um gênero literário muito antigo, encontrado praticamente em todos os períodos da história e em várias culturas. Seu caráter universal se deve, principalmente, pelo fato de ter grande ligação com a sabedoria popular, tirando delas algum ensinamento útil ou lição prática sobre o que acontecesse em nossas vidas. Toda fábula trata de atitudes humanas, como a disputa entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso. Enfim, estes fatores facilitam a compreensão de certos valores pelas crianças, valores de conduta humana ou convívio social. Esses valores implícitos nas histórias são transmitidos para as crianças por meio de uma linguagem simbólica que pertence à história, pois na grande maioria das histórias o “bem” e o “mal” são facilmente identificados por elas. Acredita-se que com as fábulas é possível trabalhar os valores humanos com os alunos, conduzir as crianças não só à aprendizagem, mas permitir que o aluno/leitor compreenda os aspectos positivos e negativos que elas podem conter. A conotação da fábula traz consigo a fantasia e a imaginação que permitem e possibilitam o despertar de processos criativos. As fábulas são importantes para o desenvolvimento da criança, no contexto educacional. São frequentes os estudos que comprovam a necessidade e os benefícios que as fábulas proporcionam as crianças na integração ao mundo da literatura infantil. Este gênero é considerado uma ferramenta poderosa para o aprendizado de valores e comportamentos socialmente valorizados. Sugere e conduz a criança a diferenciar valores atualmente perdidos pela atual sociedade. A criança une o real ao imaginário, constrói seu pensamento e adquire suas conquistas no campo cognitivo, através do lúdico. É de suma importância que o aluno/leitor a convivência com o mundo das fábulas, pois cada uma revelará ao leitor uma faceta de transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Dentro dessa perspectiva, a fábula assume um papel relevante, à medida que, pode se tornar a principal mediadora em auxiliar a abordar os problemas universais e do cotidiano do aluno/leitor, conscientizando-os que os valores não estão ultrapassados, mas continuam sendo fundamentais no comprometimento com uma sociedade justa e humana. O educador possui uma grande influência na vida do educando, sua ação não se limita a ensinar, mas em despertar a consciência, promover a liberdade, tornando-se formador de personalidade. Sua tarefa vai além do desenvolvimento do raciocínio lógico formal do aluno, mas também observar e contemplar ,indagar e refletir sobre todo o processo da vida com as crianças. As fábulas podem ainda possibilitar ao aluno/leitor viver novas experiências, expressar seus sentimentos,pensamentos e emoções livremente, é dar oportunidade ao acesso a novas informações, tendo como instrumento a construção e resgate de valores humanos, que permitem à criança identificá-los como seres humanos que são. Sendo assim, deve-se focar numa educação que possa deixar nossas crianças e jovens conscientes na busca da realização interpessoal, no respeito e na solidariedade.

A preocupação de alguns escritores com a qualidade das leituras para a infância do seu tempo e a sua consciência em relação à ausência de uma verdadeira literatura brasileira, verifica a necessidade de transformação na vida literária do país. O caráter educativo da obra das fábulas define-se pela união da ficção e informação, numa “didática” que possibilita o interesse da criança. As fábulas além de levar a criança ao imaginário transmitem a moralidade oferece o comportamento maniqueísta, onde o certo deve ser copiado e o errado evitado, entre outras dinâmicas é excelente para facilitar a compreensão de certos valores da conduta humana que se perdem na sociedade atual.

A forma mágica em que as histórias são escritas, através do jogo de palavras, ativa a imaginação das crianças possibilitando a concretização do seu sonho. Dessa forma o livro é levado ao mundo da imaginação sendo objeto de prazer e satisfação, fazendo com que as crianças associem o imaginário, Os leitores de Lobato estão em busca de fantasia e ele os leva a esse mundo. Podemos afirmar que as três características marcantes do livro infantil são: simplicidade, clareza e fantasia. Por isso, a fábula é grande aliada tanto para o trabalho pedagógico, como a oralidade e a escrita, como também em uma perspectiva sociológica e antropológica oferecem análises ou explicações para inúmeros comportamentos sociais e de traços de personalidade individuais. Em suma, a intenção de Lobato em unir a tradição e o moderno permitiu a literatura e principalmente ao leitor infantil ter a seu dispor um mundo que lhe ofereça aprendizagem, conhecimento e espírito crítico.

2.3 Aquisição da leitura através da fábula

Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias, o início da aprendizagem é escutá-las para ser um bom leitor, tendo um caminho de descobertas e de compreensão do mundo. As fábulas desperta o imaginário das crianças o gosto pela apreciação da leitura fazendo com que elas tenham uma viagem maravilhosa pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando toda a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação pré-escolar e na fase de aquisição da leitura e escrita. Através das fabulas é possível que elas venham a descobrir o mundo imenso dos conflitos e das soluções que todos atravessam.

