"Para tudo há um limite" - parte II
Ainda sobre o nosso artigo que leva o título acima,
lemos, em alguns sites noticiosos de ontem, alguns comentários sobre
o mesmo tema. E é sobre ele que nos debruçamos para as reflexões a
seguir...
O governador da Bahia, o judeu Jacques Wagner,
declarou (a respeito das manifestações ofensivas contra a presidente
Dilma).
"Tais manifestações não partiram do povo, mas
sim, da elite".
Ora, ora...e a elite não é composta pelo povo...
mais abastado, mas que não deixa de ser povo ?
Foi o povo, sim, governador : Aquele povo que se sentiu enganado e para o qual seu partido virou as costas. Não fosse
assim, por que ele - o povo- iria viraria as costas e ofenderia tão gros-
seiramente a presidente, que representa o PT ?
Em meio às manifestações de junho do ano pas-
sado, ela, em cadeia de rádio e televisão, prometeu tudo ao povo. O
que, dessas promessas, até o momento, foi cumprido ?
Ademais, ao proferir tais palavras, o governa-
dor (que é mais um do PT a se especializar em prometer e não cumprir -
vide o caso da URV do funcionalismo) incorre em outras falhas :
Se ele diz que quem estava no estádio não era
o povo, mas a elite, ele vem a confirmar o mote das manifestações de
repúdio à Copa : Ela não trouxe benefícios para o POVÃO, já que nem
mesmo ele (o povão) tem condições de pagar o elevado preço do in-
gresso.
Além do mais, ainda com tal afirmação, ele, de
uma certa forma, desdiz o alardeado pelo PT : que o governo desse
partido tirou da pobreza (neste caso, promoveu-a à classe média) mais
de 30 milhões de brasileiros. E, se tal parte do povo foi (supostamen-
te) promovida à classe média, deveria ter condições para pagar um
ingresso para o jogo.
Ainda a respeito daquele coro ofensivo contra
si entoado durante o jogo do Brasil, a presidenta teria declarado, em
outras palavras, que "não estava nem aí para tais manifestações" e
que elas não conseguiriam abalá-la...
Achamos que não é bem assim...ou pelo menos
não deveria ser. Alguém QUE REPRESENTA A AUTORIDADE MÁXIMA DE
UM PAÍS, aspirante a um novo mandato (Deus não haverá de permi-
tir !), ser ofendida de tal forma é um mau sinal : Assim tão desmorali-
zada ante a (parte de) opinião pública, no caso de conseguir um novo
mandato (batamos na madeira CEM vezes !), como ela faria, já no
curso de sua administração, quando fosse inaugurar obras (aliás, o que
tem de obras INCONCLUSAS inauguradas por ela, não está no gibi...),
tendo que se esconder da plateia, na hora do discurso...
Pois é...