Eliminar a pobreza de um país é tarefa de todos. Cabe a nós entender o processo político, trabalhar arduamente para sustentar nossas vidas e não se esquecer de cobrar respostas dos governantes, sem deixar se enlear pela ideologia mentirosa que nos vendem e tendo assim, discernimento para substituí-los no poder, sempre que não produzirem, o que prometeram nas campanhas eleitorais e sempre que os índices econômicos e políticas aplicadas não indicarem um caminho seguro para a economia e para o país.

Alguns fundamentos são chaves para se julgar um governo e escorraçá-lo do poder. Exemplo: Se houver descontrole dos gastos públicos, se houver malversação clara dos recursos públicos por parte do governo, se houver favorecimento a grupos econômicos, se houver queda na renda das famílias, se houver falhas no controle da inflação, se houver acirramento da falta de segurança, se houver falta de crescimento econômico que fatalmente ameaçará nossos empregos, se houver descaso e compromissos quanto a educação e saúde, se houver falta de ousadia para se desenvolver o país, deve-se repensar o modelo e principalmente seus autores e substitui-los sem dó nem piedade, porque eles, uma vez no poder, não terão este sentimento para com você. Para eles, você será apenas um eleitor e um contribuinte, nada mais. Quanto mais fútil, mais cotidiano, mais tributável, melhor.

Eliminaremos a pobreza e seremos um país mais justo, à medida que os governantes emularem os ricos a investir seus capitais na produção de bens ao invés de viverem dos benefícios da renda. Baixando os juros, criando condições macroeconômicas para o progresso, controlando para que estes paguem seus impostos e com isso gerem a esperada riqueza, porém os impostos, devem estar compatíveis com o que se cobra em outros países, pois precisaremos ser competitivos para poder vender nossos produtos no mercados dos outros.
Somente assim, atingiremos escalas de produção que nos permita um continuado crescimento. Viver somente do crescimento da economia doméstica é condenar o país a altos e baixos, avanços e retrocessos, conhecidos como voo de galinha, como cunharam, a meu ver, muito bem o crescimento do governo atual. Também é preciso e importantíssimo, que o governo administre com critérios os recursos advindos do progresso, aplicando no social, na educação e na saúde, de forma honesta, sem permitir que recursos sejam desviados por seus colaboradores e apaniguados, monitorando para que as eternas negociatas que corroem o erário público e desviam dinheiro do povo pobre para os ricos, sejam coibidas de forma exemplar sem critérios políticos, mas de forma equânime e que o judiciário tenha coragem suficiente para punir os grandes de forma a dar exemplo aos pequenos e para que todos voltem a temer a justiça.

Que as obras do governo não sejam superfaturadas, sejam necessárias e que a decisão do investimento atenda o interesse público, com cunho técnico e não com viés político, para agradar amigos. O gerenciamento das ações do governo é fundamental para que os financiamentos, via BNDS, por exemplo, visem desenvolver o país, regiões e o bem estar do povo não simplesmente, existam para agradar a determinados grupos políticos que apoiam o governo, nem ao favorecimento de empresas, principalmente as multinacionais que, não precisam usar os recursos do governo para executar seus projetos, mas que os utilizam em larga escada, por possuírem tentáculos dentro do governo e também receberem a contrapartida do apoio financeiro que deram à campanha destes. O famoso toma-la-da-cá que todos conhecemos!!
O trato do dinheiro público é fator fundamental do progresso humano do país e precisa ser correto, íntegro e jamais ideológico ou eleitoreiro, somente assim priorizaremos as obras de que o país e a economia realmente precisam para continuar crescendo, como os investimentos na infraestrutura, por exemplo.

