ELEIÇÕES E VIDA POLÍTICA NA BÍBLIA!

Independente de as pessoas aceitarem ou não a este fato, a milhares de séculos Bíblia - a Palavra de Deus – foi, é e continuará sendo o maior manual para o bom viver. Seja no aspecto espiritual, sociológico, saúde física, emocional ou espiritual, ético, urbanístico, político e no tocante às leis e Direitos Humanos. Ela contribui com ensinamentos em todas as áreas ou situações do viver em sociedade, produzindo benefícios a tantos quantos desejarem incorporarem tais aprendizados às suas ações no viver.

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor e à Palavra de Deus, para d’Ele aprender como atuar em sociedade de forma produtiva e contributiva. Esgueirando-se do conceito diabólico, capitalista, egoísta centrado no eixo da gangorra: beneficio versus lucratividade para a minoria em detrimento da esmagadora maioria.

Conceito este, o qual visa em primeiro plano o aquecimento e acúmulo de riquezas materiais mal distribuídas. Grupos minoritários estão no topo com visão e bolsos privilegiados, segurando e controlando as rédeas da economia mundial, enquanto milhares - muitos dos quais abaixo da linha da pobreza -, estão na base da pirâmide, arrastando dificultosamente o crescimento atrás de si, sem tempo, sequer para comer sua grama, sequer algo nutritivo. Pois, milhares sobrevivem à base de café, cigarro e hambúrguer. Nada nutritivos.

Necessário se faz aprender a viver de forma bíblica: amando ao próximo ao atuar em sociedade de forma construtiva, produtiva e desenvolvimentista. Seja na condição de candidatos postulante a um cargo político de onde dirigirão os destinos dos municípios, seja elegendo a tais candidatos de forma consciente através do voto, neste momento em que a sociedade vive um momento político de grandes expectativas em todos os municípios brasileiros.

Votar branco e nulo é fuga da responsabilidade, e não uma forma sadia de protesto! Já que o brasileiro não é livre para decidir se vota ou não, no mínimo faça-o de forma consciente. Copiam-se muitas coisas da economia e modo de vida dos americanos. No entanto, omitiu-se o copiar o modelo partidário tendo apenas dois partidos: Republicanos e Democratas, como nos ocorrem E.U.A., o que facilitaria a escolha e verificação do trabalho de ambos. Não se tem liberdade para não votar e existem milhares de candidatos para confundir a mente do eleitor no momento de decidir. Sequer se tem tempo para conhecer sobre suas capacidades. Necessário é aprender da Bíblia o que fazer neste confuso emaranhado de ofertas de nomes desconhecidos com motivações igualmente desconhecidas.

Um das mais contundentes palavras para este momento e situação está em Jeremias 17.5 e 7 “Maldito o varão – ser humano em geral – que confia no ser humano e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor”.

“Bendito o varão – o ser humano em geral- que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor”.

Nos dois versículos acima está registrada a primeira grande lição vinda da Palavra de Deus: Não deposite sua confiança em homens para tornar a sociedade melhor. Sejam eles: PV, PP, PT, PTB, PSB, PSD, PDT, DEM, PSOL, PMDB, PSDB, PRTB. Deus é o único capaz de efetuar tal prodígio. Esta obra, como tantas outras está fora da alçada humana.

Outras lições estão embutidas nas histórias de vida de alguns personagens os quais atuaram no cenário político do passado, cujas lições são de grande utilidade para o cenário político da atualidade. E de seus erros e acertos pode-se extrair lições preciosas capazes de proporcionar condições para um exercício politico de melhor qualidade na sociedade hodierna.

Pode-se aprender sobre suas qualidades e defeitos. Quem não aprende com os erros e acertos dos demais perdem a oportunidade para tornar-se um sábio.

Primeiramente serão abordados quatro personagens que fizeram o que era mau aos olhos de Deus e colheram as consequências de suas más decisões. O homem colhe aquilo que planta não importa o alto cargo que tenha. Não se planta espinho e colhem-se uvas. O DNA da semente aparece nos frutos na hora da colheita. A lei da semeadura é fiel nos resultados. Tal pai, tal filho.

