CEM ANOS DA 1a. GRANDE GUERRA MUNDIAL

CEM ANOS DA 1ª. GRANDE GUERRA

Dia vinte e oito de julho deste ano de 2014 faz cem anos do começo da chamada 1ª. Grande Guerra.

Nessa guerra de triste memória como de triste memória são todas as guerras, pois, tal ato de agressão e morte contra a vida faz do ser humano a criatura das criaturas mais vil e desprezível, porquanto dotado de inteligência.

Se o homem usasse sua verdadeira inteligência resolveria todos os conflitos não com a agressão, mas, com palavras e o bom senso. Nem falo no amor, porque onde há amor não existe o ódio, e onde não existe o ódio não pode haverá guerra. Falo apenas de bom senso, de humanidade. Bastaria que nos despíssemos da armadura opressiva do orgulho e vestíssemos a diáfana veste da humildade.

Nessa guerra, mais de setenta milhões de militares foram imobilizados em uma das maiores guerras da história. Da Europa sessenta milhões. Mais de nove milhões de combatentes foram mortos. E mais de quinze milhões de feridos e muitos inutilizados para sempre. Em grande parte por causa dos avanços tecnológicos que determinaram um crescimento enorme na letalidade de armas, mas sem melhorias tecnológicas em proteção ou mobilidade. Foi o sexto conflito mais letal na história da humanidade.

-Teve por desfecho, a Vitória dos Aliados e Fim do Império Alemão, Russo, Otomano e Austro-Húngaro.

-Criação de novos países na Europa e no Oriente Médio.

-Transferências das colônias alemãs e das regiões do antigo Império Otomano para outras potências.

- Criação da Sociedade das Nações.

Nenhuma outra guerra mudou o mapa da Europa de forma tão dramática. Vinte e um ano depois estalou novamente outra guerra, a chamada Segunda Grande Guerra, esta ainda mais abrangente com cinquenta a mais de setenta milhões de mortes. Novamente a estupidez humana se autoflagelava, pode-se dizer que mal cicatrizavam as feridas da primeira, novamente o mundo entrava em conflito letal.

Enfim, as guerras se sucedem por todo o lado e hoje em especial no Oriente Médio. Fala-se de paz e pratica-se a guerra. Os envolvidos cada qual à sua maneira pensam de maneiras diferentes. E assim caminha a pobre e doente humanidade, doente física e espiritualmente. Esta mesma humanidade antes incivilizada, pensam muitos. Mas hoje em pleno século vinte e um o que somos nós? Brucutus igualmente incivilizados, idiotas à 3ª. potência, não digo mais elevada porque este nosso mundinho já está a rebentar pelas bordas.

A vida humana é tão fugaz, que em termos de tempo poderíamos dizer é um dia para nascer outro dia para morrer e, ainda assim, esses senhores da guerra teimam encurtá-la ainda mais, dá para entender? Eu pelo menos não consigo, talvez seja eu um anátema, um anacrônico, talvez seja isso... E para encerrar, proponho dois pensamentos de dois seres humanos, com certeza iluminados:

“O bem comum da sociedade, que será sempre o novo nome da justiça, não se pode obter pela violência, pois a violência destrói tudo o que pretende criar(...) Papa João Paulo II”.

“Sabe-se que existem dois modos de combater: um com as leis, outro com a força. O primeiro é próprio dos homens, o segundo dos animais. Maquiavel”.

Eduardo de Almeida Farias
Enviado por Eduardo de Almeida Farias em 29/07/2014
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