A demonização continua....
Sempre desconfiei dos falsos moralistas. Sempre desconfiei dos que se utilizam do nome de Deus a cada três palavras. E essa minha desconfiança nada tem a ver com a religião de qualquer pessoa. Cada um tem a liberdade de professar qualquer credo. O que me incomoda é usar o nome do Pai para justificar qualquer pensamento, até o político. Assim sendo, a discussão fica, no mínimo , comprometida. Se não vejamos.
Alguém já parou para observar que todos aqueles que tudo analisam pelo viés da religião têm uma prática cidadã bem acanhada? Já perceberam que quanto mais falam em Deus mais se utilizam de perversidades e evidenciam o seu preconceito? ( Feliciano e seus admiradores são provas incontestáveis de rancor e preconceito). Já comprovaram que sempre que alguém faz uma análise tendo como suporte tão somente a Bíblia a argumentação empobrece e soluções não acontecem? Pois é. Tenho observado tudo isso.
As pessoas que muito falam em Deus, não o praticam verdadeiramente. É como se falassem : Deus quer assim e tenho dito. Aí nada mais adianta. Por que a subjetividade de Deus é algo que não se deve contestar. O Deus em quem acredito é de uma humanidade ímpar e de uma bondade indiscutível e não precisa de holofotes, de estardalhaço e nem do culto ao dízimo.
Peço desculpas aos pensamentos divergentes no tocante às coisas divinas. Até porque não é do meu feitio usar a todo momento o nome d’Ele. Mas diante dessa demonização ferrenha em torno da candidata Dilma, me senti forçada a fazê-lo. Aonde quero chegar?
Quero chegar a um debate político de mais qualidade, sem ofensas, sem baixaria, sem argumentação fundamentada simplesmente no ódio e no preconceito.
Será que todo mundo duvida de todas as nossas instituições? Será que todos acreditam que todos os Poderes estão corrompidos e que nada se salva? Será que a maioria acha realmente que os candidatos que aqui se apresentam podem inviabilizar a governabilidade? Se responderem afirmativamente a essas questões estamos vivendo o apocalipse. Então vamos negar toda a nossa história. Vamos mudar de país, pois não existirá salvação.
E novamente peço desculpas aos descrentes, àqueles que pensam tão negativamente em relação ao Brasil, ao seu povo, à sua cultura. Vejo por um outro prisma a real situação política brasileira. O meu olhar é extremamente mais complacente. Não no sentido de permissividade. É de amorosidade que estou falando.
Cada vez que vejo textos e montagens mostrando a candidata Dilma como demônio, como bandida, como pessoa destituída de qualquer sentimento, penso que as pessoas andam amargas demais. Ou pior,carregam dentro de si uma maldade que transborda. E não é bom que seja assim. Política, na minha concepção, não se faz desse jeito.
Sempre leio vários artigos, de toda a ordem. E raramente vejo pessoas discordarem do governo Lula e de sua candidata com bom senso. Poucos defendem esse governo ( eu sou uma dessas pessoas),mesmo tendo consciência de que a vida melhorou em vários aspectos, para a parcela sempre esquecida da sociedade e para todos em geral,que o nosso país agora é de muitos e não de uma minoria devoradora que nunca abriu mão de nada em prol dos mais necessitados.Mesmo diante de tantos índices positivos em relação ao crescimento do país, o que é bom para todas as classes trabalhadoras, tem muita gente torcendo contra, e se negam em reconhecer o óbvio:entramos noma nova era,a do crescimento sustentável,o da divisão do "bolo" e isso é irreversível.
Voltando à Dilma . É triste um país negar ou desconhecer a sua história. Se é para demonizar todas aqueles que lutaram contra a ditadura, que participaram de guerrilhas, que deixaram a comodidade, o conforto de suas famílias e pegaram em armas para lutar pela liberdade , então está faltando muita gente na lista.
O pior e o mais deprimente é perceber que todo o ódio à Dilma se fundamenta no pré-conceito: assassina, sapatão, arrogante, entre outros epítetos. Fizeram assim com o Lula também. Alguém se lembra? Hoje o próprio FHC reconhece os avanços de sua administração.Aliás, tantos países reconhecem. Estarão todos errados?
Então, para concluir, quero chamar todos aqueles que gostam do Brasil, que entendem a política como algo que tem a ver com todos, a participarem de forma positiva do debate.Querem o Aécio? Ótimo. Defendam-no com base em sua trajetória. Com base na contribuição do seu partido para o crescimento do país. Preferem Eduardo Campos e Marina?Arregacem as mangas e vão à luta. Mas, por favor, respeitem quem prefere a Dilma e que vão continuar defendendo o seu nome,de forma clara e honesta,como nossa presidenta.
E se não aprenderam a admirá-la até hoje,já no final de seu primeiro mandato,ainda dá tempo de conhecer melhor quem governa o Brasil com pulso firme,com competência e dignidade. Pesquisem sobre a sua passagem pelo PDT, a sua participação no governo Lula, assumindo dois fortes ministérios: Minas e Energia e a Casa Civil.
No momento em que os companheiros de Lula caíram, quem segurou a barra? Será que não há mérito nisso? Se não houver, mostrem as falhas, destaquem os erros e comparem. Creio que assim todos estarão contribuindo com a democracia.
Eu insisto em dizer que um pensamento político é construído com a prática cidadã e não apenas fundamentado na mídia ou em equívocos.
Que vença o melhor.O Brasil agradecerá.
