A legitimidade ilegítima.

O Brasil vive um momento delicado em sua esfera política. O poder constituído está em xeque! Os parlamentares estão batendo cabeça nos corredores do congresso nacional. Enquanto isso a Presidente Dilma Roussef, totalmente atordoada e despreparada para solucionar e executar as mudanças necessárias no cenário politico brasileiro envia uma mensagem ao mesmo congresso atabalhoado tentando jogar um balde de agua fria em uma fogueira de combustível renovável automaticamente. O pensamento o PT e os aliados estão tentando mais uma vez brincar com a inteligência e o amadurecimento politico do povo brasileiro. “Plebiscito já”. Não, a meu ver isto se faz necessário, mas não a toque de caixa! Não é isto que vai balançar o império dos desmandos, das falcatruas, dos acordos fraudulentos e ilícito de um congresso nacional desmoralizado. A classe politica brasileira está desacreditada. O povo na verdade está fazendo seu papel democrático, logo, este, tem que receber o crédito merecido. “Não há o que ser feito agora, imediatamente, a não ser uma mudança única e totalmente legítima para dar início às verdadeiras reformas.” Aprovar a lei do voto facultativo já!”

O país vai eleger um novo parlamento em 2014, uma renovação acredito eu, de 98%, porém isto tem que ser de uma forma mais radical ainda. Como mudar os políticos e os partidos políticos obrigando o povo a eleger os menos piores? O voto facultativo representaria o caos aos que não se preocupam com a realidade do povo e do seu país. Só desta forma totalmente democrática a resposta popular soará em alto e em bom som nas urnas, a resposta com os resultados das eleições darão o caminho a ser seguido para ai sim, fazer-se uma reforma politica com o anseio popular sem manipulação ou barganhas com o poder.

Logicamente isto não passa pela cabeça dos políticos brasileiros. Para a presidente, seria um gol de placa, assim, resgataria boa parte da sua legitimidade e ainda parte do respeito perdido perante seus eleitores. Criaria um ar de credibilidade, afastaria o clima de obsessão pelo poder. Somente desta forma o povo poderá exercer seu pleno poder democrático.

O segundo estágio deste mesmo pleito de 2014, ai sim, o plebiscito de sistema de governo, reforma eleitoral, tributária, educacional. Mas, teria a diferença que: Os eleitos teriam o legado de concretizar as mudanças tão necessárias para tornarmos o país mais justo, quantativamente, politicamente, de forma totalmente democrática e constitucional.

A economia do nosso país está agonizando, entrando em coma profunda. O governo não sabe e muito menos tem competência para administrar esta crise monstruosa que está vindo de forma acelerada em nossa direção. O governo hoje, não tem respaldo e nem credibilidade popular para agir, é o estopim aceso e fora de alcance para apaga-lo. Uma medida provisória radical causaria um movimento popular sem precedentes na história do nosso país. Tenho meus temores pelo que vem pela frente. O povo está saturado, cansado de ser tratado como lixo, ou melhor, entulho democrático. A população sente-se prostituída, tratada como povinho ignorante e sem voz ativa. Na verdade, o empresariado e a própria classe política fizeram uma cama de pregos para a presidente deitar neste restante de governo que lhe resta. Um verdadeiro golpe branco e hipócrita. Ela não percebeu que estava sendo conduzida à forca com seus próprios pés. O revanchismo, a sede de fazer história e sair como símbolo do progresso de uma nação foi por agua a baixo. O legado que a presidente vai levar com ela é pesado demais. O legado de um fracasso absurdo. Vai entrar para estória negra de um país verde e amarelo.

“O Brasil vive hoje uma crise de legitimidade ilegítima!”

Carlos Sant’Anna

03/07/2013

Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 03/07/2013
Código do texto: T4369908
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.