A Sabedoria e a Graça

A hora nos exige uma saudável reflexão , desta forma dando continuidade a série ‘ Vilões da Bíblia ‘ e a subcategoria ‘ rebeldes israelitas ‘, falando da figura de Aitofel. Na oitava coluna irei comentar acerca da sabedoria e da graça.

Simbolicamente lidar com a chama da sabedoria e procurar representá-la é um processo longo e demorado que exige um certo grau de dedicação e compreensão.

Assim o sábio releva sabedoria a um ponto problemático e saudável onde se pode ter uma certa posição clara acerca do seu mundo, em que tudo precisa ser muito claro e calculado.

Bem o sábio Aitofel dimensiona a sua sabedoria a um modelo de experiência de vida expondo suas lúcidas perspectivas acerca da polifonia da vida.

E sua compreensão cresce á medida que surgem dúvidas e incertezas deleuzianas evidenciam sua sagacidade construída no páthos da solidão adequada a essa forma de reflexão.

Diante dessas evidências concretas, sua sabedoria coexiste com as convicções complexas da sua nação, essa busca da sabedoria mediante a observação.

O sábio Aitofel considera sua sabedoria uma forma de graça absolutamente desautorizada do microcosmos sacerdotal do Tabernáculo e do futuro Templo, busca uma certa forma de atenção existencial no espaço público do palácio.

Raramente poderia desafiar a sabedoria advinda dos muitos sacerdotes que protegiam o espaço sagrado do Tabernáculo. Ele se propõe a desafiá-la, também corre os devidos riscos relevantes e adequados como forma de maldições inseridas.

Inicialmente o sábio Aitofel desconfia que os riscos vem á cavalo, busca mudar seu foco e seu entendimento recriado mediante as verdades existenciais contidas em suas estruturas poéticas da sabedoria.

A visão contida em seus termos providos de sabedoria revelam os detalhes primordiais da experiência adquirida ao longo da existência capitalizada pelo uso do poder.

Ele ascende socialmente a corte real, tal ascensão lhe condiciona a usar a sabedoria oriunda da experiência uma dinâmica nova conectada as muitas realidades terá que lidar em suas essências estilhaçadas.

Geralmente a mesma sabedoria usada pelo sábio Aitofel pode ser graficamente cifrada. O genial escritor David Foster Wallace esboçou também sua sabedoria em livros e romances monumentais como Graça Infinita; considerar sua sabedoria como uma forma de graça em um mundo focado na dimensão do entretenimento.

Realmente sua perspectiva ele expõe uma nova leitura do mundo fragmentada com um perspicaz vislumbre da Pós-Modernidade em formação. Entender a concepção de sua Gênesis, requer uma onerosa ousadia literária em notar os valores que são chocados.

Assim o escritor David Foster Wallace busca explorar com sua extensa sabedoria a dimensão futurista do mundo como uma válvula de escape da vida em um mundo como o nosso. Ao dar uma dimensão futurista, busca desafiar o modus operandi da escrita de um romance.

Categoricamente ao criar Graça Infinita faz uma conexão com a peça teatral criada pelo dramaturgo William Shakespeare Hamlet, relacionando sua criação estética a realidade adversa do mundo; contudo o escritor David Foster Wallace dimensiona seu romance com extremo equilíbrio pautando estética e ética.

Agora o escritor genial David Foster Wallace dialoga com o dramaturgo William Shakespeare em busca de um modelo inventivo de romance readequando-se a ser uma das vozes da sua geração como escritor; esse diálogo permite uma deliciosa ironia literária possível , meu prezado leitor leia obra monumental "Graça Infinita" escrito pelo escritor David Foster Wallace.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 13/10/2018
Reeditado em 15/10/2018
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