Os desígnios divinos são inelutáveis (ou : quando uma tragédia faz justiça...)
O Brasil inteiro assistiu com desapontamento a
injustiça, por parte da justiça (eleitoral), praticada contra a tentativa
de registro do partido criado por Marina para concorrer nas eleições
de outubro deste ano.
Partidos de muito menor expressividade (PROS,
SDS, etc) conseguiram, QUASE SEM OBSTÁCULO, autorização para se-
rem oficializados como partidos.
A fiscalização aplicada para o registro de Marina,
no nosso entendimento, extrapolou todos os limites do aceitável : mi-
lhares de assinaturas colhidas Brasil afora, apoiando a criação do
partido de Marina foram desconsideradas sob as mais diversas justifica-
tivas. E, salvo engano, esse mesmo rigor (conferência de cada assina-
tura aposta para registro de outros partidos) não foi aplicado nos de-
mais processos de registro partidário.
Resultado : Marina, por não preencher tal re-
quisito eleitora, ficou inelegível pelo seu pretenso partido. Teve, como
alternativa, que se acomodar noutra agremiação partidária : o PSB,
do Eduardo Campos e, a seguir, alçada à condição de vice na chapa
encabeçada por ele.
Sem querermos ser levianos, mas - pelas
repetidas falcatruas partidas das hostes governistas QUE TEMIAM
UMA CANDIDATURA DE MARINA, que poderia tirar muitos votos da
Dilma - tudo leva a crer que há um dedo do PT nesse não registro
do partido da Marina.
Mas, Deus, que não compactua com coisas
erradas - em sua insondável sabedoria, muitas das quais jamais compreendidas por nós, mortais - resolveu premiar Marina com seu
retorno à candidatura como cabeça de chapa. Porém, fê-lo de uma
forma incompreensível por nós : através do trágico acidente aéreo
que vitimou o Eduardo Campos.
MARINA VOLTA À RIBALTA, PT !
Apesar de, por opção ideológica, não vo-
tarmos na Marina, mas nem por isso podemos deixar de regozijarmos
vendo Marina voltar DE CABEÇA ERGUIDA e com amplas condições de
DAR MUITO TRABALHO ÀS HOSTES GOVERNISTAS, na tentativa de
emplacar (SALVE-NOS, SENHOR !) mais uma vez a atual presidentAAA.
Só falta algo para a justiça se fazer comple-
ta.
E nós, eleitores conscientes e esclarecidos,
sabemos que "algo" é esse...aPTidão gerencial não nasceu para todos...
ou TODAAAAAAS...
É isso, Marina : se nosso candidato não for
vitorioso, torcemos por você !