1)- ROBOÂO: 1ª Reis 12.1 a 18. Postulante ao cargo de Rei de Judá, este rei Roboão deu ouvidos á juventude ímpia da sua época. Foi com a multidão: agravou o jugo do povo que o “elegeu”, cobrou os mais pesados impostos e tributos. Para não morrer apedrejado, foi obrigado a fugir de diante do povo. Perdendo assim sua oportunidade se tornar um grande Rei aos olhos de Deus;

2)-ACABE esposo de JESABEL uma rainha do mau: 1ª Reis 16.29 e 30. “No trigésimo ano de Asa, rei de Judá Acabe, filho de Onri, começou a reinar e reinou em Samaria por vinte e dois anos e fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Morreu em uma batalha renhida. Após seu enterro, o carro de guerra no qual morreu foi posto junto a um poço onde os cães lamberam seu sangue. Que história de vida e mandato triste;

3)-ACAZIAS, filho de ATALIA outra rainha do mau: 1ª Reis 22.51 a 53 “Ora, Acazias filho do rei Acabe,b começou a reinarem Samaria no ano dezessete do rei Josafá, rei de Judá, e reinou por dois anos. E fez o que era mau aos olhos do Senhor. Não aprendeu com os erros de seu pai, o rei Acabe, cujo sangue foi lambido pelos cães. Também perdeu sua oportunidade em ser um bom rei, deixando uma boa história de vida e reinada para ser contada e lembrada;

4)- JOACAZ: 2ª Reis 23. 31 a 37 “Vinte e três anos tinha Joacáz, quando começou a reinar. E fez o que era mau aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera seus pais”. Este rei também perdeu sua grande oportunidade de aprendizado com os erros dos antepassados. Seguiu os passos dos erros e colheu sua recompensa como ocorre com todos aqueles que se desviam dos ensinamentos divinos e segue suas próprias ideias maléfico-maquiavélicas.

Mais de dois mil anos são passados! Este é um bom momento para se aprender lições do bem, com políticos do passado bíblico que seguiram a lei de Deus, cujos exemplos devem ser seguidos pelos políticos da pós-modernidade.

1)- EZEQUIAS: 2 Reis 18.3, 5 e 20. Verso três.

“Sucedeu que tinha Ezequias vinte e cinco anos quando começo a reinar (começou seu mandato) e fez o que era reto diante dos olhos do Senhor”. (“...) Confiou no Deus de Israel, e depois dele nunca houve outro rei semelhante a ele entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram reis antes dele”.

Como diria o pastor Marcio Rogério da minha IIGD em Guarulhos: “Isto é maravilhoso. Que exemplo digno de ser imitado!”

2)-JOSIAS: 2ª Reis Cap. 23. Versos 3, 24 e 25. Conclusão sobre a biografia do rei Josias: “Ora, antes dele não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo seu coração e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, conforme toda a lei de Moisés; e depois dele nunca se levantou outro semelhante”. Isto é maravilhoso! Que Deus levante homens assim em todos os municípios brasileiros, neste ano eleitoral.

3)-JOSÉ: Aquele lá do Egito, sobre o qual escrevi há poucas semanas: De escravo à Governador! Gênesis 41.38 a 40. “Perguntou, pois, Faraó - rei do Egito - a seus servos: Poderíamos achar um homem como este em quem há o Espírito de Deus?” Entre todos os sábios do palácio, José destacou-se pela sabedoria vinda de Deus. E não se estribou em tal sabedoria. Deu a glória devida a Deus. Deus o honrou por tal procedimento.

4)- DANIEL: Livro de Daniel cap. 1. Versos 4 e 8; e cap. 5. Versos 11, 12 e 17.

O que aconteceu neste encontro entre o profeta Daniel e o rei na verdade foi um pesado concurso público para o cargo de sábio da corte e conselheiro do rei. Na atualidade as eleições - tanto municipais como para governadores e presidência - deveriam acontecer através de concurso público, como ocorre para se tornar um advogado do Estado, um professor ou médico no Estado.

Nenhum empresário de juízo contrataria um gerente para sua empresa que não seja preparado e experimentado em ADM/administração. Poucos concordariam em ir a um consultório médico se soubessem que o médico não concluiu o curso de medicina; ninguém daria uma causa para um advogado que não tenha completado com êxito seu curso e realizado com sucesso o provão da OAB; poucos aceitariam ir a uma cabeleireira sem experiência comprovada. No entanto, a esmagadora maioria aceita votar em candidato para ser administrador do município ou em auxiliares para gerirem a sua cidade sem que os mesmo sejam aprovados em um concurso público, como se o cargo não fosse importante. Para se trabalhar em empresas como Embrapa, Institutos do Estado, Bibliotecas do Estado, mesmo que seja na portaria há a exigência de ser aprovado em concurso público. Que razão haveria para não se realizar a concorrência para prefeituras e aos cargos de vereadores através de concurso público. Seria uma concorrência justa e leal. Só venceria aqueles que reunissem uma bagagem semelhante de conhecimentos e requisitos específicos ao cargo.

Os municípios brasileiros precisam evoluir nesta direção para coibir e acabar com muitos “cargos de confiança” até para trabalharia em portarias de CEU tele centros inclusive.

