Dedo do Barão

Segundo o saudoso cientista baiano, José Walter Bautista Vidal, os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás, xisto), as hidrelétricas, os moinhos de ventos e os combustíveis oriundos da biomassa (álcool, óleo vegetal, lenha) têm sua origem no Sol, o poderoso reator a fusão nuclear.

Com o declínio da produção de petróleo, tornou-se necessária a pesquisa por fontes de energia para substituir o produto fóssil. O álcool etílico é uma boa alternativa para substituí-lo, e o óleo vegetal para substituir o óleo diesel. Foi nessa visão de encontrar um substituto para o petróleo, que o Brasil deu início ao Programa Nacional do Álcool (Proálcool) , com Severo Gomes, o então ministro da Indústria e Comércio.

Devido à crise do petróleo, gerada pela Guerra Árabe-Judaica, em 1973, o preço do barril do produto disparou no mercado internacional, passando de 2 para 22 dólares.

Infelizmente, no governo dos neoliberais Fernando Collor de Mello (FCM) e Fernando Henrique Cardoso (FHC), o programa do álcool sofreu um duro revés, e nada realizaram para solidificar o combustível renovável ecológico. Também, os governos “socialistas” Lula da Silva e Dilma Rousseff nada fizeram para ativá-lo.

O Brasil reúne Sol, água, ventos, gigantescas áreas verdes e biomassa geradora de energia renovável, capaz de iluminar o mundo, todavia, falta visão de futuro, apesar da nação reunir matéria prima e criatividade. Foi a criatividade brasileira que gerou o Proálcool, e este colocou veículos movidos a álcool a rodar mundo afora.

A Amazônia tem abundância de girassol, dendê, bagaço de cana, mamona, Sol, ventos, água, e uma gigantesca central de biomassa para gerar combustível, diesel e energia limpa em larga escala. Toda essa riqueza, somada a reservas de ouro, diamante e minerais os mais variados, constitui cobiça estadunidense pela região de florestas gigantescas.

Os cientistas costumam dizer que a energia não se cria nem se destrói, simplesmente, existe na natureza, concentrada na matéria, tendo o Sol como a grande fonte geradora. Com doutorado em Física Nuclear, em Stanford, nos Estados Unidos da América, Bautista Vidal registrou que os rejeitos da energia nuclear produzem plutônio, e que um reator nuclear produz 120 quilos do produto por ano; assim, basta apenas 5 quilos desse elemento químico para exterminar a humanidade.

Observando a transformação da matéria em energia, o cientista baiano acrescentou que, se algum dia uma nação conseguir controlar a fusão nuclear, esse país irá estabelecer a mais perversa ditadura de todos os tempos. A quantidade de energia que o Sol, em apenas um dia, faz incidir sobre o planeta, equivale a todas as reservas de petróleo que, até hoje, já foram exploradas pelo ser humano. E a energia solar, diária, que incide sobre o território brasileiro, equivale à energia gerada por 120 mil usinas Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo, e isso torna o Brasil uma nação riquíssima em energia, daí toda a cobiça ianque pelo controle da Amazônia Continental. E é para o imenso reservatório de biodiversidade, que a elite banqueira judaica que comanda os negócios de Washington, illuminati de carteirinha, tem seus olhares voltados, cheios de cobiça, na tentativa de vir a dominá-la, pois, trabalha para estabelecer um governo único planetário.

O ser humano ainda não conseguiu descobrir a técnica de armazenar energia, uma coisa que a planta o faz com uma genial capacidade, armazenando-a sob a forma de açúcar, amido, celulose e óleo vegetal. Enquanto o território brasileiro tem capacidade energética tremenda, os Estados Unidos, Japão, Alemanha e poderosas economias outras, têm energia ainda para poucos anos. E, sem energia, essas nações irão virar sucata, razão pela qual vêm forçando nações latino-americanas privatizar suas fontes de energia.

Os pesquisadores dizem que os nutrientes de uma área verde encontram-se concentrados na copa das árvores, e que as queimadas destroem a química do solo. Então, devido à pobreza do solo amazônico e à ação deletéria das queimadas, o solo da região se torna impróprio para a agricultura.

A indústria madeireira, um segmento sem compromisso ecológico, causa enormes danos à floresta, com a derrubada de árvores sem diâmetro mínimo de corte, além de gerar desmatamento, fomentar um exército de mutilados e meio ambiente arrasado.

