Pesquisas Eleitorais e Urnas Eletrônicas

São elas manipuláveis e possíveis de fraudes?

No mínimo é curioso o processo cientifico-metodológico das pesquisas, em que são consultados uma parcela que chega a ser próximo a 0,0170% do eleitorado, refletir uma amostragem - intenção ou preferência - do universo de 130.000.000 eleitores.

Nunca são entrevistados mais de 2200 cidadãos em cidades que que não passam de 150 municípios.

Curioso então o processo cientifico-metodológico dos 2200 entrevistados, em que chega a uma média de quase 15 entrevistados em cada uma dessas 150 cidades.

Acho muito curioso o processo cientifico-metodológico das pesquisas de como são escolhidas as cidades pesquisadas nas regiões brasileiras (norte, nordeste, centro, sul e sudeste), em que, em local de grande movimento da população, como uma praça pública, os dados seriam coletados dos primeiros 15 cidadãos que passarem pelo local? E aí aleatoriamente, dos cidadãos que passarem pelo local é que se estabelece o grau de instrução, idade, sexo, renda e etc.? Qual seria o horário dessa pesquisa? Essa amostragem seria coletada em um horário fora do expediente de trabalho ou seria coletada em um período de maior movimentação do "ir e vir" do cidadão?

Ou dentro do processo cientifico-metodológico das pesquisas, os dados dos 15 entrevistados, seriam coletadas em frações nas regiões da cidade escolhida para a pesquisa, periferia, centro e bairros nobres (se a cidade tiver bairro nobre)? Ou, aleatoriamente, em qualquer horário, bata-se na porta do cidadão e quem atender é o que será entrevistado?

Seria útil e de muito valia informativa, a publicação do processo dessa metodologia cientifica de cada pesquisa eleitoral.

Mas é muito curioso, como também ocorreu nas derrotas PTistas de 1994 e 1998, a veiculação sobre as pesquisas eleitorais, que só rolam na internet e não em outros meios midiáticos, de ser elas fraudadas e manipuláveis.

Nota-se que os mesmos institutos que realizam as pesquisas eleitorais, são os mesmos que realizam as múltiplas pesquisas empresarias / industriais, enfocando diferentes áreas e fornecendo as mais diversas informações, como por exemplo: A pesquisa de mercado que é a melhor e mais confiável ferramenta para obtenção de informações representativas sobre determinado público-alvo. Além de permitir o teste de novas hipóteses, conceitos ou produtos, a pesquisa de mercado auxilia na identificação de problemas e oportunidades e ajuda a traçar perfis de consumidores e mercados.

As pesquisas atuam para medir a Valoração da Marca, para conhecer as Tendências de opinião e de mercado; Satisfação de Clientes, Vantagem Competitiva e Posicionamento; Comportamento, Hábitos e Atitudes dos consumidores.

De posse dos dados que são rigorosamente analisados por profissionais empresariais / industriais, gabaritados para a função e com excelentes remunerações, serão dirigidos planos de atuações, visando: Qual o público que se pretende atingir; Com quais fornecedores se deve trabalhar; Como deve ser a comunicação visual da empresa (qual o melhor logotipo, nome etc.)? Qual o interesse de consumo por um determinado produto ou serviço? Esses e muitos outros aspectos decisivos que, por fim, serão dirigidos para as propagandas comerciais, para atingir o seu público alvo, conhecido em função das pesquisas.

Enfim... As pesquisas são as ferramentas para suprir a necessidade de desenvolver estratégias para valorizar marcas, conhecer melhor os consumidores, identificar a estrutura da concorrência, enfim, obter informações que possam orientar não só a formulação de um plano de marketing, como a tomada de decisões mais cotidianas.

O instrumento utilizado por alguns institutos, também as pesquisas eleitorais, não são só as que são divulgadas pela mídia, são também as realizadas particularmente pelos partido político ou candidato, para sondar as intenções de voto dos eleitores. É amplamente utilizada nos períodos de campanha eleitoral. Uma pesquisa pode ser comparada a um termômetro, que mede a intenção dos eleitores frente a determinadas situações ou candidatos e representa uma significativa fonte de informação, pois seus resultados, analisados por especialistas e marqueteiros, podem dizer se a estratégia da campanha eleitoral está produzindo os resultados esperados, ou se mudanças são necessárias.

As pesquisas internas realizadas, tanto pelo PSDB e pelo PV, indicou um medidor fator Lula em que, alguns estudos colocam como referência de aprovação, ou seja, quando o índice supera uma margem considerável, o eleitorado vem se inclinado em votar na continuidade. E tal figuração de confiabilidade das pesquisas e o fator relevante para se entender a tendência das eleições deste ano em que as candidaturas adversárias perderam a identidade ao longo do processo eleitoral.

Nem Serra nem Marina se apresentam como alternativas com significativa diferença na proposta de atuação, o que seria a marca de candidatos de oposição, perdem legitimidade e chegam a cair no ridículo, como foi o modo PSDBista de colar na imagem de Lula e como estão fazendo, colocando Serra como capaz de continuar e aprimorar o trabalho do atual governo, até as obras de Marta que Serra considerou importantes, ele propagandeou em seu horário gratuito, que deu continuidade quando a sucedeu na prefeitura paulistana.