Por outro lado, os recursos já minguados do país destinados a desenvolvimento da economia, decorrentes do baixo nível de poupança que produzimos, devem ser aplicados no próprio país e não deve financiar obras, mormente em outros países, quando temos tantas carências por aqui. Principalmente as obras, sem nenhuma possibilidade de retorno, como foi feito com o porto construído em Cuba, recentemente, onde o Brasil gastou quase $1B de dólar, a fundo perdido. Ou seja, recurso dos brasileiros, jogado fora. Quantas escolas poderiam ser construídas com este dinheiro?
O discurso de que o porto beneficiará empresas brasileiras, é esdrúxulo, pois o Brasil vende pouco para aquele país quebrado economicamente, ao contrário, compra o que não precisa para ajudar os comunistas do falastrão do Castro a manter sua revolução perdida no tempo. Afinal o que temos a ver com o problema dos cubanos e seu regime? Afinal, você não elegeu a D. Dilma, para que ela fizesse obras em Cuba, ou elegeu?

Seremos enfim uma grande nação, se o nível de educação subir e assim pudermos escolher melhor nossos governantes, sem se deixar levar pelas suas bazófias, sofismas, fanfarronices e falácias, para que possamos avaliar corretamente, o caráter destes politicoides, que dominam a cena política atual e suas verdadeiras intenções. Infelizmente, estes crápulas desmedidos e exorbitantes, que tem em mente não a democracia, mas a perpetuação no poder a qualquer preço, sabem que contam com a imunidade da ignorância do povo em geral e com o beneplácito da falta de interesse de muitos jovens com relação aos rumos da política.
Não há melhor antídoto, a um político e uma forma melhor de puni-lo do que afasta-lo do poder, assim como não há, melhor forma de injetar novos ares, ideias e oxigênio na política do que promover o rodizio de partidos, embora, reconheço que no Brasil, isto fica um pouco prejudicado, pelos partidos de aluguel, formados por oportunistas, sem qualquer matiz político que vendem seu apoio, aos governantes, não importando quem assumiu o poder. São profissionais que vivem da política e não para a política. Teríamos que destaca-los do rebanho e marca-los a ferro, para que não voltem a se eleger.
Mas isto é um outro capitulo e terá que ser corrigido quando a democracia, se instalar de vez no país de forma mais clara.

Lembro aos mais afoitos, que a maior economia do mundo, tem vivido fortalecida ao longo dos últimos cem anos, como de resto sua democracia exemplar, através de um processo que permite, a continuada rotação de poder entre democratas, mais modernizantes e com visão mais social e os republicanos, mais conservadores, porém mais focados no crescimento.

Se compararmos qualquer índice social dos dois países, estaremos em clara desvantagem: O IDH, (Índice de Desenvolvimento humano), GINI, (índice de dist de renda), Renda per Capita etc, Em qualquer índice que se considerar, os americanos ainda levam uma grande vantagem em relação ao nosso país. Digo isto, não com sentido de afrontar os que não gostam da sociedade americana e julgam que sua opulência foi conquistada com a truculência do capitalismo, respeito a opinião de todos, mas apenas falo com o intuito de ilustrar, a importância que um sistema político, mais limpo, uma democracia mais próxima do ideal com mais respeito aos cidadãos e a coisa pública, que o nosso sistema político, pode produzir de benefícios ao longo do tempo para o pais e a sua população.

Em outras palavras, os pobres de lá ainda vivem, bem melhores que os daqui e boa parte disso, se deve a conduta dos políticos daquele país. Não olvidem isso e nem fiquem tentado achar pelos em ovos porque não existem. Ninguém influencia mais o destino de um país do que seus políticos, por isso, se interesse pelo assunto, antes que os que estão aí, afundem nossos sonhos e se tornem uma casta de novos bilionários, que somados aos atualmente ricos, viverão protegidos pela lei que criaram, com toda pompa e luxo, enquanto a população se afundará em dívidas e problemas no intuito de servi-los, sem saber que os sevem. Este parece ser o verdadeiro sonho destes pervertidos.
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 02/02/2014
Reeditado em 02/02/2014
Código do texto: T4674972
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