"Precisamos VENDER esperança (ao povo brasileiro)..."
No encontro que manteve nessa segunda-feira com a presidente, segundo postagem da mídia (não nos recordamos se em A FOLHA DE S.PAULO, O ESTADÃO ou A REVISTA VEJA), na presença do ministro Levy, o autor da recente afirmação "O PT ESTÁ NO VOLU-ME MORTO - e aí a lama começa a ficar mais visível -), na condição
de GURU do partido, recomendou a esse ministro e à presidente que o governo precisava VENDER ESPERANÇA à nação, para o período pós-ajuste fiscal e tentar se afastar dessa agenda negativa (referia-se aos desdobramentos da Operação Lava-Jato que, a cada dia, mais e mais
aperta o nó).
Há um detalhe nessa proposta do qual "meu
idolatrado senhor" ainda não se deu conta : depois do estelionato e-
leitoral durante a campanha da recente eleição presidencial - que ele
próprio confirmou - (em que ao povo FOI VENDIDO O SONHO de que o Brasil era, naquele momento, e continuaria sendo o paraíso desejado por todos), falta "uma cosita" simples chamada C R E D I B I L I D A -D E .
Quem, no Brasil, em sã consciência, depois de ter sido tão vilmente enganado, irá acreditar em novas promessas (ago-
ra) de um porvir auspicioso ? É aquela batida, mas sempre oportuna, sabedoria dos antigos : "mentiu uma vez, irá mentir sempre".
(Detalhe de tal encontro : o mesmo autor de
"estamos no volume morto" era só elogios ao ministro Levy e ao seu
plano de ajuste fiscal. Há que se destacar que, há uns quinze dias, esse mesmo senhor, além de tecer pesadas críticas à presidente, ins-tigava - com suas pesadas críticas - os correligionários a se insurgi- rem contra esse ajuste fiscal. Que crédito pode merecer uma pessoa desse quilate, que, uma hora,se posiciona contrariamente a um deter- minado tema e, pouco depois, mostra-se totalmente favorável a ele?
Decididamente, isso não é postura de alguém
confiável...ou equilibrado)...
Em resumo, entre a Dilma - com todos os defei-
tos que possa ter - e esse senhor, mesmo sendo antipetista convicto, mas se a disputa disponível fosse essa, não titubearíamos em optar por ela.