Amos Oz, Fernando Sabino, Rodrigo Gurgel, Dostoiévski, Kafka, Monteiro Lobato, Mário de Andrade. Gianfrancesco Guarnieri. Notas brevíssimas.
Sumri, de Amos Oz, é um livro cativante, sensível.
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Martini Seco, conto, que aqui não conto, de Fernando Sabino, é uma divertida sátira dos romances policiais. A cena final, hilária.
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Para Rodrigo Gurgel, professor, escritor e crítico literário, são os três escritores fundamentais da literatura brasileira Manuel Antonio de Almeida, Machado de Assis e Graciliano Ramos.
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Após a leitura de Crime e Castigo, de Dostoiévski, e O Processo, de Kafka, não se recupera jamais a sanidade.
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Pergunto-me se Jeca Tatu e Macunaíma eram tipos brasileiros comuns, ou se, de tão raros, atraíram a atenção, o primeiro, de Monteiro Lobato, o segundo, de Mário de Andrade, ou se são criações literárias que simbolizavam as leituras singulares que seus criadores faziam da realidade brasileira.
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Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, é um panfleto ideológico apenas. Em tal peça, condena-se o homem que não se submete à classe à qual dizem que ele tem de pertencer e que sonha com sua ascensão social.