Enchentes II

É imprecionante a força das águas e a incompetência do poder público em permitir que seus cidadãos se instalem em locais de risco. O poder público com certeza, tenta se eximir das responsabilidades, mas recebe impostos e taxas desses cidadãos que moram em áreas de risco.

Agora, que a devastação já aconteceu, cidadãos culpados e inocentes perderam suas vidas, perderam seus bens, tem que começar de novo as suas vidas e de suas famílias.

A presidente sobrevoará as regiões onde o desastre ocorreu, idem para governadores e prefeitos, ninguém quer colocar o pé na lama da destruição, não farão jamais, um corpo a corpo com as vítimas dessa devastação tão comum, já que não é a primeira vez que isso acontece.

Os governos enfiam a cabeça no buraco e rezam para quando acontecerá a próxima devastação, onde verbas serão enviadas para reparar parte da destruição material. Essas verbas significam possibilidades para os insensatos e insensiveis políticos, desviarem recursos para suas campanhas e cofres pessoais.

Viva o Brasil da insensatez, onde a desgraça é motivo de alegria para quem está na situação. Entra ano sai ano, tragédias voltam a se repetir e os governos paliativos, tapam o sol com a peneira e esperam ansiosos o próximo verão.