Encontrado morto o blogueiro Amilton Alexandre, conhecido como Mosquito

Encontrado morto o blogueiro Amilton Alexandre, conhecido como Mosquito. O corpo do blogueiro foi encontrado em casa, na Pedra Branca em Palhoça com uma corda no pescoço.

Mosquito mantinha o blog Tijoladas onde fazia diversas denúncias. Ele não tinha medo da verdade e batia de frente com políticos e manda-chuvas da cidade de Florianópolis. Foi ele o responsável pela denúncia de casos graves como o do estupro de uma menor, que acabou sendo engavetado, do caso dos aposentados da assembleia entre outros que foram investigados pelo ministério público.

Motivos não faltavam para que fosse odiado por grande parte de políticos e pessoas importantes da cidade. Mosquito tecia duras e pesadas críticas quando em suas denúncias. Em sua última entrevista em 29-10-11, confessa ter sido ameaçado de morte diversas vezes, e complementa que mesmo que isso viesse a acontecer outros viriam a ocupar seu lugar. O que é mais estranho é que foi noticiado que no dia 06 de dezembro mosquito teria encerrado suas atividades, parece que o cerco estava se fechando. Não é muita conhecidência de em tão poucos dias tenha aparecido morto? Aliás em nenhum momento mosquito mostrou propensão para deixar de fazer suas denuncias. Muito pelo contrário, ele mostrava-se muito firme. Como de repente ele encerra as atividades e em menos de 10 dias morre?

O secretário de segurança César Grubba já determinou a presença de uma equipe de inteligência da policia civil para acompanhar o levantamento do Instituto Geral de Perícia sobre as causas da morte do blogueiro Amilton Alexandre. Mosquito, do blog Tijoladas, ex-lider estudantil formado em administração tinha 52 anos e mantinha o blog há três anos. O Secretário agiu de forma idêntica em relação ao vereador Marcelo Chiarello, do PT, de Chapecó que também foi encontrado morto da mesma forma e não demorou para que a polícia constatasse que a morte foi não um suicídio, mas um assassinato. O secretário diz que quer total transparência sobre o ocorrido.

Ismênia Nunes
Enviado por Ismênia Nunes em 14/12/2011
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