O governo militar, 1964/1985, abriu as portas da Amazônia para recepcionar corporações estrangeiras que vieram atraídas por incentivos fiscais federais. Foi assim que os militares alimentaram a construção de rodovias na região para facilitar o escoamento da produção. Entretanto, divorciado da realidade do homem da floresta, o verdadeiro conservador do meio ambiente, o governo contribuiu para o desmatamento da região de árvores gigantescas. Com a abertura das estradas, a especulação imobiliária correu em busca do lucro fácil, os grileiros se encarregaram de expulsar os verdadeiros habitantes da floresta, e os pecuaristas e as barragens foram inseridas no mundão de clima tropical. Desprovido de conhecimento ecológico, pecuaristas e banqueiros, importados, passaram a desmatar a cobertura verde para a implantação do garimpo, pecuária, monocultura e barragens na região.

Com a derrubada desordenada da vegetação surgiu o efeito estufa, elemento responsável pelo aumento da temperatura, devido ao desprendimento de gases, e estes causaram desequilíbrio climático, como afetaram o ciclo das chuvas.

Segundo a antropóloga Berta Ribeiro, os povos originários habitam a floresta em perfeita harmonia com o meio ambiente, cuidam do ecossistema para preservar a floresta de árvores gigantescas, e sabem que o peixe, base de sua dieta alimentar, se alimenta de fungos, bactérias, insetos, pólen, folhas, flores e frutos que caem das árvores ao longo das margens dos rios.

Devido ao desmatamento criminoso de fazendeiros e madeireiros, importados, o ciclo das chuvas, não somente na região, mas em todo o território nacional, passou a sofrer enorme variação. É sabido que 50% das chuvas que caem na região amazônida são produzidas pela ação da vegetação, e que essas nuvens carregadas de água são posteriormente transportadas para outras regiões, devido ao Movimento de Rotação.

Cessado o desmatamento desordenado da floresta, a vegetação se regenera ao longo dos anos, uma tese levantada por biólogos da Universidade de Cambridge, segundo externou o doutor Adalberto Veríssimo.

A energia renovável acumulada nos vegetais será o elemento alternativo para a substituição do petróleo, combustível fóssil ameaçado de extinção. Apesar de extrair nutrientes do solo, a planta se alimenta de ar e água, devido ao processo de fotossíntese. Por isso, a Amazônia constitui o maior acumulador de energia do planeta, ao realizar o processo da fotossíntese para gerar energia limpa renovável, e a armazena de forma sábia. E para que a floresta continue sendo o maior acumulador de energia solar, é preciso que haja desenvolvimento sustentável da floresta de árvores gigantescas.

O doutor Gabriel Guerreiro, quando ocupou o cargo de deputado federal, teve a oportunidade de travar um árduo debate com Ademar Barros Filho sobre o maior banco genético da humanidade. Para o cidadão paulista, que havia sido governador do estado de São Paulo, a Amazônia não passava de terras sem valor algum.

Acostumado a invadir nações soberanas para impor dominação a ponta de baioneta, os Estados Unidos da América entendiam que podiam fazer da Amazônia brasileira aquilo que bem quisesse. Por volta de 1850, tentando evitar que arrebentasse a Guerra de Secessão, o senhor da Casa Branca planejou transformar nosso santuário ecológico em uma república para negros norte-americanos. E o sonho usurpador não acabou, porque, cerca de 80 anos depois, em 1930, os ianques de Washington planejaram transformar a Amazônia em uma República para excedentes asiáticos de olhinhos rasgados que povoavam a terra de Tio Sam.

O cientista Bautista Vidal conta que, ante um enorme mapa do Brasil, retratado por César Bierrenbach em um mural, o Barão do Rio Branco, maçom, então candidato à presidência da República, tem o dedo apontado para a Amazônia, dando às gerações futuras a oportunidade de entender que a região seria alvo de cobiça internacional.

Apavorados com o crescimento da União Europeia, os Estados Unidos da América lançaram seus tentáculos para forçar os povos latino-americanos a se submeterem a seus interesses imperiais de dominação. Esse projeto foi inicialmente anunciado pelo presidente George Herbert Walker Bush, o garoto-propaganda da Nova Ordem Mundial. E para estabelecer um império único planetário, a elite guerreira ianque precisa de fontes de energia, comunicações, transportes, sistema financeiro, ciência e tecnologia, forças armadas, agricultura, extração, mineração, água doce, biodiversidade e minerais estratégicos armazenados na Amazônia.