A conduta errada de Serra, direcionada pelos seus marqueteiros com base em suas pesquisas internas, sua candidatura torna-se instável em 2º lugar na intenção de voto e vem caindo. A diferença que a candidata Dilma tem para o candidato Serra é maior do que a diferença que Serra tem para a candidata Marina.

Com bases em suas pesquisas internas, o direcionamento dos marqueteiros de Marina é que ela faça apelo para que eleitores coloquem duas mulheres no 2º turno das eleições. "Tem gente que já está entregando o jogo no primeiro tempo e gente que acha que ganhou o jogo no primeiro tempo. Parece que há uma desistência sobre a escolha de quem deve ser presidente" - "Tudo indica que o povo quer uma mulher no segundo turno. Se é assim, que coloque as duas, para que possam debater em tempos iguais as propostas para o Brasil", disse Marina - A tática já havia sido usada pela candidata quando pediu aos eleitores que levem a eleição ao segundo turno e decidam entre duas mulheres.

E ao defender a apuração rigorosa do episódio do vazamento de dados sigilosos da Receita Federal, a presidenciável do PV ironizou o discurso dos adversários sobre a eficiência administrativa. “Nós temos de ter gestão. Em um mundo em que as pessoas se vangloriam tanto da gestão e da gerência, que gerência é essa?”, indagou, sem citar nomes.

O curioso então, os mesmos institutos que realizam as pesquisas eleitorais, são os mesmos institutos que realizam as diversas pesquisas para outros diversos setores, e, tal como é divulgado no meio internético, sendo as pesquisas manipuláveis e fraudadas, creio que tais institutos realizadores das pesquisas, cairiam em geral e total descrédito par com seus clientes, diferentemente do atual mundo-panorama de todo e qualquer processo mercantil que utilizam como ferramenta, as pesquisas desses "institutos suspeitos".

E

Como também, essa estória de fraudes e manipulação vem desde as vitórias de FHC.

Outro fato bem curioso é a coisa da Urna Eletrônica ser ela também manipulável e possíveis de fraudes, que, curioso também, só rolam na internet e não em outros meios midiáticos. E o curioso é que nessas tantas eleições de urnas eletrônicas, temos visto as alternâncias do poder, ainda não apareceu um político perdedor questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas.

Mesmo assim, se houver a possibilidade de fraude das urnas eletrônicas, qual ou quais os grupos que estão subornando os TREs e que introduziram um Software manipulador de resultados?

Tais grupos seriam grupos políticos?

Qual ou quais são os interesses desses grupos, que tem tamanho poder de calar a vaidade do político perdedor que não questiona a confiabilidade das urnas eletrônicas?

Essa história de Urna Eletrônica manipulável já deve ter mais de 10 anos e mesmo assim, candidatos, tanto do PSDB e PT, não encontram dificuldades para as generosas doações de campanhas.

Se a Urna Eletrônica é manipulável, então, se é sabido a manipulação, qual o fator motivador que ainda faz com que as doações, a cada disputa eleitoral, a cada eleição, fiquem ainda muito mais generosas?

Nesse país de um povo confuso quanto ao que vale mais, a ideologia ou a fidelidade partidária...

Nesse país confuso de valores quanto a querer levar vantagem (chantagens, bajulações etc) em tudo ...

Nesse país onde se guardam denuncias e dossiês para serem atirados, na hora oportuna, no grande ventilador...

Nesse país do meio jornalístico comercial, onde cada vez mais o meio informativo tentam atrair anunciantes para seduzirem leitores/consumidores...

É de se admirar que há mais de dez anos de funcionamento da Urna Eletrônica ser manipulável, ainda não apareceu uma FONTE denunciadora que seduzisse a imprensa comercial numa ampla cobertura a respeito da confiabilidade da Urna eletrônica.

Nas tantas tretas e mutretas, se houve um grupo que manipulou a urna eletrônica em favor de 2 vitórias de lula, e sendo a quadrilha do PT tão sedenta a fonte, desviando recursos públicos em que, PT governo produziu os maiores dos escândalos nacionais e foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais em que os culpados nada sabiam. Assaltaram aos cofres públicos, por todos os meios possíveis: meteram a mão nos fundos de pensão; pagaram por serviços contratados que não foram feitos; desviaram dinheiro público, via maletas e cuecas recheadas de dinheiro, que eram entregues a presidentes de partidos ou, diretamente, a políticos canalhas; quantias astronômicas foram depositadas em contas no Exterior para, de lá, abastecerem os cofres do PT. Enfim, é de se admirar que nesse período, como então parecido com aquela forma de chantagem mal formulada, ainda não apareceu um tipo como ex deputado Roberto Jeferson, que revelasse as tretas das urnas eletrônicas.

Pois em todas as quadrilhas, os fatos se dão pela máxima que todo bandido é estúpido, e a burrice acaba acontecendo quando a cúpula nega-se a dar aquilo que um outro bandido, que tem suas atividades próximo a cúpula do bando, reivindica seus quereres. Pois estes sempre querem mais, então é de se admirar que estão, seja lá que grupo de interesse for, mantendo escondido há tanto tempo a funcionalidade da manipulação das urnas eletrônicas e mantendo calados por tanto tempo os funcionários de tal manipulação.

Enfim... entre tretas, mutretas e lamentos, segue a democracia brasileira engatinhando e tal processo de engatinhamento, seguirá por um eterno sem fim.