PRIMAVERA ÁRABE: CAMINHANDO PARA UM ANO
24.11.2011.
 
 
   Partindo da premissa de que sou totalmente apolitizado, tenho perguntas simples em relação algumas coisas:
   Tunísia, Líbia e Egito tiveram seus governantes derrubados.
  Síria e Iêmen em desordem civil sustentada e mudanças governamentais.
   Marrocos, Palestina, Omã, Kuwait, Barein, Jordânia e Líbano em protestos e mudanças governamentais.
   Iraque e Argélia em grandes protestos.
  Saara Ocidental, Sudão, Mauritânia e Arábia Saudita em protestos menores.
   Protestos e revoluções iniciadas na Tunísia em Dezembro de 2010. Estamos caminhando para um ano de mudanças aparentemente drásticas pelo que noto pelas notícias que pouco acompanho.
   Vários fatores influenciaram essa onda Árabe: luta contra a tirania de governos muçulmanos ditatoriais; a falta de liberdade política; a alta militarização dos países; a falta de infra-estrutura ocasionada pela divisão cruel da renda.
   Mais um fator determinante nesse movimento marcante: A INTERNET. Ela trouxe à tona a visão de uma realidade, que embora não seja tão real o quanto possa parecer, bem diferente da vida que os povos desses países vivem. A internet trouxe mobilidade de comunicação e ação na organização dos grupos armados e rebeldes, trouxe uma visão do mundo capitalista mais ampla e ainda o desejo de globalização por parte dos povos dos países envolvidos.
  Até então, quem gozava dos benefícios plenos do mundo capitalista globalizado, eram apenas, nesses países citados, seus governantes e uma pequena classe AA.
   As perguntas que quero fazer:
 
  1. existe revolução sem guerra?
  2. até que ponto a globalização é benéfica?
  3. os árabes, tão hábeis negociantes, não percebem a crise pela qual passam os grandes países capitalistas?
  4. ninguém repara que as grandes nações a tomarem o posto de super-nações CHINA e ÍNDIA possuem governos diferentes em sistemas diferentes em relação aos outros governos de países ricos capitalistas?
  5. que Brasil e Rússia, que também fazem parte do chamado BRIC, não estão “totalmente” envolvidos nas normas ditadas pelos Estados Unidos?
  6. e por último: a globalização é inevitável no mundo em que vivemos. Onde haverá mais consequências positivas nessas mudanças: no desenvolvimento físico dos países ou na perda das identidades étnicas num futuro próximo?
 
   A Europa em crise sofre hoje as consequências de uma colonização devastadora iniciada a mais de quinhentos anos atrás...
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 24/11/2011
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