A Guerra do Paraguai

01.A partir de meados do Século XIX, o Império Brasileiro de Dom Pedro II e o Império Britânico não viam com bons olhos a navegação comercial argentina e uruguaia se processar ao longo do Rio da Prata. Após várias tratativas, esses governos tomaram medidas que tornou livre a navegação nas águas dos Rios Paraná e Uruguai.

02. Mas, quando o presidente uruguaio Atanásio Cruz Aguirre assumiu o poder, voltou a prejudicar a navegação comercial na região. O governo brasileiro enviou-lhe um ultimato. Ao receber apoio do governo paraguaio, de Francisco Solano López, Aguirre permaneceu com sua política de controle da navegação em suas águas territoriais.

Então, aliado a Floriano Flores, adversário de Aguirre, tropas brasileiras invadiram o Uruguai, por terra e mar, e forçou o governo uruguaio renunciar ao cargo.

03. Ameaçado pela crescente intervenção da política brasileira na questão da navegabilidade no Rio da Prata, o governo paraguaio de Solano López, aliado do uruguaio Cruz Aguirre, capturou o navio brasileiro Marquês de Olinda, em 11 de novembro de 1864, e em dezembro invadiu a província argentina de Corrientes e a província brasileira do Mato Grosso. Era o início da Guerra do Paraguai, que se estendeu de 12.1864 a 01.03.1870.

04. Nessa época, o Paraguai era um paraíso incrustrado na América do Sul. Totalmente imune à perniciosa influência econômica de banqueiros sionistas britânicos, que constituem as Treze Famílias Illuminati, e que escravizavam e que ainda escravizam financeiramente o Brasil, a Argentina, o Uruguai e demais nações latino-americanas, o país guarani tornou-se um poderoso polo gerador de riqueza e emprego para seu povo.

05. Dotado de um próspero parque industrial, plantas de fundição alimentaram a construção da primeira ferrovia e a produção de vagões da região latino-americana, seu pujante sistema educacional levou sua população a saber ler e escrever corretamente, e todo cidadão era obrigado a ter uma cavalo e armas, prontos para se defender de invasor estrangeiro. Na nação guarani não havia um único escravo, nem desemprego, nem fome e nem miséria entre sua população. Aqui, meus parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro, por incentivar o Congresso Nacional a aprovar projeto que irá liberar o cidadão de bem a possuir uma arma de fogo.

06. Apesar de não ter acesso ao mar, era o mais próspero país latino-americano, e sua economia estava em franco crescimento, alimentada por ferrovias, sistema telegráfico, fábricas, indústria bélica atuante, boa frota mercante, bons estaleiros navais, balança comercial superavitária, bom comércio exterior, moeda forte, o melhor exército da região, e não devia um único centavo a banqueiro britânico algum.

07. De acordo com o escritor uruguaio, Eduardo Galeano, cerca de 20 anos antes de surgir a guerra bestial (em 1845), o agente estadunidense Hopkins, em uma mensagem que enviou a seu superior na Casa Branca, observou que não havia uma única criança paraguaia que não soubesse ler e escrever corretamente.

08. Porém, segundo a lei do mais forte, era preciso que algo muito forte fosse criado para levar o governo paraguaio a contrair empréstimos junto à rede bancária da Cabala Escura, a peste que controlava o então poderoso Império Britânico.

09. O embaixador inglês em Buenos Aires, Edward Thornton, trabalhou intensamente para envolver, num mesmo balaio, o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai, para, então, arruiná-los em um bolsão de sangue humano derramado. Investido no cargo de assessor do governo portenho, Thornton participou de todas as reuniões no gabinete do então presidente Bartolomeu Mitre.

10. Em setembro de 1864, esse embaixador britânico enviou um extenso relatório a Londres, descrevendo o presidente paraguaio, Francisco Solano López, como “Dante no Inferno”. Em abril de 1865, o jornal britânico Standard, impresso em Buenos Aires, incitava a nação portenha à guerra, e o presidente paraguaio era chamado de o “Átila da América”.

11. Então, os meios de comunicação da época, controlados pela Cabala Escura, envenenavam a mente do povo para sair à guerra contra a soberana nação guarani, porque esta não tomava empréstimo impagável, de juros sobre juros, junto a suas infames casas bancárias.