De maneira que a Amazônia Legal Brasileira (ALB) fascina os olhos de banqueiros illuminati de Washington; e esse fascínio é tão enorme, que Anthony Harrington, então embaixador no Brasil, num rasgo de cobiça soberba, expressou: “Nós americanos somos fascinados pela Amazônia”.

Hitler também era fascinado pelas enormes reservas de petróleo soviéticas. E apesar de ser seu querido aliado, em um inverno rigoroso, não hesitou invadir a União Soviética para saquear suas enormes reservas de óleo negro. Anos antes, Alemanha e União Soviética haviam assinado o Tratado Germânico-Soviético de Não Agressão.

A imensa variedade de reservas minerais, flora e fauna abundantes, fontes de petróleo e enormes reservas de água potável, torna a região amazônica alvo de cobiça estrangeira. A ALB possui a maior bacia hidrográfica do planeta, além de abrigar 23 mil quilômetros de rios navegáveis e concentrar 2/3 do potencial hidrelétrico brasileiro.

Para a preservação ordenada da gigantesca floresta tropical, segundo o falecido professor Henrique Miranda, o então embaixador brasileiro, Azevedo da Silveira, Ministro das Relações Exteriores do governo militar, lançou o Tratado de Cooperação Amazônica; e, cerca de dois anos depois, o texto entrou em vigor, após ser aprovado por todos os países que constituem a Amazônia Continental.

A Amazônia Continental é formada por 9 países, possui 7 milhões de quilômetros quadrados, 1/20 da superfície terrestre, 2/5 do território da América do Sul, 1/5 da água doce do planeta, 1/3 das florestas, 3 fusos horários, 2 hemisférios e o mais poderoso banco genético do planeta.

Essa região de cobiça internacional é composta pelo Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, República Cooperativa da Guiana (antiga colônia britânica), Suriname (antiga colônia holandesa) e Guiana Francesa (departamento ultramarino da França).

Com aproximadamente 90% de florestas intactas, na Amazônia concentram-se jazidas de diamante, ouro, urânio, nióbio e outros minerais exponenciais. Depósito de enormes riquezas não exploradas, a floresta monumental fascina os olhos do Cassino Financeiro Mundial.

O Brasil tem superfície de 8.511.996 km² e a Amazônia Legal Brasileira tem área de 5.010.432 km², uma coisa soberbamente fenomenal; sua área florestal absoluta é da ordem de 4.050.530 km², um verdadeiro continente, o que deixa banqueiros illuminati com olhos cheios de cobiça.

A fronteira terrestre brasileira é de 13.396 km lineares, sendo que 12.114 km constituem fronteira com países que formam a Amazônia Continental.

A Amazônia Legal Brasileira ocupa aproximadamente 60% do território nacional e cerca de 70% da Amazônia Continental.

Registros históricos confirmam que a cobiça estrangeira pela Amazônia vem de longos tempos. Devido ao litígio por terras entre os impérios espanhol e português, o deus de batina que reina no Vaticano colocou a Amazônia sob os domínios de Castela (Espanha). Inconformado com essa tomada de posição, para evitar uma invasão espanhola, a coroa portuguesa mandou construir fortins fluviais ao longo do rio Amazonas e de seus afluentes.

Aproveitando-se do momento em que o Brasil encontrava-se envolvido na Guerra do Paraguai, o tenente Mathew E. Maury, superintendente dos serviços hidrográficos estadunidenses, defendeu a tese de exploração da Amazônia pelo governo de Washington, e a elite banqueira dominante chegou a impor o livre trânsito de navios de nacionalidade estrangeira em águas brasileiras. Os nefastos deuses da Casa Branca tentaram transformar o Brasil em Casa da Joana.

Segundo a tese do geógrafo ianque, o rio Amazonas era a continuidade do Mississipi, o que tornava a Amazônia Legal Brasileira uma região situada dentro das fronteiras dos Estados Unidos da América. Então, numa decisão arrojada, o imperador Dom Pedro II mandou fechar a navegação nas águas dos rios da região a embarcações estrangeiras, e acabou com a gracinha do ianque grileiro.

Amazônia Fascinante

Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 18/12/2018
Reeditado em 07/04/2022
Código do texto: T6530045
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