A verdadeira face da política

A verdadeira face da política.

Por Rogildo de Oliveira

Professor de Filosofia do C.M.P.S.

Graduado em Filosofia pela

Faculdade Batista Brasileira

Há uma confusão muito grande quando se fala de política ou tenta-se pensar sobre a mesma. Nota-se que é um tema muito polêmico e às vezes confundido com “a forma particular de se tirar vantagem de alguma coisa”, sabemos que a política vai mais além do que isso, pois, seu objetivo sempre foi o de beneficiar a coletividade em um todo, desprezando as ações e os interesses particulares... Pura ironia nossa, às vezes, nem sabemos na verdade como isso funciona, vivemos a prática politica maquiada pela autoridade dos que se dizem líderes políticos democráticos, mas, que não fazem a democracia imperar, é como tomar café acreditando-se estar tomando suco de laranja, ou seja, vivendo de aparências.

De certo, talvez esse seja o motivo da aversão à política que a maioria das pessoas se enquadram, enquanto se deveria dar prioridade ao bem comum de todos, sem distinção, tão pouco a favorecimentos de uma determinada parcela da sociedade, a política vai se tornando algo desprezível e desinteressante para a sociedade.

Isso sem dúvida acarretará a perpetuação do poder ditador e no crescimento da falta de crença nos que se dizem defensores dos interesses do povo...

A inversão de valores será apenas um detalhe em meio há tanta decepção que a sociedade vem enfrentando por conta dos políticos corruptos, e o preço a ser pago será o descredito e generalização das próprias ações políticas e de seus representantes.

Como é notável e abrangente na fala das pessoas “os políticos são como farinha do mesmo saco”. E o que fazer diante de algo tão complexo de se entender ao mesmo tempo em que também fazemos parte desse processo político?

Compreende-se que o erro na verdade já parte de nós mesmos, quando deixamos de cobrar, exigir e lutar pelos nossos direitos, confiando que o outro (o político) irá fazer isso sem ser cobrado... Então, é preciso nos conscientizarmos que somos parte integrante e essencial do processo politico, e que também somos responsáveis pelo estado atual politico em que nos encontramos, dessa forma, ou resolvemos tentar mudar o andar da carruagem ou seremos domados à base de esporadas pelo poder que nós mesmos edificamos.

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 10/06/2012
Reeditado em 10/06/2012
Código do texto: T3715425
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