12. Com mentes envenenadas pela máquina de propaganda das Treze Famílias, e contando com a bênção do Império Britânico, no dia 1º de maio de 1865, em Buenos Aires, foi assinado o Tratado da Tríplice Aliança, firmado pelo Brasil, Argentina e Uruguai.

13. Nessa ocasião, o jornal britânico, The Times, publicou como os despojos de guerra seriam repartidos entre os invasores. A Argentina ficaria com 94 mil quilômetros quadrados dos territórios paraguaios de Misiones e Chaco; o Brasil ficaria com 60 mil quilômetros quadrados do território paraguaio ao longo da fronteira que faz com esse país sul-americano; e o Uruguai não receberia despojo algum.

14. Em nome das Treze Famílias que constroem a Nova Ordem Mundial, o Banco de Londres, a casa bancária Baring Brothers e o Banco Rothschild financiaram os países da Tríplice Aliança para arrasar o Paraguai, o único país latino-americano que não tinha mendigos, famintos, ladrões nem analfabetos. O amaldiçoado dinheiro da Cabala Escura veio para caçar “voluntário a cinco mil-réis”, para a compra de armamento fabricado por suas indústrias bélicas, e para escravizar as nações tomadoras de seus empréstimos miseráveis.

15. Os países que firmaram o Tratado da Tríplice Aliança defenderam, apenas, interesses dos senhores da Cabala Escura, a corja maldita que, até nossos dias, comandam a desgraça dos povos em sua caminhada para estabelecer um império vermelho global.

16. Quando irrompeu o movimento bélico, o Brasil não possuía um exército regular, mas uma Guarda Nacional composta por filhos de aristocratas apadrinhados da Corte de Dom Pedro II. De maneira que o exército passou a ser formado durante os combates travados, sendo que, em suas fileiras, predominavam negros escravos “caçados a laço” como voluntários.

17. A exemplo do tenente Matias Pavão, muitos trabalhadores braçais foram apanhados quando cultivavam seus roçados, sendo metidos em uma calça de algodão cru, e enfiados em um navio de guerra com destino ao front de batalha.

18. Por cada um desses “voluntários da Pátria”, seu patrão recebia cinco mil-réis do imperador. De maneira que as fileiras, em sua maioria, eram formadas por negros escravos, caçados para ocupar o lugar da juventude pele branca de famílias endinheiradas.

19. Dentre a maioria negra escravizada que compunha as fileiras brasileiras, um certo combatente externou uma mensagem a seus pares de farda azulada: “Uma coisa eu estou pensando. Um indiozinho guarani me disse que a gente é trouxa: nós estamos matando o Paraguai onde não tem escravidão, defendendo o Império que escraviza a gente. E se a gente passar para o lado deles na hora que fica livre...”

20. Em outubro de 1866, o marechal Luís Alves de Lima e Silva, então marquês de Caxias, foi nomeado comandante-em-chefe das tropas navais e terrestres brasileiras. Cerca de dois anos e meio depois, em 01.01.1869, o velho marechal tomou a cidade de Assunção, e dias depois a capital provisória de Luque.

21. Para Caxias, com esses feitos, a guerra havia terminado, e bastava o imperador brasileiro firmar um tratado de paz com o Paraguai. Mas, como o imperador Dom Pedro II desejava continuar com a matança, o marechal entregou-lhe seu pedido de demissão do comando das tropas, porquanto não queria sujar suas mãos com a matança de paraguaios indefesos.

22. Em seu pedido de demissão, enfatizou que o Exército Guarani estava vencido, e que o presidente Solano Córtez comandava tropas famintas, em sua maioria, formada por garotos e mulheres sem experiência militar. Como o marechal Caxias não desejava ser reconhecido como um carniceiro, na Ordem do Dia de 14 de janeiro, registrou que a guerra havia terminado.

23. Com gosto de sangue em suas papilas gustativas, o imperador nomeou seu cunhado, o Conde d’Eu, que era irmão da imperatriz italiana Teresa Cristina Maria de Bourbon, comandante-em-chefe das tropas.

24. Entre os oficiais brasileiros, que conheciam o novo comandante como um carniceiro, corria a indignação de ver sua pátria se cobrir de vergonha com a matança da população de uma nação livre de regime de escravidão. Enquanto isso, o imperador se deleitava em estudar o idioma hebraico e acolher cientistas europeus na Corte.

