Uma passadena na consciencia do poder

Quando nós achamos que já vimos de tudo, vemos que estamos totalmente enganados. Não éramos para nos sentir surpresos, mas não estamos, vemo-nos realmente combalidos e desesperançosos. Não pelo simples fato de mais um escândalo, não, mas pela omissão e a falta de compostura ética e moral dos responsáveis pelo sistema, os que são obrigados pela lei a fiscalizar, como TCU, Receita Federal, a própria empresa. Não vamos falar dos ministros, auditores, governos, estes não importa qual e em que época. A cumplicidade e a omissão são crimes que deveriam ter penas mais severas para “os sombras” do que propriamente os criminosos executores. São três vezes mais do que os próprios, e olha que não são poucos. Mas, chega de mesmísmo, é chato, não causa o efeito desejado e o leitor acaba por ignorar-me, afinal, não consigo um furo de reportagem!

Temos consciência que este ano é tão quente quanto foi o início com aquele verão escaldante. Sabemos do pleito eleitoral, da copa, de todas as estapafúrdias que virão pela frente. Será que: Alguns de nós ou todos hão de ficar contando, “Boizinho”, o resto do ano?

Eu não vejo esta eleição com bons olhos. Não acredito no processo eleitoral brasileiro, na política eleitoral, nas regras, na forma, na transparência do processo. Um país continental não pode ter um sistema de governo e um processo eleitoral tão arcaico. O Brasil tem que tornar o voto facultativo!

- E o voto de cabresto dos coronéis de cacau? Estes ainda circulam nas veias dos políticos e governantes brasileiro em pleno século XXI.

- Propaganda eleitoral gratuita na televisão?

É indecoroso!

- Coligações mentirosas, fascínoras para ganhar tempo de falar asneiras na televisão e fazer o eleitor de idiota mais uma vez!

- Juntar as caixinhas cheias de Euros para facilitar a compra de votos e silencio dos que podem comprometer a dignidade suposta dos candidatos fiéis a ditadura da corrupção governamental. Da extorsão do povo com a carga tributária agiotando e escarnado o trabalhador?

- Não, não gosto deste ano de 2014 e não gosto do que pode vir pela frente. Não creio que a eleição mude o quadro caótico que vive o país. Não suporto o poderoso “Manteiga”, perdão, Mantega, o Adolfo Hitler da economia nacional. O intocável poderoso chefão.

Não poupar-me-ei das minhas próprias criticas. Sei que não sou político, não seria nunca! Não tenho estomago de avestruz! Sou apenas um brasileiro simplório e pobre que como tantos outros lutam para sobreviver. Mas, não considero-me burro. Inocente e sonhador sim. Arrependo-me de ter estudado um pouquinho, os burros e analfabetos alienados são mais felizes.

Uma Passadena em retrospecto a toda as falcatruas e roubalheira que convivemos e conviveremos infinitamente, faz-me pensar, e cheira mal meus pensamentos. Faço do meu fuzil minha caneta, as balas, às palavras e sentimentos que lanço ao ar como forma de alerta ao que nos reserva o amanhã.

Não obstante, a dor de ser brasileiro, de amar este país e assisti-lo sendo degustado por alguns milhares de abutrez, ou urubus, como quiserem.

Só que estes milhares se alimentam do que existe de melhor e mais importante a uma nação. O respeito digno de um país sério e justo para com seus filhos.

É como certas mães e pais que matam seus filhos, os jogam na rua, ou os vendem para serem sacrificados e ganhar dinheiro com a distribuição dos seus órgãos.

Por outro lado, vemos um país em pleno desejo de desenvolvimento, com pessoas sérias que passam a vida inteira travada pela burocracia proposital da concentração de recursos para alimentar a corrupção que só gera desgraça e miséria.

Obras superfaturadas, enriquecimentos ilícitos claros e cristalinos.

A bem da verdade, o bem se alimenta do mal para sobreviver, assim sendo o bem alia-se ao mal e passa a não mais existir. Torna-se o meio bonzinho ou o menos pior. Este, hoje em dia é nosso dilema. Votar no menos pior.

Isto na verdade não existe. Não existe Pupilos sem um Mentor. Afinal, não custa muita coisa:

“Dê uma passadena na consciência do poder e depois pense mais uma vez antes de eleger um digno representante do seu poder.”

Carlos Sant’ Anna

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Carlos Sant’ Anna: Carlos.santanna@rocketmail.com

Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 11/05/2014
Reeditado em 11/05/2014
Código do texto: T4803024
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