A Mulher e a Política

Apesar de a mulher ter enfrentado diversas barreiras de discriminação por longos séculos, a política só se tornou parte de vida feminina no ano de 1932, quando ganhamos o direito de votar. Em pleno século XXI, apesar do grande crescimento, as mulheres ainda são minoria no Congresso Nacional. Em Brotas, de um total de 9 vereadores, duas mulheres ocupam cadeiras na Câmara Municipal. E isso não tem nada a ver com a cota de 20% de candidatas mulheres que cada partido ou coligação tem obrigação de ter. Nas últimas eleições Brotas teve a participação de 60 candidatos, entre eles vereadores e prefeitos, mas apenas 15 mulheres foram candidatas a cargos políticos.

Assim como acontece em tantos outros setores, na política precisamos nos apresentar, sem precisar dos homens para criar novas leis para aumentar nossa participação. A mudança deverá ser fruto da nossa conquista, pois só assim nossa atuação passará a ser constante.

Certos assuntos não se resolvem apenas com novas leis, nós mulheres devemos mudar nossa forma de pensar, pois se continuarmos pensando que a vida política é somente para os homens, não vamos conseguir o nosso espaço que é de direito.

Porém é inegável constatarmos a grande participação de mulheres em instituições organizadas da sociedade civil como associação de bairros, entidades sociais e sindicatos (além das instituições religiosas). Podemos assim dizer, que as mulheres possuem uma participação na vida política intensa, mas ainda insignificante na vida política partidária.

Façamos como nossas 2 vereadoras e outras que concorreram na última eleição por uma vaga no legislativo e no executivo. Elas tiveram coragem, e tentaram, sabendo que em eleição se ganha ou se perde, mas, que é preciso ir à luta.

Por: Mariellen Bueno