NOTA: AUTOCRÍTICA SOBRE O MEU POEMA SONETO SOMBRIO SELECIONADO NA ANTOLOGIA POÉTICA: PRÊMIO SARAU PELA EDITORA VIVARA EDITORA NACIONAL

NOTA: AUTOCRÍTICA SOBRE O MEU POEMA SONETO SOMBRIO SELECIONADO NA ANTOLOGIA POÉTICA: PRÊMIO SARAU PELA EDITORA VIVARA EDITORA NACIONAL

Recebe hoje, dia 13 de setembro, pelo correio uma antologia poética editada pela editora Vivara Editora Nacional. O organizador da antologia é o próprio editor responsável pela editora, Isaac Almeida Ramos. Um poema meu foi contemplado nesta antologia, o poema chama-se Soneto Sombrio, o qual, juntamente com outros vários poemas, de vários outros poetas, teve que ser julgados por um concurso para serem incluídos nesta antologia. Fique feliz, pois ver uma obra sua ser reconhecida e está entre os novos poetas nacionais, é pra se estar feliz e orgulhoso, e compartilho com meus amigos nas redes sociais que raramente lêem o que escrevo, e se fosse eu também não leria, mas em fim vamos à autocrítica do meu poema. Afinal ninguém melhor que o próprio autor pra meter o pau em sua própria obra.

Como nem tudo é felicidades, eu devo fazer algumas críticas ao meu poema. Não críticas a editora, pois fez um ótimo trabalho. O editor chefe Isaac Almeida Ramos escreveu uma linda apresentação, que foi um verdadeiro texto poético enaltecendo a nós, como novos poetas e nova geração. Assim diz Ramos: “ O livro Antologia Poética, Prêmio Sarau Brasil 2012, vem para contar da nossa poesia expoente. (...) Não obstante alguma disciplina e objetividade. Nascida como grito de paixão abafado, inquietação da alma.” ( Ramos, 2012).

O autocrítica que tenho a fazer sobre meu poema é a seguinte: Primeiro sobre o título que alguns amigos meus perguntaram qual era o significado real, se “ sombrio de tristeza ou sombrio de obscuridade?” Bem, este poema foi escrito por mim em 2004, por isso não poço dizer o que diabos eu quis dizer em “sombrio”... Não sei se foi uma questão política ou amorosa de melancólica. O que poço dizer é que as palavras razão e amor, na primeira estrofe, define esta questão de melancolia e de realidade social. Acho, mas não tenho certeza. Também chamo a atenção para a palavra do segundo verso da primeira estrofe “vozes na noite”, acho que tem algum significado social e não de melancolia.

Uma coisa que devo dizer sobre este poema é que ele é um poema neo-góticista, mas nem sempre um poema gótico fala só sobre melancolia e aberração, muitas das vezes a uma ambigüidade metafórica, que revela mais que um punhado de melodramatissidade. Revela uma realidade cultural e social do sujeito poeta.

Uma outra coisa bastante relevante é o último verso da segunda estrofe, o termo “do amo” na verdade era para ser “da flor”, erro que peno em minha primeira obra publicada, mas creio que esta é a primeira de muitas e poderá ser um dia corrigida, mas que fique claro que foi um erro meu que não está de acordo com o manuscrito. Em fim, deve haver muitos outros erros, os quais, o criador que sou eu, não tenha notado.

Mas o mais importante é que ao menos, fazer parte de uma antologia poética para mim é uma realização, tanto com poeta, tanto como acadêmico. Creio que o poeta só é grande de duas formas: Primeiro quando é reconhecido como poeta pelo meio artístico de seu país. Segundo, quando, e nisso cito Vinicius de Morais que diz: “Assim como poeta, só é grande se sofrer.”

Paullo Monteiro
Enviado por Paullo Monteiro em 13/09/2012
Código do texto: T3880255
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