A história em quadrinhos parece ter surgindo ainda na pré-história, quando o homem usava desenhos para comunicar-se. Essa hipótese encontra respaldo nas inscrições rupestres encontradas em muitas partes do mundo e que a paleontologia considera terem sido produzidas  há milênios de anos. Mendonça, apoiando-se em autores como Ianonne Ianonne sinaliza para o surgimento das HQs, a partir do século XIX, na Europa, com as histórias de Busch e de Tpffer e mais precisamente, “no fim do século XIX com o Menino Amarelo(Yellow Kid), desenhado por Richard Outcault e publicado semanalmente no jornal New York Wold...”
“Apesar de já serem aceitas como objeto de leitura fora das salas de aula, as HQs ainda não foram de fato incorporadas ao elenco de textos com que a escola trabalha” (Mendonça 2005). Na verdade, falta à escola reconhecer  que imagem e palavras se associam à linguagem verbal ou não verbal e juntas, contribuem para melhor compreensão da leitura, oferecendo valioso potencial pedagógico  no estudo e produção de textos. Convém, portanto, antes de conceituar o jovem como não afeito à leitura, é preferível oferecer o que lhe apraz, diverte e ao mesmo tempo o instrui, pois o jovem que lê Gibi, vê na quadrinização uma fonte de lazer e aprendizagem e não apenas em livros.
A propósito, o bate-papo virtual trazido pela informática no novo milênio apresenta uma linguagem jovem(características), eficiente e eficaz, portanto, comunica. E, embora não pareça aconselhável sua utilização em sala de aula, o modo como acessar aos meios de comunicação via internet, já deveria ser ensinado nas escolas públicas a partir 2 ° 3°, fundamental.
 
REFERÊNCIAS
MENDONÇA, Márcia Rodrigues de Sousa. Apresentação. Um gênero quadro a quadro:história em quadrinhos. In: DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e ensino. 4ª ed. Rio de Janeiro: Lucena, 2005, p.194.
 
TEIXEIRA. Ana Maria Valle.Leitura e Produção de Textos em Língua Portuguesa III. Mod. 3. disponível em http//www.unoparvirtual.com.br. Acesso em 20 mar.2008