A DECOMPOSIÇÃO DA MÚSICA BRASILEIRA

Enquanto preparo o café da manhã  ligo o celular e sintonizo no aplicativo do spotify. Encontro um álbum com o Quarteto em Cy.

Fico encantado embora já sabendo da qualidade musical do grupo. Primeiro ouço o CIO DA TERRA de autoria de Chico Buarque  e Miltom Nascimento  e na sequência SABIÁ de Chico e Tom. Desabo e choro de emoção porque as melodias e letras me conduzem a um sentimento profundo de brasilidade

quando a mãe Terra era ainda relativamente respeitada e valorizada e agora, confrontando com o comportamento desumano por ocasião das queimadas, mais uma vez lembro os versos do Chico que diz "rever uma palmeira que já não há..."

Também indissociável a atualidade dos versos do mesmo autor que diz "o que não tem vergonha nem nunca terá..."

Toda essa situação me conduziu a pensar como as artes de um modo geral reflefletem a ascenção ou a decadência de uma sociedade.

Depois da bossa nova ingenuamente,  pensei que viriam músicas de extraordinária  qualidade. Nunca  pensei que teríamos que engolir tanta mediocridade em letras e músicas.

Neste instante lembrei  de uma frase proferida pelo músico Oscar Castro Neves que diz:

"A BOSSA NOVA É A TRILHA SONORA DE UM BRASIL IDEAL."

Gilberto Stone
Enviado por Gilberto Stone em 25/05/2021
Reeditado em 03/09/2022
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