ZÉ DIRCEU, AMOR & REVOLUÇÃO

O Zé Dirceu vai dar seu depoimento no capítulo final da novela petista "Amor & Revolução", a produção mais cara da televisão brasileira, quiçá mundial, de todos os tempos: custou quatro bilhões de reais, dinheiro nosso dado pelo governo lulista para salvar o Banco Pa-pa-panamericano, pertencente ao Senor Abravanel, aka Silvio Santos, dono do SBT. Na novela, os militares são pintados como monstros sádicos, ruins da cabeça e doentes dos pés. Os "revolucionários", por sua vez, são apenas belos mancebos que lutam heroicamente para instalar a democracia no Brasil.

Em nome da "democracia", esses jovens assaltaram bancos, sequestraram, plantaram bombas em aeroportos, mataram cidadãos inocentes, captaram dinheiro estrangeiro, proveniente de verdadeiros paraísos de liberdade, como Cuba e a China, cometeram justiçamentos contra aqueles que "traiam" os ideais do movimento. Enfim, eram jovens dispostos a tudo pela "democracia". Acontece que a democracia que eles queriam implantar no Brasil é aquela nos moldes de Cuba de Fidel Castro. Era a tal ditadura do proletariado, que, em todos os lugares em que foi implantada, iniciou sempre com filas e filas de "dissidentes" indo acertar as contas com Deus, nos paredões de fuzilamento ou gulags. Era essa patota que os militares brasileiro combatia, com a dureza peculiar de quem combate criminosos.

José Dirceu foi um desses rapazes. Franklin Martins, Luiz Gushiken, José Genoíno. Tudo gente boa, como se pode notar.

A própria presidente, Dilma Rousseff, participou de um grupo terrorista, como o de Zé Dirceu. Dizem que ela era a responsável pela organização dos saraus de poesia e música popular, que os grupos revolucionários promoviam entre um assalto e um sequestro.

É nítida a intenção dessa turma em reescrever a história. Para isso, contam com um escritor que escreve história de mutantes e vampiros, Tiago Santiago, e a generosa produção do SBT. Nítido também é o interesse em pintar de herói quem hoje é um chefe de quadrilha, da turma do mensalão.

Como se vê, os anos de terrorismo sofisticaram essa turma. Com o mensalão, eles conseguiram muito mais do que anos de assaltos e atentados não conseguiram: criar uma espécie de prisão mental, na qual as mentiras obscurecem a coruscante verdade, sob o olhar impassível de uma população mal alfabetizada.

Parece que "eles" venceram...

Vai ser necessária uma nova contrarrevolução...