...De um modo geral, a literatura amplia e enriqueci a nossa visão da realidade de um modo específico. Permite ao leitor a vivência intensa e ao mesmo tempo a contemplação critica das condições e possibilidades da existência humana. Nem a nossa vida pessoal, nem a ciência ou filosofia permitem em geral esta experiência ao mesmo tempo uma e dupla. No primeiro caso estamos demasiado envolvidos para ter distancia contemplativa, no segundo estamos demasiado distanciados para viver intensamente o conhecimento transmitido. A literatura é o lugar privilegiado em que a experiência “vivida’’ e a contemplação critica coincidem num conhecimento singular, cujo critério não é exatamente a “verdade’’ de uma interpretação profunda da realidade tornada em experiência. Na fruição da obra de arte literária podemos assimilar tal interpretação com prazer (vivendo-a e contemplando-a criticamente), mesmo no caso de ela, no campo da vida real, se nos afigurar avessa às nossas convicções e tendências.... (CUNHA, 2006, p.57).

Todavia apesar dos benefícios que a literatura tem para dispor a escola não está muito focado neste assunto está mais preocupada em focar o ato de ensinar a ler e escrever, sendo que a fábula e outros gêneros ajudam a construir seu conhecimento de linguagem escrita, que não se limita apenas a regras e interpretação de textos, mais aprende a estrutura da história tendo a consideração pela seqüência do texto. Objetivando propiciar à criança melhorias significativas no processo da aquisição da leitura e escrita, inserindo-a no mundo da linguagem e estabelecendo distinção entre poder ler, saber ler, e ter o prazer de fazer leituras constantemente, para lhe proporcionar, ainda, o prazer de ouvir fábulas e partilhar suas opiniões com os colegas, criando condições de conhecerem e valorizarem os clássicos da literatura infantil e seus criadores, se unindo a conceitos de valores morais, éticos e cidadania, de forma reflexiva e crítica, favorecendo a criança o desenvolvimento de sua personalidade, a suprema importância das fabulas reside em algo mais do que ensinamento sobre as formas corretas de se comportar podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. A fábula com suas historias leva-nos a conscientização de diversas formas sobre o conceito de como devemos agir em diversas situações da vida.

A fábula, como gênero literário, difere do conceito de fabula como elemento estrutural de um texto, correspondente ao grego ‘’mito’’, (...) embora tenha em comum com este o fato de ser uma historia ficcional. Diferentemente do apólogo, os personagens são animais. (D’ONOFRIO, 2007, p.106).

O modo como a fábula transmite suas mensagens é atrativa e bem aceita ao público de diversas faixas etária, pois ela vem sempre com os personagens que são animais e o publico infantil fica mais curioso pela a forma dos personagens, pois literatura é ficção e ilusão e todos precisamos de ilusão e sonhos.

Essa abordagem da aquisição leva a criança a formatar textos e criar sonhos, pois há uma importante função da fabula e outros gêneros, pois toda criança gosta de escutar historias, e depois acaba por transmitir para outros de sua ou não faixa etária, fazendo com que ela venha a descobrir um lado prazeroso da imaginação e suas ilusões, levando-a a construir uma forma mais favorável e prazerosa de vida com conceitos amplos e com percepção critica sobre diversos assuntos, pois a fábula esta relacionada a diversas conscientizações de diferentes lições de morais.

3 CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que a fábula por ser um gênero educativo, tem o poder de formar cidadãos de bem. Pois por mostrar sempre em seu final uma lição de moral, passa a ajudar as pessoas a terem um novo olhar sobre as suas atitudes e seus comportamentos.

Pode-se dizer então, que a fábula traz uma lição de ensinamento ao leitor. Pois ela apresenta sempre uma situação de problema ou conflito que permite ao leitor refletir sobre seus atos, situações e suas atitudes. Portanto, a intenção da fábula é aconselhar ou ensinar, criticar uma situação, apontar atitudes incoerentes ou contraditórias das pessoas e da sociedade. Toda fábula tem uma moral e expressa numa frase curta como provérbio ou ditado popular que resume sua intenção, o seu poder de ensinamento e sua intenção educativa.

Referências Bibliográficas

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997;

COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise e prática. São Paulo: Ática, 1991;

CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil Teórica e Prática: 2006.

D’ ONOFRIO, Salvatore. Forma e Sentido do Texto Literário: 2007.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2000;

LOBATO, Monteiro. Obras Completas. São Paulo: Brasiliense, 1970;

PERISSÉ, Gabriel. Literatura & Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006;

RIOS, Terezinha A. Ética e competência. São Paulo: Cortez 1993;

ZILBERMAN, Regina. Literatura e Pedagogia: ponto e contraponto. Porto Alegre.

Heliomar Clarindo, Antônia Raquel Chaves Luciano, Jorgiane de Souza Gameleira, Joselina Silva Rocha e Luzirene Felismino de Meneses.
Enviado por Heliomar Clarindo em 21/07/2012
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