25. O europeu, novo comandante das tropas, ficou grandemente irritado com a resistência imposta por esfarrapados e famintos guaranis em Piribebuy. E quando penetrou no povoado, ordenou o saque e a matança do todos os habitantes. O velho hospital, caído aos pedaços, foi cercado, suas portas e janelas foram lacradas pelo lado de fora, e fogo foi ateado, matando queimado a todos.

26. As tropas metidas em um uniforme azulado foram acusadas de haver cometido genocídio, ao envenenar poços de água potável e de matar a população civil. Com o retorno da tropa, ante o pesar de uma matança indiscriminada, e de ver o elevado endividamento da nação, resultado de enormes empréstimos tomados para sustentar uma guerra tresloucada, passaram a conspirar para derrubar a monarquia abestada que nadava, a braçadas, em um oceano de fantasias. Até hoje, o povo brasileiro sofre as consequências da submissão imperial a potências europeias.

27. Uma faminta e esfarrapada fileira, composta em sua maioria por mulheres e garotos guerreiros, ladeava o sopé de montanhas ao lado de Solano López, mas guarani algum se rendia, mesmo sendo caçados por 20 mil soldados do imperador abestado.

28. A diminuta, faminta e esfarrapada tropa guarani avançou em Acosta Ñu com a intenção de se refugiar na região do Chaco, momento em que 20 mil soldados brasileiros deram o golpe decisivo. Ao entardecer, jazia um amontoado de corpos estirados ao solo, garotos feridos gemendo de dor e crianças ajoelhadas suplicando que não as matassem.

29. Na Batalha de Acosta Ñu, que ocorreu no dia 16 de agosto de 1869, “registrada do Diário do Exército como batalha de Campo Grande”, cerca de 3.500 crianças e 500 veteranos de guerra guaranis impuseram uma ferrenha resistência aos 20 mil soldados do Conde d’Eu, que perdurou por todo o dia. Findo os combates, o militar italiano mandou incendiar a vegetação seca e queimou a todos os combatentes feridos.

30. Uma lança arremessada pelo cabo Chico Diabo perfurou o ventre do presidente Francisco Solano López, em Cerro Corá, no dia 1º de março de 1870. Ali morreu o presidente López, o povo guarani e o Paraguai soberano.

31. Antes que banqueiros das Treze Famílias fabricassem a guerra tresloucada para arruinar as quatro nações que se envolveram no movimento bélico, o Paraguai tinha uma população de 800 mil habitantes. Contudo, com a guerra, morreram 606 mil guaranis. Somente em dezembro de 1868, as tropas guaranis perderam 20 mil combatentes

32. Dos 194 mil que restaram, haviam apenas 14 mil pessoas do sexo masculino, sendo que somente 2.100 tinham idade acima de 20 anos, e os restantes 9.800 eram crianças com menos de 10 anos de idade. Das 400 mil mulheres, sobraram 180 mil delas, sendo apenas 40 mil adultas.

33. Por muitas décadas a nação guarani sobreviveu com uma baixa taxa de natalidade, devido à falta de uma população masculina. E tudo isso ocorreu devido a uma desgraçada corja de banqueiros da Cabala Escura; e são esses embaixadores do Diabo que continuam, a céu aberto, sugando a humanidade com o lançamento da Covid-19, em sua caminhada sanguinária para levar os povos ao caos absoluto, para, das cinzas, tal qual uma fênix, ressurgir o Império Vermelho Global, este, em gestação no útero miserável das Nações Unidas. Esse império será comandado por um sionista, o mesmo que o Anticristo mencionado na Bíblica Sagrada.

34. Hoje, depois de 151 anos, o Paraguai é um dos países mais pobres da América Latina, enquanto Uruguai, Argentina e Brasil não passam de nações financeiramente escravas de vultosas dívidas impagáveis contraídas junto às Treze Famílias, famoso Polvo Cabalista que continua escravizando nações financeiramente carentes.

Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira

Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 10.02.2021

Fonte:

A Guerra do Paraguai

A Babel Illuminati

RNF Cerqueira
Enviado por RNF Cerqueira em 11/02/2021
Reeditado em 11/02/2021
Código do texto: T7182014
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