" No caso de derrota nossa, "eles" não sabem do que somos capazes..."
Sabem quem - segundo o noticiado em sites espe-
cíficos nos dias que precederam a eleição presidencial - fez tal declaração acima ?
Ninguém mais, ninguém menos que o ex-presiden-
te anterior a Dilma, num dos comícios no Nordeste (parece que foi
em uma das cidades de Pernambuco).
Teria, pelo menos de longe, tal declaração algum resquício de tom amistoso ? Decididamente, não (deve-se enten-
der nela mais uma ameaça de que, se o Aécio tivesse vencido, iria ser um inferno a sua gestão, diante da sequência de fatos que iriam ser criados pelo PT para dificultar a sua eventual gestão ).
Por isso - longe de se tratar de vingança - temos de concordar pelo menos parcialmente com a declaração do candidato a vice na chapa do Aécio, para quem o PT não deve esperar apoio irrestrito do PSDB nessa nova gestão Dilma. Ao contrário, deve, sim, esperar uma oposição forte, mas justa, pelo menos naquilo em que couber oposição (óbvio que não se incluiriam os projetos que tivessem intuito claro de favorecer a sociedade como um todo).
É, portanto, de causar estranheza essa convo-
cação da outra vez presidenta para que OS ADVERSÁRIOS SE UNAM
AO PROJETO DO PT. Será que a recíproca seria verdadeira, se o Aé-
cio tivesse ganhado ? A resposta está na declaração atribuída ao
ex-presidente anterior a Dilma, que está contida no título desta pu-
blicação.