A DECADÊNCIA DE QUEM DESEJOU SER UM ESTADISTA.

O texto abaixo é de autoria de um cientista político, logo, não é reflexo do pensamento abstrato de um simples jovem moço de 60 anos de idade, que um dia vestiu-se de vermelho, botou no peito o broche da estrela solitária e saiu sonhando, com a certeza de que o Brasil reencontrara o Getúlio Vargas do século XXI; talvez menos, o  Kubitschek que re-construiria um novo Brasil em 8 anos de mandato... e o resultado está na mídia, para os que se interessem em estar informado do que acontece por trás dos bastidores da política brasileira. Entretanto muitos de nós temos a tendencia de vê apenas aquilo que nos é óbvio o que torna verdadeiro aquele ditado: "O Pior cego é aquele que não quer vê". Um canalha entra prá história como salvador da Pátria, tinha que ser mesmo no Brasil.

 
"A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes. A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente.
 
Dos quatros que ainda estão vivos, somente um não tem participação mais ativa na política: Sarney é o Presidente do Senado, Collor de Melo: Senador, FHC retornou a sua vida intelectual e Lula insiste em ser e dar palpites no governo Dilma, o que é mesmo Lula?.  O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos — e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse.

Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica — mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor.

No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim. (pela forma com que está intervindo nos fatos). Ele quer mesmo é ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário.

As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência.

E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador. Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: Dilma  fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; Lula permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República. (sua meta é tentar apagar as lambanças petistas que marcam seu governo como o mais corrupto da história brasileira). Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. (que o caracteriza)

A cada dia o seu auditório é menor. Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício de Salvador é o mais ilustrativo.

Foram arrebanhadas — como gado — algumas centenas de espectadores para demonstrar apoio. Ninguém estava interessado em ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam comer, o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir o ato — uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético.

O ex-presidente deveria parar de usar a coação para impor a sua vontade. É feio. Não faça isso. Veja que não pegou bem coagir:

1. Cinco partidos para assinar uma nota defendendo-o das acusações de Marcos    Valério;
2. A presidente para que fizesse uma nota oficial somente para defendê-lo de um simples artigo de jornal;
3. Ministros do STF antes do início do julgamento do mensalão. (Lula tentou manchar a honra de magistrados). Só porque os nomeou acha que era credor de fidelidade irrestrita?

O ex-presidente não quer admitir que seu tempo já passou. Não reconhece que, como tudo na vida, o encanto acaba e a vida passa. O cansaço é geral. O que ele fala, não mais se realiza. Perdeu os poderes que acreditava serem mágicos e não produto de uma sociedade despolitizada, invertebrada e de um fugaz crescimento econômico.

Claro que, para uma pessoa como Lula, com um ego inflado durante décadas por pretensos intelectuais, que o transformaram no primeiro em tudo (primeiro autêntico líder operário, líder do primeiro partido de trabalhadores etc, etc), não deve ser nada fácil cair na real. Mas, como diria um velho locutor esportivo, “não adianta chorar”. Agora suas palavras são recebidas com desdém e um sorriso irônico.

Lula foi, recentemente, chamado de deus pela então senadora Marta Suplicy. Nem na ditadura do Estado Novo alguém teve a ousadia de dizer que Getúlio Vargas era um deus. É desta forma que agem os aduladores do ex-presidente. (observação Marta Suplicy é loira, mas conseguir que Lula lhe conseguisse um cargo no primeiro escalão, para isso ela não tem nada de "LORA".

 
E ele deve adorar, não? Reforça o desprezo que sempre nutriu pela política. Pois, se é deus, para que fazer política? Neste caso, com o perdão da ousadia, se ele é deus não poderia saber das frequentes reuniões, no quarto andar do Palácio do Planalto, entre José Dirceu e Marcos Valério?

Mas, falando sério, o tempo urge, ex-presidente. Note: “ex-presidente”. Dê um tempo. Volte para São Bernardo e cumpra o que tinha prometido fazer e não fez.

Lembra? O senhor disse que não via a hora de voltar para casa, descansar e organizar no domingo um churrasco reunindo os amigos. Faça isso. Deixe de se meter em questões que não são afeitas a um ex-presidente. Dê um bom exemplo.

Pense em cuidar do seu legado, que, infelizmente para o senhor, deverá ficar maculado para sempre pelo mensalão. E lá, do alto do seu apartamento de cobertura, na Avenida Prestes Maia, poderá observar a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde sua história teve início.

E, se o senhor me permitir um conselho, comece a fazer um balanço sincero da sua vida política. Esqueça os bajuladores. Coloque de lado a empáfia, a soberba. Pense em um encontro com a verdade. Fará bem ao senhor e ao Brasil."

 
Concluindo: Onde se esperava o todo poderoso Lula perder uma votação, para um idolo nacional, morto em acidente em 94. Lula fora um classificados entre os 12 que disputariam a final na votação do SBT que apontará o maior brasileiro de todos os tempos, perdeu para Ayrton Senna de lavada! São sinais da decadência política de quem ousou querer ser considerado um Estadista Brasileiro, coisa que Getulio Vargas foi e se firma quando é um dos finalistas.

ADEUS LULA! cai  fora cara!!! agora o baralho é outro. Deixe a DILMA ser DILMA,  tire o seu pentelho do palacio, você passou, teve sua oportunidade de ser um estadista do século XXI,e deu no que deu, um título você leva, quando contarmos aos nossos netos quem foi Luis Inácio Lula da Silva: O HOMEM QUE TEVE O GOVERNO MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DE NOSSO PAÍS.


colaboração:
 
Marco Antonio Villa. Historiador e prof da Univ de São Carlos - SP
Enviado por Flamarion Costa em 28/09/2012
Reeditado em 02/05/2013
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