Literatura Nossa de Cada Dia

O leitor, independente do gênero literário preferido é privilegiado pelas proezas, mais semelhante à um ato de solidariedade advindas dos escritores. Pode parecer estranho esta máxima, porém é preciso valorizar e ressaltar a importância deste trabalho. É uma alegria degustar os “alimentos textuais” produzidos com carinho por aqueles que mergulham e navegam entre as palavras. Tem com elas uma relação de amor, confiança e fidelidade.

A solidariedade supracitada acima diz respeito a questão do compartilhamento de ideias e todo o esforço dedicado no intuito de concluir uma obra, seja romance, poesia, conto e outros “alimentos” que nos satisfazem.

Os escritores compartilham sonhos, aventuras e sabedoria. Deixam pistas que instigam a curiosidade. Um leitor com os olhos atentos ou através da leitura em braile, ao dobrar um capítulo, se depara com o imprevisível, moldado por energias, capazes de espantar o tédio, transformar lágrimas em sorriso e ainda, fazer o coração palpitar.

Contamos com obras que permitem uma viagem que alternam entre a sensação de êxtase ao estado de paz. E o melhor, de forma curiosa, criativa e vibrante. Enterra toda a monotonia.

Os escritores não são mágicos, mas abençoados com dons que os capacitam a transportar seus sonhos para um valioso pedaço de papel. Abrir passagens para que os leitores conheçam outros ciclos existenciais e fictícios. Conhecer e se encantar com personagens, sertões, cidades, culturas e linguagens diferentes.

O fruto destes “atos solidários” adormecem em prateleiras de bibliotecas públicas, itinerantes e comunitárias e aguardam serem acordados. É importante destacas o ambiente virtual. Hoje contamos com acesso gratuito do acervo de alguns escritores, projetos de incentivo como trechos de obras e poemas dentro dos coletivos em algumas cidades. Outro destaque são sites como o Recanto das Letras, que oferecem uma literatura diversificada e de extrema qualidade.

Um brinde a literatura nossa de cada dia.

Cláudio Francisco
Enviado por Cláudio Francisco em 26/11/2015
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