Se a concorrência aos cargos ocorresse através de concurso público, milhares de candidatos, cuja capacidade é discutível ou insuficiente ficariam de fora. Para além de não sujarem as calçadas com fotos e “jornalecos” na tentativa de convencer o eleitor incauto a votar mesmo sem poder conferir a capacidade para governança e articulações necessárias nas câmaras. Concurso público para vereadores, prefeitos e deputados. Haveria uma queda de cabides empregatícios. Fica aqui a sugestão!

Com a vida de José e Daniel pode-se aprender muitas lições. Elencarei num primeiro momento as qualidades de José:

a) Dotado de sabedoria divina, inteligência, apesar de ser cuidador do gado de seu pai o patriarca Jacó e o boy da família para levar e trazer recados a seus irmãos mais velhos que o odiavam, a ponto de vendê-lo aos egípcios;

b) Determinado e perseverante. Apesar de estar preso numa masmorra, mesmo nestas condições nada agradáveis ele dava bom testemunho, foi bondoso para com os companheiros de calabouço e não perdeu a fé e esperança no Deus no qual ele cria;

c) Reconhecia que suas capacidades eram dádivas divinas e não resultado de seus próprios esforços ou capacidades;

d) O Senhor era com ele em tudo o que ele punha as mãos, O Espírito do senhor era com ele em tudo o que ele fazia. As bênçãos do Pai Eterno o acompanhavam, a ponto de o rei Faraó perceber que José era próspero tanto na área espiritual como material;

Na vida de Daniel: aquele que foi jogado na cova dos leões não era diferente. E dele se pode aprender várias lições ao observar suas qualidades, para além de que ele orava a Deus três vezes ao dia, e que no tempo de aflição Deus o socorria:

a) Dotado de sabedoria divina, inteligência, instruído em todas as ciências de sua época, sem defeito moral ou intelectual, e de boa aparência. Não estragou sua vida em boemias, dependência química, bebedeiras, adultérios, prostituições. Não estragou seus neurônios com a maldita “farinha”, não dava prejuízo à sua nação vivendo como drogado improdutivo, causando peso aos postos de saúde/casas de recuperação de sua época;

b) Determinado naquilo a que se propunha fazer: sempre boas obras. Propôs em seu coração em não contaminar-se com as iguarias do rei, não contaminar-se com as propinas, e propostas indecentes e adultérios existentes no reinado daquela época. Nada diferente de que ocorre no presente século;

c) Alimentava seu corpo com hortaliças; sua alma e espírito com orações e a Palavra de Deus. “Isto é maravilhoso”!

Parafraseando a fala de Faraó:

Poderíamos achar homens muitos como estes: José e Daniel nas cidades do Brasil? Homens tementes ao Deus da Bíblia estão em escassez! Parece que estão em extinção, como ocorre com alguns animais silvestres ou selvagens. Ainda existem, mas na verdade, não muitos. São alguns poucos exemplares em cada Estado, em cada Igreja! Eles não carregam placas na testa para serem identificados. Carregam as marcas de Cristo num viver pautado na santidade, justiça e integridade.

Poder-se-ia encontrar homens de tal calibre na atualidade para postularem cargos como vereadores, prefeitos e daqui a dois anos para disputarem os cargos como governadores dos Estados, Deputados, Senadores, e à Presidência da República Brasileira? Cada qual dê sua própria resposta!

Fácil encontra-los? NÃO!

Impossível? Igualmente NÃO!

Deus tem levantado muitos filhos desejosos de serem parecidos com Cristo, de seguirem o exemplo de José e Daniel da Bíblia.

Cabe aos eleitores descobrirem onde eles estão. Quais seus números e votarem neles. Dando-lhes condição para lutarem por uma sociedade melhor.

Os surpreendentes resultados surgirão nas colheitas dos próximos quatro anos.

Não se colhe uvas plantando-se espinheiros.

Não se tem uma cidade com decisões sábias e resultados prósperos quando se vota em candidatos sem sabedoria divina, com pouca instrução, e sem temor ao Deus Eterno.

Deus, é um Deus de bons resultados e sua Palavra nos traz ensinamentos os quais precisam ser postos em prática. Não basta ler sobre José o grande governador ou cantar que Daniel orava a Deus três vezes ao dia, sendo-lhe fiel. Deus o colocou sobre os maiorais para dirigir com sabedoria divina, em resposta às suas súplicas e vida no altar. Necessário se faz a realização de tais concursos públicos, onde somente vencerão os candidatos que tenham conhecimento e sabedoria. Boa vontade somente não é o bastante.

É preciso votar e colocar na câmara quem tiver um preparo e perfil para o cargo e não quem é amigo de fulano ou beltrano.

Eu voto, tu votas, nós votaremos, para vivermos uma nova História escrita pelos dedos de Deus através dos dedos dos eleitores conscientes e tementes a ele!

DANIEL: 25005 – Advogado, experiente nas leis e administração.

nana caperuccita
Enviado por nana caperuccita em 08/09/2012
Código do texto: T3871887
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