BOLSONARO Vs. PRETA GIL: A REVOLTA DOS SENSÍVEIS

No CQC de 28/3/2011, o deputado Jair Bolsonaro respondeu duramente uma pergunta feita por Preta Gil, no quadro "O povo quer saber". A "artista", aturdida com a resposta, decidiu que pode processá-lo pela ofensa. Nas redes sociais, ondas de indignação se erguem: querem a cabeça do deputado em uma bandeja, por "agredir" negros, gays e mulheres.

O que me chama a atenção é que muitos desses indignados se intitulam defensores da liberdade. Mas esquecem que expressar-se é um direito de todo cidadão. Ora, o deputado foi duro com a Preta Gil? Sim. Mas a pergunta da moça não foi das mais inocentes, visto que quem tem um pouco de informação conhece o estilo e o pensamento do deputado. Ela deveria esperar por aquele tipo de resposta.

Outra coisa: como são sensíveis essas minorias, hein? Querem fazer o que bem entendem, mas não admitem serem questionadas. São péssimos debatedores alguns que dizem representar tais minorias. Quando não têm razão, partem a ignorância e xingam os seus opositores com as piores titulações possíveis.

Vivemos em uma época em que ter opiniões firmes virou uma espécie de crime. Agora há pouco, uma procuradora da República disse que vai investigar Silas Malafaia por "homofobia" por comparar afirmar que se fosse para legalizar o casamento gay, que se legalizasse também a necrofilia e zoofilia, pois também seria opções sexuais dos brasileiros. Ora, a comparação pode ter sido dura, mas, no entender do pastor, homossexualismo, necrofilia e zoofilia são atos antinaturais. Portanto, se é para valorizar um, que se valorize tudo. Pode discordar do pastor Malafaia. Mas falar mal do homossexualismo ainda não é crime no Brasil. Portanto, é uma tolice estudar uma forma de punir o pensamento do cidadão Malafaia.

Vivemos numa época de profundo "afrescalhamento" das discussões. Como meninos contrariados, os tolerantes batem os pés e gritam: mãe, foi ele! E pedem punição.

Ridículo isso!