O Encanto do Recanto.

Noite enfadonha sem assunto e sem sono, resolvo passear pelo "recanto", verdade que encontro pérolas das mais diversas qualidades, porém a escrita não importa tanto, o que importa é a leitura que se faz... sabe aquela noite tenebrosa, neblina, vento frio e lua obsediada? Aquela que um raio revela num flash, uma beleza exuberante? Demonstrando toda nossa incapacidade de julgar o que não nos é revelado? Pois é! A leitura dos textos é o que se compara, pois sua confecção, desde a cabecinha do escritor, só a ele é fiel e mesmo assim só dura o instante que passa, a primeira postagem, depois, até ele mesmo se surpreende em lê-lo pelo ângulo contrário, principalmente quando passados meses de sua inserção, não mais consegue captar-lhe o momento, passando assim a ser mais um intrigado por sua profundidade. Uma piscada, um gesto uma palavra, não se repete, não volta, por mais que seja incessantemente repetida apenas se "similariza", similariza? Existe esse verbo? Esta é a beleza da palavra cravada pelas teclas, pois só elas detêm o segredo de seu momento o resto é especulação...amanhã pensarei melhor sobre isso.

Anderson Du Valle
Enviado por Anderson Du Valle em 02/10/2012
Reeditado em 03/10/2012
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