DECLARAÇÃO DE PRÍNCIPIOS SOBRE A TOLERÂNCIA

A UNESCO ( Organização Educacional, Científica e Cultural das Nações Unidas).

Em 1995, apresenta “Declaração de Princípios sobre a Tolerância”. Aprovada pelos Países Membros.

Trata -se de Um Acordo de Paz elaborada por lideranças e instituições, as quais desenvolvem as Relações Internacionais e sugerem estratégias pacificadoras de convivência em busca da paz mundial.

Seguiremos neste trabalho as diretrizes dessa Organização.

Explanaremos sobre a Declaração de Princípios sobre a Tolerância.

TOLERÂNCIA?

Servimo-nos das palavras explicativas do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa: Tolerância – Boa disposição dos que ouvem com paciência opiniões opostas às suas.

A tolerância é uma prática necessária, pois ela atua com apreço, aos olhos do homem, da coletividade, principalmente do ESTADO e ramificações inerentes.

A fomentação da tolerância se faz presente também no campo jurídico e político, por se tratar de uma virtude estrategista, capaz de substituir a guerra e tornar possível a paz.

A tolerância é um dever ético. Há de revelar seriedade e respeito aos direitos humanos.

Salientamos, esta Declaração é norteada pela “harmonia na diferença”.

Este Tratado se sustenta pelo conhecimento, a liberdade de pensamento e da crença, assim como, das relações comunicativas.

Ou seja, a tolerância desata grilhões, porque retira o homem do estado de passividade dando a ele o reconhecimento dos direitos universalistas de si e do outro.

A Declaração de Princípios sobre a Tolerância é também o fortalecedor das regras internacionais relacionada aos direitos do homem.

É o suporte do Estado de Direito, do Pluralismo, incluido a Multiplicidade Cultural e da Democracia.

Esta organização, vai além... ao sedimentar a tolerância com amplitude de aceitação e honradez.

Aliás, 16 de Novembro foi instituido pela UNESCO como Dia Internacional da Tolerância.

Acionamos o tripé libertário da Declaração do Princípio sobre a Tolerância:

“ Tolerância não é concessão, condescendência, indulgência”.

Partindo dessa observação é lícito supor, na prática da tolerância é intolerável a injustiça social e a renúncia das próprias convicções.

Pois fere a liberdade de escolhas, seria então inaceitável que o outro desfrute da liberdade não pertencente.

Este Acordo de Paz, oferece ao homem, liberdade das escolhas de suas opiniões arraigadas e aceitação que o outro desfrute também das mesmas regalias.

É pertinente neste contexto a implementação do clichê (Teu direito termina quando começa o Meu).