"A recíproca tem de ser verdadeira", prefeito ACM Neto...

Antes de tudo, faz-se mister esclarecer que vota-

mos nesse prefeito e - apesar de alguns probleminhas administrativos/

operacionais, como o que é objeto desta publicação - até o momento

não nos arrependemos de tal decisão (ter votado nele).

Recentemente, foi aprovada um Decreto municipal

(ou algo similar), através do qual seria punido com multas crescentes

quem fosse flagrado :

1 - Fazendo xixi nas ruas;

2 -Jogando (qualquer tipo de) lixo nas ruas.

Duas medidas, a priori, merecedoras de apoio po-

pular, desde que...

a) Para o problema 1 acima, a prefeitura espalhasse pela cidade QUANTIDADE NECESSÁRIA de sanitários químicos e - tão ou mais importante - que esses equipamentos fossem higienizados pelo menos uma vez por dia (há poucos dias - parece que já nos referimos a esse assunto numa outra publicação no Recanto das Letras), quase vomitamos ao entrar num desses sanitários localizados próximo à Igreja do Bonfim : parece que o mesmo não recebia a visita de um funcionário de limpeza há mais de uma semana : fezes na tampa do vaso; piso cheio de resto de jornal (improvisado de papel higiênico) sujo e umedecido com urina, o piso todo molhado...de urina, uma fedentina de provocar até desmaio, enfim...UM TERROR !

A manter-se assim, Sr. Prefeito, QUEM PRECISA SER MULTADO É A

PREFEITURA e não, o cidadão que se vê obrigado a usar esse (?) sa-

nitário que lhe tem sido disponibilizado.

b) Para o problema 2 (jogar lixo na rua ou colocá-lo na porta das re-

sidências fora do horário) : também seríamos favoráveis à aplicação

da multa, DESDE QUE O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA LIMPEZA PÚBLICA

DA PREFEITURA CUMPRISSE B E M A SUA RESPONSABILIDADE.

Enquanto houver a irregularidade na coleta de lixo (na rua em que mo-

ro, chega a ficar 3 dias com lixo acumulado, sem que a coleta ocorra),

QUEM PRECISA SER PUNIDO COM PESADAS MULTAS É A PREFEITURA,

uma vez que já pagamos a ela o tributo pela coleta de lixo.

É como adiantamos no título : "a recíproca tem

que ser verdadeira, ou, vulgarizando o caso,

"O pau que dá prá Chico tem que dar para Fran-

cisco"...