A Guerra da Independência parte 02

A Região da Galileia

A Guerra da Libertação irrompeu no dia após à leitura da Declaração da Independência, em 14 de maio de 1948, e a região da Galileia foi palco de muitas batalhas sangrentas. A descrença do Império Britânico nos brios do povo judeu de formar uma nação era uma coisa fantástica. Achavam que um bando de pessoas recém-saídas de campos de concentração nazistas não lhes dava a experiência necessária para proclamar ao mundo a independência.

Os britânicos entendiam que as nações árabes estavam militarmente preparadas e armadas pela União Soviética para “varrerem os judeus para o mar”, caso viessem a proclamar a independência. Ameaças e pressões jorravam de todos os lados. E em meio a todo esse cenário de enorme tensão, o povo judeu levantou-se determinado para a criação do Estado Judeu.

Tão logo os navios da Marinha de guerra britânica, na noite do dia 13 de maio de 1948, embarcar seus cem mil soldados aquartelados em Canaã, e o Alto Comando Britânico deixar Jerusalém, cerca de cinco nações árabes, constituídas pela Síria, Líbano, Egito, Jordânia e Iraque atravessaram suas fronteiras para exterminar o recém-criado Estado de Israel. Foi uma guerra com duração de seis meses, intermediada por duas tréguas de cessar-fogo, e o armistício foi assinado em maio de 1949.

Essas nações árabes não aceitaram a criação de um Estado Judeu na região, pois, entendiam que a Palestina deveria ser anexada à Síria e à Jordânia. Aos membros da Comissão Peel, uma década antes, Auni Bey Abdil-Hati, um líder palestino, foi enfático: “não existe tal país... Palestina é um termo que os sionistas inventaram... nosso país foi, durante séculos, parte da Síria” .

A Comissão Peel havia reservado ao Estado Judeu a faixa de terra da costa mediterrânea e uma pequena área no lado oeste do Mar da Galileia, mas, os árabes-palestinos, na ocasião, se recusaram criar o Estado Palestino, e optaram por dar início a uma intifada que durou três anos de atividades .

Ao retirar suas tropas da cidade de Safede, os britânicos entregaram aos árabes a delegacia de polícia, a acrópole e o Forte Taggart sobre o monte Canaã. Os árabes não lutavam durante a noite, por entender que a escuridão lhes causava superstição. A cidade precisava ser tomada, mas os suprimentos e a munição da Haganah, A Defesa, exército judaico durante a ocupação britânica, e do Palmach, força de elite de combate, começaram a escassear.

Para tomar a cidade fizeram uso de um apetrecho de fabricação caseira que arrasou algumas construções inimigas. A população árabe-palestina saiu em disparada alarmando que os judeus possuíam “a bomba atômica!” Com a tomada da cidade e da fortificação militar, os combatentes judeus passaram a controlar a região. A Haganah era comandada por Davi ben Gurion.

Em um improvisado aeroporto situado em algum lugar da montanhosa região da Galileia, e sinalizado precariamente por lanternas, um obsoleto bombardeiro pilotado por voluntários começou a aterrissar trazendo em seu bojo carregamento de armas modernas para abastecer as tropas sionistas.

Após a queda de Safede os judeus passaram a lançar “sua primeira ofensiva coordenada” por um plano de guerra. A Operação Vassoura de Ferro varreu toda a região em poder de tropas inimigas.

Controlando a elevada posição de Kastel, os judeus garantiram o fluxo de movimentos através o Corredor de Jerusalém, até que foram expulsos por Abdul Kadar, comandante árabe que tombou morto, posteriormente, com a retomada dessa posição estratégica.

A primeira Força Aérea judaica foi formada por aviões Spitfires, de fabricação britânica, e seus pilotos haviam ganhado experiência de combate durante a Segunda Guerra Mundial, ao servirem na Força Aérea dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e África do Sul. Sua Marinha de Guerra era composta por algumas corvetas e lanchas-torpedeiras.

Durante os trinta anos do Mandato da Palestina, oficiais britânicos comandavam a Legião Árabe Transjordiana como força policial. Com a Guerra da Libertação, a força policial lançou-se contra colônias agrícolas judaicas.

O general Fawzi al-Qawuqji, comandante do Exército Árabe de Libertação, viveu alguns anos na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e seus subordinados receberam treinamento com nazistas para uma guerra de extermínio, e Fawzi al-Katab aprendeu o ofício de fabricar bombas num curso ministrado por tropas nazistas SS.