Sempre desconfiei dos falsos moralistas. Sempre desconfiei dos que se utilizam do nome de Deus a cada três palavras. E essa minha desconfiança nada tem a ver com a religião de qualquer pessoa. Cada um tem a liberdade de professar qualquer credo. O que me incomoda é usar o nome do Pai para justificar qualquer pensamento, até o político. Assim sendo, a discussão fica, no mínimo , comprometida. Se não vejamos.
Alguém já parou para observar que todos aqueles que tudo analisam pelo viés da religião têm uma prática cidadã bem acanhada? Já perceberam que quanto mais falam em Deus mais se utilizam de perversidades e evidenciam o seu preconceito? ( Feliciano e seus admiradores são provas incontestáveis de rancor e preconceito). Já comprovaram que sempre que alguém faz uma análise tendo como suporte tão somente a Bíblia a argumentação empobrece e soluções não acontecem? Pois é. Tenho observado tudo isso.
As pessoas que muito falam em Deus, não o praticam verdadeiramente. É como se falassem : Deus quer assim e tenho dito. Aí nada mais adianta. Por que a subjetividade de Deus é algo que não se deve contestar. O Deus em quem acredito é de uma humanidade ímpar e de uma bondade indiscutível e não precisa de holofotes, de estardalhaço e nem do culto ao dízimo.
Peço desculpas aos pensamentos divergentes no tocante às coisas divinas. Até porque não é do meu feitio usar a todo momento o nome d’Ele. Mas diante dessa demonização ferrenha em torno da candidata Dilma, me senti forçada a fazê-lo. Aonde quero chegar?
Quero chegar a um debate político de mais qualidade, sem ofensas, sem baixaria, sem argumentação fundamentada simplesmente no ódio e no preconceito.
Será que todo mundo duvida de todas as nossas instituições? Será que todos acreditam que todos os Poderes estão corrompidos e que nada se salva? Será que a maioria acha realmente que os candidatos que aqui se apresentam podem inviabilizar a governabilidade? Se responderem afirmativamente a essas questões estamos vivendo o apocalipse. Então vamos negar toda a nossa história. Vamos mudar de país, pois não existirá salvação.
E novamente peço desculpas aos descrentes, àqueles que pensam tão negativamente em relação ao Brasil, ao seu povo, à sua cultura. Vejo por um outro prisma a real situação política brasileira. O meu olhar é extremamente mais complacente. Não no sentido de permissividade. É de amorosidade que estou falando.
Cada vez que vejo textos e montagens mostrando a candidata Dilma como demônio, como bandida, como pessoa destituída de qualquer sentimento, penso que as pessoas andam amargas demais. Ou pior,carregam dentro de si uma maldade que transborda. E não é bom que seja assim. Política, na minha concepção, não se faz desse jeito.
Sempre leio vários artigos, de toda a ordem. E raramente vejo pessoas discordarem do governo Lula e de sua candidata com bom senso. Poucos defendem esse governo ( eu sou uma dessas pessoas),mesmo tendo consciência de que a vida melhorou em vários aspectos, para a parcela sempre esquecida da sociedade e para todos em geral,que o nosso país agora é de muitos e não de uma minoria devoradora que nunca abriu mão de nada em prol dos mais necessitados.Mesmo diante de tantos índices positivos em relação ao crescimento do país, o que é bom para todas as classes trabalhadoras, tem muita gente torcendo contra, e se negam em reconhecer o óbvio:entramos noma nova era,a do crescimento sustentável,o da divisão do "bolo" e isso é irreversível.
Voltando à Dilma . É triste um país negar ou desconhecer a sua história. Se é para demonizar todas aqueles que lutaram contra a ditadura, que participaram de guerrilhas, que deixaram a comodidade, o conforto de suas famílias e pegaram em armas para lutar pela liberdade , então está faltando muita gente na lista.
O pior e o mais deprimente é perceber que todo o ódio à Dilma se fundamenta no pré-conceito: assassina, sapatão, arrogante, entre outros epítetos. Fizeram assim com o Lula também. Alguém se lembra? Hoje o próprio FHC reconhece os avanços de sua administração.Aliás, tantos países reconhecem. Estarão todos errados?
Então, para concluir, quero chamar todos aqueles que gostam do Brasil, que entendem a política como algo que tem a ver com todos, a participarem de forma positiva do debate.Querem o Aécio? Ótimo. Defendam-no com base em sua trajetória. Com base na contribuição do seu partido para o crescimento do país. Preferem Eduardo Campos e Marina?Arregacem as mangas e vão à luta. Mas, por favor, respeitem quem prefere a Dilma e que vão continuar defendendo o seu nome,de forma clara e honesta,como nossa presidenta.
E se não aprenderam a admirá-la até hoje,já no final de seu primeiro mandato,ainda dá tempo de conhecer melhor quem governa o Brasil com pulso firme,com competência e dignidade. Pesquisem sobre a sua passagem pelo PDT, a sua participação no governo Lula, assumindo dois fortes ministérios: Minas e Energia e a Casa Civil.
No momento em que os companheiros de Lula caíram, quem segurou a barra? Será que não há mérito nisso? Se não houver, mostrem as falhas, destaquem os erros e comparem. Creio que assim todos estarão contribuindo com a democracia.
Eu insisto em dizer que um pensamento político é construído com a prática cidadã e não apenas fundamentado na mídia ou em equívocos.
Que vença o melhor.O Brasil agradecerá.