Os exércitos regulares árabes eram armados com tanques, artilharia e força aérea, e dotados com a mais moderna tecnologia da época. Contudo, essas tropas não dispunham de uma boa organização militar para lançar os judeus ao mar. Cada nação havia imposto às demais seu próprio comandante-em-chefe, além de desejar anexar a região após a reconquista dos territórios.

Em meio a uma discussão para definir qual a nação árabe a anexar a região, o Egito e o Iraque reclamavam o direito de ampliar seus territórios; a Arábia Saudita, por controlar as cidades de Meca e Medina, exigia o direito de anexar a Palestina; a Jordânia argumentou que a região devia entrar como parte de seu mandato; e a Síria pleiteava fazer da Palestina uma província otomana.

O cimento que uniu as nações árabes estava relacionado em anexar Canaã a seus territórios, e não estabelecer um Estado Palestino na região.

A Síria invadiu o Estado Judeu pelo norte. Uma coluna atravessou o Jordão, na altura do Mar da Galileia, com tanques apoiados por aeronaves da Força Aérea. As tropas de Israel nessa área eram de pouca monta, mas, para enganar os sírios, usaram a estratégia de diariamente enviar caminhões vazios no percurso do Vale de Huleh. Os veículos tinham a finalidade de induzir o comando sírio de que tropas sionistas estavam sendo constantemente enviadas à região. Então, quando os blindados árabes penetravam até o meio da aldeia, colonos arremessavam coquetéis molotov. Uma segunda coluna síria atravessou o Jordão, na altura de Bethshean, e uma terceira entrou pelo Vale de Huleh.

As tropas libanesas eram formadas, em sua maioria, por combatentes cristãos. Penetraram pela Celesíria e entraram na batalha pelo norte, mas, muitos líderes libaneses eram simpatizantes da causa judaica, e entraram na guerra por temer a represálias.

Situado na encosta dos Montes Líbanos, o Forte Ester era o último inimigo a ser conquistado na Alta Galileia. Ele havia sido deixado com os árabes pelas tropas de Sua Majestade britânica, e dali seus canhões bombardeavam kibbutz judaicos instalados na região.

A Operação Purim foi planejada para a tomada desse importante ponto fortificado, e cerca de três colunas de homens da Haganah foram envolvidas na operação. O trecho montanhoso devia ser trilhado ao escurecer, e os combatentes judaicos deviam seguir por trilhas de cabras todo o percurso até a fronteira libanesa, porque existiam três aldeias árabes-palestinas na região. Os portões da instalação militar foram tombados pelo fogo desferido por morteiros na escuridão da noite, a bandeira illuminati foi hasteada no alto da muralha, e toda a Galileia estava conquistada. A maior parte da Baixa Galileia foi limpa pela Operação Vassoura de Ferro, antes mesmo da invasão das nações árabes.

O Exército do Iraque tentou atravessar o Jordão, na altura de Bethshean, mas foi rechaçado. Então, recuou e penetrou em Canaã pela região de Samaria, onde se encontrava a base principal de combatentes mercenários de Kawukji, um general iraquiano, em Nablus. A entrada de tropas árabes na região visava colocar uma cunha nas linhas judaicas para isolar suas ações no eixo Norte-Sul.

No dia 20 de maio de 1948, Moshe Dayan, oficial da Haganah, foi enviado para deter o avanço dos sírios no norte. Com a tomada de Zemahc, na madrugada desse dia, além de salvar o Vale do Jordão, bloqueou o avanço sírio em direção a Haifa. Em 11 de julho, com a conquista de Lydda, tropas sionistas estenderam-se pela região e, ao tomar Rosh Haayin, apossaram-se do Rio Yarkon, que banha Tel-Aviv, e assim garantiu abastecimento de água potável a Jerusalém sitiada. E em 4 de agosto o coronel Moshe Dayan foi designado comandante da área de Jerusalém Nova.

CERQUEIRA, RNF. Israel, nação illuminati. Florianópolis.

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Em maio de 2019, serão 71 anos da independência do Estado Cabalista de Israel. Para quem estuda o texto sagrado, esses 71 anos, quando comparados a Daniel 9.24,27; Mateus 24.32; e Salmos 90.10, sente que o chão começa a tremer, porque, sabemos, o Messias de mãos varadas pela hiena cabalista que comandava o antigo Sinédrio judaico, está voltando para tomar posse do Planeta esbulhado pelo Capeta.

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 18/04/2019
Código do texto: T6626886
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